Novo serviço vai apoiar desenvolvimento de mentalidade empreendedora

Com o propósito de ajudar a desenvolver uma mentalidade empreendedora nas pessoas e nas instituições, a especialista em inovação Gabriela Ferreira lança nesta terça-feira (09) o seu novo desafio: a GF Design de Conexões.

A empresa chega com um posicionamento inédito, que envolve um novo conceito sobre desenho de atuação profissional e de negócio, mais alinhado às necessidades do mercado atual. “Design de conexões significa conectar as habilidades, competências, características e propósitos das pessoas com as oportunidades que existem no ambiente”, explica.

O momento de criação deste modelo de negócio é interessante. Todos os caminhos atuais do mercado de trabalho levam para o empreendedorismo. Tanto para jovens recém-formados como para pessoas que planejam ou precisam dar uma guinada na sua carreira, a orientação costuma ser a mesma: crie a sua própria empresa.

Mas, na prática, não é nada simples tirar esses projetos do papel e se colocar diante da concorrência e de um futuro de profissões que ainda não existem e outras que vão deixar de existir. Sem falar da importância de alinhar tudo isso com um propósito de vida. “Meu papel é orientar esse processo de modelagem de atuação profissional conectado com o mercado, auxiliando as pessoas a desenvolverem uma mentalidade empreendedora, em que a profissão é vista como um negócio, onde se empreende tempo e energia em algo que se acredita”, conta Gabriela.

A GF Design de Conexões utiliza conhecimentos de diferentes áreas (exatas, biológicas, sociais aplicadas), de inovação, visão sistêmica, trajetória intraempreendedora e experiência de gestão para auxiliar profissionais e empresas.

Para os clientes individuais, são cerca de oito sessões de mentoria, em que características importantes para o empreendedorismo são trabalhadas, como a propensão ao risco, tolerância ao erro, curiosidade e proatividade. Além disso, o trabalho passa por ajudar o indivíduo a identificar qual o seu perfil predominante: empreendedor, gestor ou operador.

O mais importante para cada pessoa, comenta Gabriela, é aprender a fazer esse processo, internalizando esse conhecimento e podendo replicá-lo em diversas situações que surgirem. “O foco é ajudar no desenvolvimento da mentalidade empreendedora para que a pessoa possa empreender na sua vida e também do ponto de vista profissional. Empreender é mais do que ter uma empresa, é poder aplicar essa mentalidade nas nossas atividades, mesmo que seja dentro de uma instituição onde já trabalhamos, enxergando isso como um negócio”, explica a gestora.

Um dos aspectos que deve fazer parte deste trabalho é trabalhar a capacidade de pensar no impacto positivo dos negócios. “O conceito do impacto social e da economia circular serão o pano de fundo deste trabalho de mentoria. São temas que estão no meu mindset e que, mais do que uma tendência de mercado, são uma questão de sobrevivência das empresas e do mundo”, acrescenta.

O mesmo trabalho, porém com abordagens diferenciadas, está sendo realizado com o mercado corporativo. Gabriela observa que existem diversas empresas que desejam se reinventar para inovar no modelo startup, alinhadas com a nova economia, desenvolvendo o intraempreendedorismo para atingir melhores resultados. Elas também precisam identificar seus recursos e conectá-los com o cenário do futuro.

A gestora conhece essas demandas de perto. São mais de 15 anos dedicados à inovação e ao empreendedorismo. Atualmente, é a Líder de Impacto Social do Tecnopuc, professora das disciplinas de Empreendedorismo da PUCRS e diretora técnica da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec). Foi a idealizadora da Rede InovaPUC e diretora de Desenvolvimento e Inovação da universidade. Para se dedicar à GF Design de Conexões, diminuiu a carga horária na instituição. “Senti que é a minha hora de empreender nesse tema de forma diferente e de uma maneira que eu possa contribuir mais para o próprio ecossistema”, aposta.