Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Mercado Digital

- Publicada em 01 de Agosto de 2018 às 22:48

TI segue lenta nas exportações


JOSEP LAGO/AFP/JC
Entra ano e sai ano, e o número de empresas de TI brasileiras exportadoras se mantém estável - cerca de 20%. Das que se internacionalizam, 75% o fazem pelo relacionamento com as clientes multinacionais, que contratam o serviço, gostam e acabam levando o fornecedor para outras unidades. Ao mesmo tempo em que isso atesta a competência dos players nacionais, também acaba apontando para uma limitação de horizonte.
Entra ano e sai ano, e o número de empresas de TI brasileiras exportadoras se mantém estável - cerca de 20%. Das que se internacionalizam, 75% o fazem pelo relacionamento com as clientes multinacionais, que contratam o serviço, gostam e acabam levando o fornecedor para outras unidades. Ao mesmo tempo em que isso atesta a competência dos players nacionais, também acaba apontando para uma limitação de horizonte.
"Como estratégia de país, está muito errado, pois o número de multinacionais é pequeno. Nunca teremos uma participação relevante a nível internacional seguindo esse caminho", lamenta o diretor adjunto de Comunicação da Assespro Nacional e vice-presidente da Federação Ibero-Americana das Entidades de Tecnologia da Informação (Aleti), Roberto Mayer.
Para ele, falta uma política pública para incentivar essa prática. Na América Latina, em média, metade das empresas de TI é exportadora. Isso inclui desde países menores e com pouco mercado interno para explorar, como Uruguai e Costa Rica, até os maiores, como Argentina e Colômbia. "Se pensamos que o mundo está globalizado, essa postura das nossas empresas preocupa. É uma fragilidade que precisa ser trabalhada", sugere Mayer. Todos os anos, as duas entidades realizam o Censo do Setor de TIC - o divulgado nesta semana aponta que, apesar de o número de players vendendo fora do País não ter aumentado, aquelas que já estão abertas a essa estratégia intensificaram os volumes. Mas ainda é pouco.
Crescimento
Setor transversal da economia, a TI costuma crescer mesmo na crise - em média, entre 8% e 10% acima do PIB. Para 2018, a perspectiva é de uma retomada leve. O Censo mostra que cerca de 40% das 500 empresas ouvidas, de 19 países, atuam no mercado desde os anos de 1991 a 2000. Do total, 46%, são de pequeno a médio porte, e faturam de R$ 540 mil a R$ 5,4 milhões ao ano.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO