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Mercado Digital

- Publicada em 04 de Julho de 2018 às 22:41

Influencers de que mesmo?

Para Paz, é necessário buscar questões como autoridade, relevância e engajamento

Para Paz, é necessário buscar questões como autoridade, relevância e engajamento


/ARQUIVO PESSOAL/DIVULGAÇÃO/JC
As empresas estão sempre atrás de números, e isso é uma verdade irrefutável também nas redes sociais. Quanto mais seguidores reúnem, os artistas e desconhecidos reforçam a sua posição de digital influencers e mais atenção e dinheiro recebem das empresas interessadas em se vincular a grandes audiências. Mas, apesar desse ser um movimento natural da comunicação, está longe de ser indolor. Que o digam as marcas que apoiavam o youtuber Júlio Cocielo, que depois de ter feito uma piada racista com o jogador francês Mbappé no sábado passado, passou a ver a sua reputação ir para a lona, arranhando junto a imagem da grandes marcas. Uma simples pesquisa mais apurada do time de marketing das companhias poderia ter funcionado como uma alerta, pois o jovem tem um histórico de tweets racistas. Mas, acabou passando. O assunto está em efervescência nesta semana, mas não podemos esquecer que, assim como o Cocielo, muitos outros digital influencers andam por aí desferindo piadas sem graça e preconceituosas - uma pena para quem faz um trabalho correto. Os consumidores não perdoam mais esse tipo de atitude, e cobram diretamente das marcas por estarem apoiando pessoas capazes de posturas condenáveis.
As empresas estão sempre atrás de números, e isso é uma verdade irrefutável também nas redes sociais. Quanto mais seguidores reúnem, os artistas e desconhecidos reforçam a sua posição de digital influencers e mais atenção e dinheiro recebem das empresas interessadas em se vincular a grandes audiências. Mas, apesar desse ser um movimento natural da comunicação, está longe de ser indolor. Que o digam as marcas que apoiavam o youtuber Júlio Cocielo, que depois de ter feito uma piada racista com o jogador francês Mbappé no sábado passado, passou a ver a sua reputação ir para a lona, arranhando junto a imagem da grandes marcas. Uma simples pesquisa mais apurada do time de marketing das companhias poderia ter funcionado como uma alerta, pois o jovem tem um histórico de tweets racistas. Mas, acabou passando. O assunto está em efervescência nesta semana, mas não podemos esquecer que, assim como o Cocielo, muitos outros digital influencers andam por aí desferindo piadas sem graça e preconceituosas - uma pena para quem faz um trabalho correto. Os consumidores não perdoam mais esse tipo de atitude, e cobram diretamente das marcas por estarem apoiando pessoas capazes de posturas condenáveis.
Cesar Paz, empreendedor de diversas empresas do mundo da comunicação digital, comenta que os gestores de marca sempre tiveram poder e controle sobre processo de comunicação, mas isso não existe mais. O contexto hoje em dia é de risco, e isso deve envolver a aproximação com os influenciadores. "A estratégia de trabalhar com os influenciadores deve fazer parte da atuação de qualquer gestor atualizado sobre comunicação de marca. A grande questão é, na execução, buscar profissionais e empresas que entendam do assunto", sugere. Outra dica para as corporações é entender a proposta da sua própria marca antes de pensar nos influenciadores. Enquanto mirarem apenas números, e não procurarem pessoas com valores mais humanos, com uma visão mais moderna de mundo, frituras de marcas continuarão acontecendo. Popularidade não é tudo.
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