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- Publicada em 07 de Fevereiro de 2020 às 03:00

Pippi da Motta e os Cooks de Porto Alegre

Pippi foi um dos principais presidentes do Grêmio Náutico União

Pippi foi um dos principais presidentes do Grêmio Náutico União


REPRODUÇÃO/DIVULGAÇÃO/JC
Carlos Alberto Pippi da Motta, filho da querida Dona Alida Pippi da Motta, que durante quase 100 anos distribuiu alegrias e delícias culinárias, nasceu em Porto Alegre e foi um bem-sucedido empresário e engenheiro civil. Construiu obras belas e úteis para a cidade e seus habitantes. Pippi foi um dos principais presidentes do Grêmio Náutico União, há décadas se dedica à culinária e às confrarias e já lançou 14 livros sobre receitas, Cooks e culinária de nosso Estado.
Carlos Alberto Pippi da Motta, filho da querida Dona Alida Pippi da Motta, que durante quase 100 anos distribuiu alegrias e delícias culinárias, nasceu em Porto Alegre e foi um bem-sucedido empresário e engenheiro civil. Construiu obras belas e úteis para a cidade e seus habitantes. Pippi foi um dos principais presidentes do Grêmio Náutico União, há décadas se dedica à culinária e às confrarias e já lançou 14 livros sobre receitas, Cooks e culinária de nosso Estado.
Os Cooks (Confrarias, 134 páginas, [email protected]) é a obra mais recente de Pippi e homenageia a mãe, Dona Alida, contando sobre as muitas confrarias de gastronomia de Porto Alegre e apresentando saborosas receitas dos Cooks: Aldo Cairuga Pinheiro, Alexandre Makariewicz, Dante Arioli, Emir Parisotto , Francisco Miguel Schmidth, José Naja Neme da Silva, Luiz Carlos Caporal, Newton Kalil, Ronaldo Breno Petzhold e outros.
O livro tem apresentações de Pippi, Saul Júnior, Flávio Del Mese, Ivan Mattos, César Krob, Clarice Ledur, Thamara da Costa Pereira, Gláucia Pereira e Maria Teresa Schaan Pessano. A obra fala das confrarias Bon Gourmet (a mais antiga, de 1976), do União Cooks, da Construção, Sinduscon no Fogão, Cooks da Saba, do Punta Araçá, dos Ilheiros do GNU, União Beer e do programa Gourmets na TV da RDV TV.
Dezenas de gostosas receitas dos Cooks estão nas páginas da obra, com lindas fotos em cores. Dá vontade de comer as páginas com as fotos de filés, bacalhaus, massas, sobremesas, camarões e cortes de ovelha, mas é melhor e mais saudável comprar os ingredientes e elaborar os pratos. Esse livro é mais uma generosidade de Pippi da Motta, que já promete uma próxima obra, sobre os 25 anos da legendária Confraria União Cooks, da qual ele foi um dos fundadores.
Como escreveu Ivan Mattos, jornalista e colunista do Jornal do Comércio, as caçarolas, o fogão e a cozinha, antes espaço e propriedade das rainhas dos lares, hoje é também deles. Lugar de homem é na cozinha. De mulher também, vendo os amados elaborando finos manjares....

A propósito...

Mesmo no meio desse louco Fla-Flu de costumes, político, econômico, ideológico, futebolístico, de costumes e tudo mais, acho que ainda dá para cultivar alguma delicadeza, alguma educação, alguma democracia e algum respeito pelos outros e pensar que depois do jogo de xadrez, o rei, a rainha, os bispos, os cavalos, as torres e os peões vão todos para a mesma caixa. Quem sabe na era das comunicações a gente tenta se entender, comunicar coisas boas e positivas e usar os meios de informação para o bem. Espero que meus queridos leitores concordem comigo e não me estressem. Quanto aos que não concordam, entendo e aceito suas opiniões e ações equivocadas e aguardo que mudem. (Jaime Cimenti)

Comunicação

-Tu anda quieto, quase não fala no bar, nas redes sociais. Tá dando uma de isentão, agora?
- Temos duas orelhas, uma boca. Melhor ouvir mais que falar. Em boca fechada não entra mosca.
- Sim, mas quem não se comunica se trumbica, pira, fica doido com cara de frade de pedra. Tem que botar para fora.
- Pode ser, até. E é melhor ouvir certas coisas que estão falando aí que ser surdo. Tá complicado. Milhões de presidentes, ministros, professores e técnicos de futebol garganteando alto, ao mesmo tempo. Cansa. Melhor falar lugares-comuns, piadas, contar histórias engraçadas, curtir um silêncio cômodo com os amigos e a família.
- Mas cara, não dá para ficar fora da economia, da política e dos costumes. Tem que marcar posição, opinar. Se omitir é ruim, não dá para ficar morno.
- Minha posição é meio-de-campo, jogo de meia cancha. Nada de ponta esquerda ou direita extremada. Busca do equilíbrio, verdade tá no meio, tipo grego. Não gosto de totalitário de direita, de esquerda e nem de centro. Pensando bem, como diz a canção, não sou candidato a nada e meu negócio é madrugada.
- Meio utópico. E o governo, não vai me dizer que tu és contra? Ele foi eleito legitimamente. Tem que respeitar. Tá acontecendo um monte de coisas.
- Prefiro utopia que distopia. No fundo, democracia é tu fazeres o que eu quero e ditadura é eu te obedecer. Complicado. Governo eleito, democracia, oposição, direitos de minorias, democracia não é fácil, nunca foi, nem será. É o regime menos ruim, é o que temos para hoje. No fim vai dar certo, se não deu é porque não chegou no fim, como disse o outro. Saiu uma pesquisa aí dizendo que em dezenas de democracias pelo mundo a coisa não andou.
- Bom, mas aí tem que ver o sistema econômico. Na China é socialismo na política e economia de mercado. Vamos ver no que vai dar.
- Países nórdicos, Canadá, Nova Zelândia, Japão e Austrália são casos a estudar. É onde as coisas estão menos piores, onde os humanos, animais vestidos (sem querer ofender os nobres animais) se entendem melhorzinho.
- É verdade, esse negócio de esquerda, direita, volver e não volver e não sei mais o quê está meio passado. Melhor andar para a frente.
- O Sartre dizia que o inferno são os outros. Uns dizem que o inferno somos nós mesmos. De repente o inferno é o que está entre nós, tantas vezes. De repente nosso inferno pós-moderno é esse excesso de comunicação, de sons, imagens, palavras, ruídos e cacofonias. Essa intoxicação digital não está fácil.
- Uns aí largam o celular, o computador e os tablets por um dia inteiro, para ver se limpam o cabeçote e curtem as ricas e profundas simplicidades do mundo e da vida real.
- É bom, mas imagina se alguém morre, se algum amigo ou parente está envolvido em acidente ou tragédia. Melhor o cara ficar desconectado, mas, tipo assim, meio conectado.
- Isso, desconectado e meio conectado. De olho em alguma coisa inadiável. É o jeito. Agora, vamos combinar: casas sem rádio, aparelho de tevê, telefone e outras geringonças eram mais aconchegantes. Quem queria se conectar ficava na janela ou ia na pracinha. Dona Semíramis, olhos e ouvidos espertos, sempre atenta na janela, liderava a rede social, sem instrumentos. Era nosso Jornal Nacional, mas com mais neutralidade, parece.

Lançamentos

  • Geometrias de Cosmos (Ateliê Editorial, 148 páginas), de Rodrigo Suzuki Cintra, filósofo, escritor e professor, traz poemas fundados no invisível das palavras, no compasso da escuridão dando forma à luz e no tempo da delicadeza. "Nas geometrias de cosmos/ Não há harmonia dos astros/ Nem estrutura misteriosa/ de ordenação das pequenas coisas." Versos do livro.
  • Costuras - Tecendo relações para empreender e inovar (Editora Évora, 264 páginas), de Andréa Fortes, comunicadora de formação, empresária, consultora e palestrante, apresenta mais de 70 contos e causos sobre relações, criatividade, pessoas, viagens, livros e outros temas, mesclando bem vida, teoria e prática.
  • Mulheres nos escombros - A condição das mulheres periféricas em tempos de catástrofes (Editora Revan, 304 páginas, R$ 57,00), de Scheilla Nunes Gonçalves, resultou de sua tese de doutorado. Trata de aprofundar os estudos femininos no Brasil e reflete teoricamente sobre a discussão de gênero que dá corpo à luta política das mulheres do País.