O Chile se juntou à Argentina, ao Paraguai e ao Uruguai como um dos países da candidatura conjunta dessas quatro nações da América do Sul a sediar a Copa do Mundo de 2030. O anúncio foi feito pelo presidente chileno, Sebastián Piñera.
O governante escreveu, em sua conta no Twitter, que "os mandatários dos quatro países, através das respectivas associações de futebol - AFA, ANFP, AFP e AUF -, decidiram levar à Fifa a posição compartilhada para celebrar o centésimo aniversário da primeira Copa do Mundo, organizada no Uruguai, em 1930".
Antes da publicação de Piñera na rede social, a decisão foi informada à Conmebol por meio de um comunicado conjunto dos representantes de Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai. Ele ressaltou que, além dele, os presidentes argentino, Mauricio Macri; paraguaio, Mario Abdo; e uruguaio, Tabaré Vázquez "concordaram em apresentar sua candidatura conjunta para organizar a Copa do Mundo de 2030".
Desde o começo de 2016, já se sabia da intenção de Argentina e Uruguai de postularem, de forma conjunta, a condição de palcos do Mundial e da possibilidade de que Chile e Paraguai se juntassem aos vizinhos sul-americanos nesta empreitada. Entretanto, a ideia só foi se concretizar de forma completa na semana passada.
O Chile organizou uma Copa do Mundo sozinho por uma vez, em 1962, quando o Brasil se sagrou bicampeão mundial e derrotou a seleção chilena nas semifinais. A Argentina também fez o mesmo, em 1978, quando conquistou o seu primeiro título mundial ao superar a Holanda na decisão. O mesmo vale para o Uruguai, palco da primeira Copa da história, na qual também ergueu a taça de campeão ao bater os argentinos na final.