A informatização já está presente há muito tempo nas concessionárias de veículos. Agora, é a era da digitalização que entra em cena, com duas marcas - Fiat e Volkswagen - largando na frente aqui no Brasil. A Fiat começou a operar sua primeira concessionária digital na cidade de São Paulo, como um espaço de venda e de experiência do consumidor com a marca e seus produtos. Ocupando uma área menor do que um ponto de venda tradicional, a loja tem área construída de 300 metros quadrados. Além de uma identificação visual diferenciada, a concessionária digital da Fiat oferece ao cliente totem de autoatendimento, no qual ele se identifica com nome, endereço eletrônico e telefone. O consumidor recebe um QR code impresso ou via SMS no seu celular, que utilizará em outras etapas do processo de interação com a marca e os carros. Sempre há a alternativa de solicitar o apoio de um especialista da loja, mas toda a arquitetura física e de informação viabiliza o autoatendimento completo. Em duas mesas interativas, que são telas de 43 polegadas sensíveis ao toque, o cliente consegue configurar todos os modelos da Fiat, escolhendo cores, opcionais, acessórios e serviços extras, sempre tendo acesso ao valor total do carro configurado. A operação começou no início de novembro e já foram vendidos 14 veículos desde então. A intenção da Fiat é inaugurar 20 concessionárias digitais e implantar o conceito em outras 110 já existewntes até o final de 2019. No caso da Volkswagen, o Brasil é o primeiro mercado a implementar o formato de concessionária digital, que contempla recursos como telas sensíveis ao toque, óculos de realidade virtual e tablets para que os clientes possam conhecer todo o portfólio da marca virtualmente e, eventualmente, adquirir seu carro. A implementação será a partir de dezembro, por meio de um projeto-piloto em 10 pontos de venda. As concessionárias digitalizadas da Volkswagen também serão enxutas, com áreas físicas a partir de 90 metros quadrados.

No ano em que celebra 20 anos de fabricação no Brasil, a Renault alcança mais um marco importante: a produção de 3 milhões de veículos no Complexo Ayrton Senna, no Paraná. A planta Curitiba Veículos de Passeio (CVP) possui capacidade produtiva de 320 mil unidades ao ano, enquanto a Curitiba Veículos Utilitários (CVU) pode fabricar até 60 mil comerciais leves anualmente. Além de abastecer o mercado nacional, os automóveis também são exportados para países latino-americanos e para a África.

A Volkswagen atingiu a produção de 2 milhões de unidades do Fox no Brasil. Lançado em outubro de 2003, com projeto local, o hatch introduziu a arquitetura de teto alto e foi o primeiro modelo nacional a ter motor 1.0 flex. O Fox também é comercializado na Argentina, na Colômbia e em outros países da América Latina.

A Toyota foi considerada a empresa automotiva que fabrica os automóveis que menos emitem dióxido de carbono na atmosfera. Segundo levantamento realizado, na Europa, pela empresa de consultoria Jato, a marca japonesa foi uma das poucas que conseguiu reduzir os níveis de emissão média em 2017, menos 2,7% em comparação com 2016, atingindo 101,2 gramas. O levantamento considerou 20 montadoras que atuam no continente europeu. O resultado positivo da Toyota está relacionado ao foco em tecnologia híbrida, que teve início com o lançamento comercial do Prius, em 1997. A marca já comercializou mais de 10 milhões de veículos híbridos em todo o mundo.