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Gastronomia

- Publicada em 15 de Outubro de 2021 às 03:00

A vez da carne suína

Não se trata de qualquer preconceito, gosto e consumo regularmente produtos suínos. Mas foi preciso um amigo alertar para perceber que raramente abro espaço a essa saudável e deliciosa carne, tão disponível, em diversas formas, nos açougues e mercados.
Não se trata de qualquer preconceito, gosto e consumo regularmente produtos suínos. Mas foi preciso um amigo alertar para perceber que raramente abro espaço a essa saudável e deliciosa carne, tão disponível, em diversas formas, nos açougues e mercados.
Pois aqui vai uma receita enviada pela Sabor das Índias, criação de Giovanna de Nadal Corradi Mazzer Roma. Ela é especialista em cozinha descomplicada e reside na pequena Cerquilho (São Paulo). O resultado vai além das expectativas.

Mignon Suíno ao Molho Demi Glace

Ingredientes (seis porções):
  • 500g de mignon suíno
  • 1 limão Taiti
  • 3 dentes de alho descascados
  • raminhos de alecrim
  • 1 colher (café) de páprica picante
  • 1 colher (sobremesa) de sal
  • 250ml de água filtrada
  • 1/2 xícara (chá) de aceto balsâmico
  • 1 xícara (chá) de chutney de pimenta e abacaxi
Modo de preparar:
  1. Em um recipiente com tampa, colocar a carne, suco do limão, alho picado, alecrim, páprica, sal e água filtrada.
  2. Tampar, levar à geladeira por pelo menos 12 horas e retirar 30 minutos antes do preparo, reservando a marinada.
  3. Aquecer uma frigideira com um fio generoso de azeite e dourar os filés dos dois lados.
  4. Acrescentar a água da marinada pouco a pouco, repondo à medida em que for secando - esse processo vai durar em torno de 15 a 20 minutos.
  5. Quando a carne estiver bem cozida, reservar. Na mesma frigideira, adicionar aceto balsâmico e, quando começar a ferver, o chutney.
  6. Misturar bem para ficar homogêneo, mantendo no fogo até encorpar.
  7. Desligar e servir imediatamente sobre os filés, com o acompanhamento que desejar.

Via e-mail


ADRIANO GAMBARINI/DIVULGAÇÃO/JC
Coletivo do Pirarucu está buscando novos mercados para vender esse gigantesco peixe (foto acima), que vem de manejo sustentável na Amazônia. Além da carne de alta qualidade, gera renda para comunidades que protegem a floresta e que, nesta época, começam a temporada de pesca. Veja em https://gostodaamazonia.com.br.
Aqui em Porto Alegre lembro do chef Carlos Kristensen, que no menu do seu Hashi abre espaço ao pirarucu assado na brasa.
O feriado com muito sol foi uma festa para restaurantes, cafés e sorveterias da Rua Dinarte Ribeiro. Entre 13h e 14h havia filas de espera em todos, isso que, em frente a alguns, mesas extras estavam espalhadas pelas calçadas.
Islândia? Passei perto, mas nunca subi até aquela ilha gelada. Já o brasileiro Marco Brotto, há mais de dez anos chefia excursões até lá, em busca da aurora boreal. E da exótica gastronomia que se pode encontrar. Exemplos a seguir.
O tradicional Svið é uma cabeça de ovelha cortada ao meio, sem pelos nem cérebro, em que os olhos são a parte mais desejada; a carne de cavalo é largamente consumida; e tem o Hákarl, que defino abaixo, para quem gosta de emoções fortes.
Tão tradicional como a feijoada no Brasil, explica Brotto, trata-se de carne de um tubarão venenoso, que passa por um processo de putrefação com amoníaco, para que possa ser servido no palito. A tradução literal é mesmo tubarão podre.

O vinho virou cerveja?


Lovin Wine/Divulgação/JC
Vamos combinar que, na balada, é bem mais racional circular com uma latinha na mão do que com uma taça, transbordando a cada ombro que toca no seu. Meu tempo de vida noturna já passou, nunca abro mão de um cálice de cristal, mas a opção de oferecer vinho em lata simplesmente rejuvenesce o produto. No quesito praticidade, o equipara a cerveja, energético ou a um refrigerante qualquer que os jovens seguram tão à vontade nos eventos que os reúnem.
Penso que ainda não se notam os efeitos nos números totais de consumo de vinho, altamente inflados durante a pandemia. Mas com o retorno à normalidade de nosso cotidiano, eles não devem demorar a aparecer. E ao se fazer uma pesquisa, estratificada entre consumidores na faixa dos 18 aos 35 anos, os números do consumo vão crescer significativamente, disso tenho certeza.
Estou fora, fico com meu cálice sem grandes cerimoniais, apenas batendo palmas à democratização de minha bebida favorita. Com o tempo, os jovens da latinha na mão irão amadurecer, aprenderão a beber e sentarão à mesa para bem apreciar um bom vinho.
Saúde!