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- Publicada em 23 de Julho de 2021 às 03:00

Para fomes inesperadas


MARILAN/DIVULGAÇÃO/JC
O que fazer se em meio à tarde, ou na alta madrugada, bater a vontade de comer algo delicioso, sem mão de obra? Pois bastará abrir um pacote de torradas integrais, ir à geladeira, retirar os potes e servir. Falo das duas receitas abaixo (enviadas pela Marilan), que podem ser mantidas em potes de vidro sob refrigeração, para serem degustadas em tais emergências. Uma ideia salvadora!
O que fazer se em meio à tarde, ou na alta madrugada, bater a vontade de comer algo delicioso, sem mão de obra? Pois bastará abrir um pacote de torradas integrais, ir à geladeira, retirar os potes e servir. Falo das duas receitas abaixo (enviadas pela Marilan), que podem ser mantidas em potes de vidro sob refrigeração, para serem degustadas em tais emergências. Uma ideia salvadora!

Abobrinha italiana com azeite

Ingredientes (duas porções):
  • 1 abobrinha pequena
  • 1 colher (sopa) de azeite de oliva
  • sal e pimenta do reino
  • 1 pitada de açafrão da terra em pó
  • 4 tomates cereja, cortados em 4 partes
  • torradas integrais
Modo de preparar:
  1. Fatiar finamente a abobrinha, no sentido do comprimento.
  2. Aquecer azeite em uma panela, em fogo alto, juntar abobrinha temperada com sal, pimenta do reino e cozer até ficar macia.
  3. Servir sobre as torradas e decorar com tomatinhos.

Antepasto de berinjela

Ingredientes (três porções):
  • 1 berinjela
  • 1 pimentão vermelho
  • 1 cebola
  • 2 ramos de alecrim
  • 2 colheres (sopa) de azeite de oliva
  • 1 colher (sopa) de vinagre branco
  • sal e pimenta do reino
  • torradas integrais
Modo de preparar:
  1. Separar folhas de alecrim, cortar berinjela, pimentão e cebola em cubos, passar tudo a uma assadeira e levar ao forno, preaquecido a 250°C, por 25 minutos, mexendo na metade do tempo.
  2. Temperar com vinagre, sal e pimenta do reino, deixar esfriar e servir sobre torradas.

Um festival de carnes nobres


EDUARDO ROCHA/DIVULGAÇÃO/JC
Ausente em 2020 em função da pandemia, o Festival Angus no Malbec Restaurante está de volta a Gramado, em sua quarta edição. Até dia 10 de setembro terá disponível um variado cardápio com cortes certificados: costela assada em baixa temperatura, shoulder, flat iron e short ribs (foto), escoltados por batata grelhada com tapenade, azeitona e pesto de pimentão, ratatouille ou couve-flor com amêndoa, sempre salteados na brasa.
As porções servem duas pessoas e o Malbec estará operando, respeitadas medidas de segurança, das 11h às 22h (permanência autorizada até 23h59min). Av. Borges de Medeiros, 210.
 

Meus 21 anos no JC

Quando comecei, em setembro de 1974, às vezes eu mencionava que escrevia sobre gastronomia e havia quem se encantasse: "Que legal, tens telescópio e tudo?".
Afora a equipe da revista Quatro Rodas, Paulo Cotrim no Jornal da Tarde de São Paulo, Apicius no JB (do Rio) e este colunista, acho que ninguém mais fazia roteiros e críticas sobre restaurantes no Brasil. Aos poucos, as pessoas começaram a entender o vocábulo e dar mais atenção ao tema. Cresceram as exigências com o que vinha às mesas, assim como o número de opções na cidade. Eu mesmo precisava viajar menos a Buenos Aires e São Paulo, em busca de refeições diferenciadas.
Depois criei a seção Homem na Cozinha, em que apresentava personalidades e suas receitas favoritas - ou seja, os gaúchos eram motivados a saírem da frente das churrasqueiras e assumirem também panelas, fôrmas e caçarolas. Surgiram as confrarias masculinas - algumas batizei e ajudei a fundar -, criei a Caravana Gastronômica, formada para, em grupo, testar restaurantes.
Alguns anos mais tarde, os vinhos também entraram em minha pauta (Adega), assim como cervejas, bons destilados e coquetéis. Essas seções - e mais uma dezena de outras - têm desfilado alternadamente nesta página do Jornal do Comércio, desde 21 de julho de 2000. Coube a meus editores o lembrete - "Temos que registrar essa maioridade, 21 anos é tempo".
É mesmo. Hoje, se falta assunto, sobra quem escreva sobre esses temas, se fazem negócios a partir de variadas plataformas, supostos influenciadores expõem imagens e elogios a pratos - e aos chefs que os remuneram.
Confesso que essa mixórdia me cansa um pouco. Todo esse contexto acaba rompendo a tênue linha entre mera publicidade e o jornalismo que exerço criteriosamente, com seriedade. Apesar da leveza do assunto, hoje dá muito mais trabalho escrever sem ser confundido.
Aqui se procura preservar a isenção, o direito à crítica, a informação que possa interessar aos leitores, não apenas aos que a querem divulgar. Talvez esse princípio esteja ficando démodé - ou melhor, cringe, como se diz agora. Se for o caso, me avisem.
Paro de escrever, mas mudar não mudo.