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arquivo pessoal

- Publicada em 30 de Abril de 2021 às 03:00

Sobre o Sakaes e outras lembranças


CPM/ESPECIAL/JC
Dona Sakaes anda mais sossegada, protegendo-se da pandemia. Mas seu filho Masaki e a família seguem tocando o restaurante, que descobri há uns 40 anos, no alto da Rua Vigário José Inácio, semioculto atrás de uma cortina metálica que permanecia entreaberta - só entravam os iniciados, quem sabia o que havia ali. Foi onde floresceu a culinária japonesa em Porto Alegre: os cidadãos primeiro se espantaram, depois adoraram o peixe cru do sashimi. O sukiaky era preparado às mesas, frigideira a bordo de um liquinho, que a própria dona manobrava de mesa em mesa...
Dona Sakaes anda mais sossegada, protegendo-se da pandemia. Mas seu filho Masaki e a família seguem tocando o restaurante, que descobri há uns 40 anos, no alto da Rua Vigário José Inácio, semioculto atrás de uma cortina metálica que permanecia entreaberta - só entravam os iniciados, quem sabia o que havia ali. Foi onde floresceu a culinária japonesa em Porto Alegre: os cidadãos primeiro se espantaram, depois adoraram o peixe cru do sashimi. O sukiaky era preparado às mesas, frigideira a bordo de um liquinho, que a própria dona manobrava de mesa em mesa...
Mais tarde mudou-se para o atual endereço (foto), na Rua Castro Alves, 690, tel. (51) 3222-5533, onde atende das 19h às 22h - almoço somente aos sábados e domingos, das 11h às 14h. O delivery funciona todos os dias.
Ao longo dessas quatro décadas surgiram outros japoneses - o Sakura, por exemplo, que conheci em uma casa de madeira, junto à Ceasa -, os elogiáveis Daimu e Sambô. Todos foram, pouco a pouco, desbancando os restaurantes chineses, na época o que havia de mais oriental na cidade (Lokun, Pagoda, Nanking, lembram?). Ainda restam honrosas exceções, como Thongay e You Yi, mas isso é outra história.
O Sakaes, bem, esse é histórico na vida gastronômica do Rio Grande.

Uma luminosa tarde de outono


CPM/ESPECIAL/JC
Sábado, a cidade reviveu. Uma tarde esplendorosa devolveu as pessoas às ruas, sequiosas por uma mesa ao ar livre, ainda que na calçada, onde pudessem retomar a convivência e reencontrar a boa culinária. Circulei pelo Moinhos, pude sentir o bulício, a escancarada alegria de quem usufruía de um mero espaço em parklets, convenientemente ocupados pelos restaurantes, ou a confortável sombra dos ombrelones que o Puppi Bagio, por exemplo, cravou em seu jardim.
O terraço e a área do pátio (foto) do Rancho 141 mostravam mesas disputadíssimas, pequenas filas se formavam à frente do Usina das Massas e do Mesa, todos atrações da Rua Dinarte Ribeiro. Sorveterias, essas têm sido um capítulo à parte, concorridas a tarde inteira. A Gianlucca Zaffari era a campeã das filas, agora com mais mesas na curvinha para a Praça Mauricio Cardoso. Há outras fazendo sucesso, como a Chocólatras.
Na vizinha Rua Padre Chagas a D'Argento ampliou o número de mesas e as recolocou na calçada. Movimentados também o Deu Crepe, de óbvia especialidade, e seu vizinho, um bar bonito e moderno. Seguindo adiante, gente no Press com seus hambúrgueres e no Dionísia, este servindo almoço a preço fixo, com larga oferta de vinhos em seus dois andares.
 

Baby Back Ribs rapidinhas

HOMEM NA COZINHA Costelinha no Barbecue - foto Melchior Neto

HOMEM NA COZINHA Costelinha no Barbecue - foto Melchior Neto


/MELCHIOR NETO/ESPECIAL/JC
Quem viajar pelo Sul dos Estados Unidos vai encontrar, em cada estado, uma versão diferente. No Brasil a costelinha barbecue chegou com as redes de restaurantes americanas e até da Austrália, e consta que a preparação é prévia e longa. Então, vem a calhar esta receita, que simplifica o processo. Experimente!

Costelinha no Barbecue

Enviada por Chef Melchior Neto, do Gema Restaurante (SP)
Ingredientes [quatro porções]
  • 1 kg de costela suína
  • 1 sachê de molho de tomate pronto
  • 1 garrafa long neck de cerveja
  • sal de parrila
  • Dry Rub (tempero em pó)
  • 2 colheres (sopa) de açúcar mascavo
  • 2 colheres (sopa) de molho inglês
  • 2 colheres (sopa) de ketchup
  • pimenta e salsa picadinha
  • azeite
  • 50ml de conhaque para flambar
Modo de preparar:
  1. Separar a costela em ripas, temperar com sal e dry rub. Passar a uma travessa, cobrir com cerveja e deixar marinando na geladeira de um dia para o outro.
  2. Retirar do refrigerador, reservando a marinada. Em uma frigideira grande fritar costelas até dourarem. Transferi-las a uma panela de pressão, adicionar marinada e, depois que ela apitar, deixar mais 15 minutos no fogo.
  3. Após sair a pressão, devolver costelas para a frigideira da fritura, flambar com conhaque e deglacear os resíduos do fundo.
  4. Acrescentar o caldo do cozimento, molho de tomate, molho inglês, açúcar mascavo e ketchup.
  5. Misturar bem, deixar reduzindo em fogo baixo, finalizar com salsa e servir.