Para começar, vamos deixar claro: strogonoff, para mim, é o que minha sogra faz, mediante abaixo assinado de casais amigos ou em festejos familiares. É um clássico que há 15 anos, desde que fui admitido no cargo de genro, sou convidado a degustar - e coagido a sair da mesa após poucas horas de repetições. Mas em nome da democracia, abro espaço à receita abaixo, que inova desde a carne até o acompanhamento. Experimente!
Strogo de mignon suíno com palha de mandioquinha
Por Chef Vitor Bourguignon, do Strô Restaurante, de Curitiba
Ingredientes (quatro porções):
- 400g de filet mignon suíno
- azeite, sal e pimenta do reino
- conhaque para flambar
- 50g de manteiga
- 40g de cebola cortada em cubinhos
- 300 ml de creme de leite
- fresco
- 80 ml de passata de tomate
- 2 colheres (sopa) de mostarda
- Dijon
- 2 colheres de (sopa) de molho inglês
- páprica defumada
- gotas de Tabasco
- 300g de mandioquinha
- óleo de algodão para fritar
Modo de preparar:
- Com auxílio de processador, ralar mandioquinha e lavar em água corrente até a água sair limpa. Secar muito bem e reservar para fritura.
- Cortar filé em tiras, temperar com sal e pimenta do reino.
- Aquecer um fio de azeite em uma panela. Mantendo o fogo alto, selar bem a carne de todos os lados, flambar com conhaque e reservar.
- Na mesma panela, aquecer manteiga e refogar cebola por três minutos. Acrescentar passata, creme de leite, todos os temperos e deixar cozinhando por 10 minutos em fogo médio.
- Retornar a carne reservada à panela e cozinhar por mais três minutos.
- Fritar mandioquinha palha em óleo aquecido no fogo médio, até dourar. Escorrer em um papel toalha e salgar.
- Retirar strogonoff da panela e servir com mandioquinha palha e arroz branco.
aqui em casa
/CPM/DIVULGAÇÃO/JC
- Enquanto se espera para qualquer momento a plena reabertura dos restaurantes em Porto Alegre - quem sabe ela já não esteja autorizada, no momento em que o leitor estiver lendo esta nota -, o colunista repassa experiências destes tempos de pandemia.
- Incrível como determinados alimentos se tornam vilões até que, de repente, surjam pesquisas que os devolvam à cena como heróis da moderna cozinha. Quem se lembra daquela história de que óleo de soja era mais saudável do que banha, de que - em nome do colesterol - a margarina bania a manteiga de nossa geladeira?
- Bem, aqui em casa seguimos, como há décadas, consumindo manteiga. E como usamos azeite de oliva também para untar e eventualmente grelhar alguma carne, não adotamos a reabilitada banha de porco. Mas ela está reabrindo espaço no supermercado, basta olhar a foto.
- E os ovos de galinha? Para quem curte alimentação fitness, pelo menos uma unidade diária estará no menu. E houve tempo em que eles foram demonizados - e até hoje há quem divirja entre clara e gema, qual é boa, qual não é... Por aqui, volta e meia rola uma omelete, com meia dúzia de ovos, recheios criativos e ninguém reclama nem adoece.
- Geleias? Desde antes de perderem o acento agudo no nome, o açúcar que normalmente contêm afastou muita gente que as consumia. Há meses ganhei uma geleia Danish Garden de cereja, importada da Dinamarca por uma empresa de Criciúma (SC). Inesquecível!
CPM/DIVULGAÇÃO/JC
- Por acaso, outro dia reencontrei a mesma marca (foto acima), em deliciosa combinação de framboesa, mirtilo, morango e amora - só as frutas e seu próprio açúcar, com retoques de sucos de uva e limão. Agora por sagaz importação do Zaffari, à venda na gôndola por R$ 18,90, em mais dois sabores - o de cereja, não tinha.
TRAMONTINA/ DIVULGAÇÃO/ JC
- Essas garrafas são novas ideias da Tramontina para manter líquidos quentes ou gelados, combinando a leveza do plástico com ampola de vidro. São garrafas e bules em várias cores, com o design da foto.