Apesar do nome, consagrado há uns 40 anos - época em que os homens gaúchos pouco se atreviam além da churrasqueira -, esta seção jamais teve preconceito contra mulheres na cozinha. Não por acaso, na segunda-feira, se festeja o Dia Internacional da Mulher, e hoje uma chef é responsável pela receita a seguir.
Salmão na crosta com purê de inhame e molho de espinafre
Enviada pela personal chef Patrícia da Paz
ingredientes
- 1 filé ou posta de salmão por pessoa
- 60 ml de suco de limão
- sal e pimenta rosa
- 50 ml azeite
- 50g de linhaça
- 100g de castanhas e nozes
- páprica defumada
- 800g de inhame
- 100 ml de leite de coco
- 50g de manteiga
- sal e noz moscada
- 150g de folhas de espinafre
- 30g de folhas de hortelã
- sal, azeite e raspas do limão
modo de preparo
- Temperar salmão com sal, suco de limão e reservar.
- Colocar inhames, descascados, cortados e cobertos por água, em panela de pressão. Cozer por aproximadamente 30 minutos e reservar.
- Com a batedeira em modo pulsar, colocar linhaça, castanhas, nozes e bater até formar uma leve farinha.
- Adicionar pouco a pouco azeite, sal, páprica e pimenta rosa, até obter uma mistura uniforme e então desligar a batedeira.
- Cobrir o salmão com essa farofa e levar ao forno, por aproximadamente 25 minutos, ou até a carne ficar macia com a crosta dourada e crocante.
- Ferver água em uma panela, imergir nela as folhas de espinafre e deixar por dois minutos ou até ficarem macias e mais verdes. Retirar, passar rapidamente por água corrente e levar a um liquidificador.
- Acrescentar folhas de hortelã, azeite, sal e raspas de limão. Bater em modo pulsar até atingir consistência de creme.
- Enquanto o peixe assa, escorrer inhames, amassar e levar a uma panela com manteiga, leite de coco, noz moscada e sal. Mexer até ficar em ponto cremoso.
- Montar cada prato com salmão, purê e finalizar com o molho.
As mulheres e o vinho
Gabriela Hermann Pötter (foto), sócia proprietária e enóloga da Vinícola Guatambu
GUATAMBU/DIVULGAÇÃO/JC
Dá para acreditar que uma mulher, ao final dos anos 1980, respondesse pela produção de uma grande vinícola? Dá sim. Eu, já escrevendo sobre vinhos, tive oportunidade de conhecê-la: Maria Regina Flores, que entre outros rótulos lançou apreciável coleção de varietais, como enóloga-chefe da Aurora - até hoje uma grande e respeitada cooperativa vinícola, com sede em Bento Gonçalves.
No presente século, as brasileiras superaram a condição de meras apreciadoras - mais dos espumantes do que dos vinhos tranquilos, é verdade -, muitas aprofundaram seus conhecimentos e falam com autoridade sobre o tema.
E existe até mesmo quem tenha, em um pedacinho da fazenda da família, consagrada à pecuária e agricultura, se lançado a uma significativa produção de bons vinhos. Iniciativa e coragem não faltaram a Gabriela Hermann Pötter (foto ao lado), sócia proprietária e enóloga da já bem conhecida Vinícola Guatambu.
Sua última inovação: Mysterius, vinho em lata desenvolvido em parceria com um grupo de empresários, uma forma de democratizar e desmitificar o consumo da bebida. A propósito: 93% das vendas do Mysterius, efetuadas pelo site da vinícola, foram para mulheres.
Um brinde a elas!