Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Coluna

- Publicada em 23 de Outubro de 2020 às 03:00

Nhoques diferentes

Nhoque de batata doce

Nhoque de batata doce


VINÍCOLA LUIZ ARGENTA/DIVULGAÇÃO/JC
Para quem leva a sério a tradição de comer nhoques a cada dia 29, eis uma receita diferente, criada por chef Wander Bresolin, da Vinícola Luiz Argenta.
Para quem leva a sério a tradição de comer nhoques a cada dia 29, eis uma receita diferente, criada por chef Wander Bresolin, da Vinícola Luiz Argenta.

Nhoque de batata doce

ingredientes
  • 600g de batata doce
  • 1 ovo
  • 100g de farinha de trigo
  • sal
  • 80g de manteiga
  • 10 folhas de sálvia fresca picadas finamente
  • 50g de nozes descascadas
  • 50g de queijo Pecorino
modo de preparo
  1. Envolver batatas em folha de alumínio e assar por aproximadamente 90min a 200ºC, ou até que fiquem macias. Descascar e amassar com um garfo até formar um purê e reservar em geladeira por uma hora.
  2. Após esfriarem, misturar ao purê ovo, farinha, sal e manipular até formar uma massa homogênea.
  3. Polvilhar farinha sobre uma superfície lisa e com a massa formar rolinhos com espessura de um dedo. Cortar cada um no formato de nhoques, polvilhar com farinha para que não grudem e reservar.
  4. Tostar nozes no forno por cinco minutos a 200ºC, picar grosseiramente e reservar.
  5. Cozinhar os nhoques em panela grande com muita água e sal, mexendo com um garfo para que não grudem até subirem todos à superfície.
  6. Aquecer manteiga em uma frigideira, em fogo médio, com sálvia, nozes e finalmente os nhoques cozidos, mexendo delicadamente. Para incorporar bem, adicionar cinco colheres (sopa) da água do cozimento,
  7. Finalizar com Pecorino ralado na hora.

via e-mail

Galangal da Rua Dona Laura

Galangal da Rua Dona Laura


CPM/ESPECIAL/JC
  • A má notícia é que a Tutto Riso fechou na Rua Dinarte Ribeiro. A boa é que promete voltar em novo endereço e que, por enquanto, aceita e entrega encomendas: tel. (51) 98177-6207.
  • Mas muito do que a Padre Chagas perdeu, a Rua Dinarte Ribeiro açambarcou. As calçadas ganharam mesas, há duas movimentadas sorveterias e até um novo lugar, com frequência jovem - o Mesa, onde ao lado de onde foi o Seasons.
  • Até agora não vi sinais de vida no Galangal da Rua Dona Laura, o último restaurante da Capital onde almoçamos, logo antes da pandemia chegar. E como estava bom... Olhe uma amostra na foto.
  • O consolo é que o Galangal de Canela vai muito bem, com sua criativa culinária asiática. Av. Osvaldo Aranha 321, tel. (54) 3282-8205.

Crônica de uma morte anunciada


CPM/ESPECIAL/JC
Foi na sexta-feira passada que resolvemos passear, ao final da tarde, pelas áreas mais badaladas do Moinhos de Vento. Viemos pela antiga Passarela da Fama da Rua Fernando Gomes, onde tudo começou, com papel fundamental para o Jazz Café. Ali não restou absolutamente nada: na quadra onde ficavam Constantino, Dado Pub e outros, os tapumes confirmam o que se anunciou em março - um grande empreendimento imobiliário. Na quadra mais próxima da Rua 24 de Outubro, chega a dar medo: tudo está para alugar.
Contornando a esquina, ingressamos na antes movimentada Rua Padre Chagas: do que existiu em seu primeiro quarteirão, restaram um cabeleireiro, uma papelaria e uma minúscula sorveteria. Até mesmo o Mulligan não dá sinais de vida. Na quadra seguinte, o mesmo ocorre com o Orquestra de Panelas; Amêndoa e outros estabelecimentos fecharam as portas em definitivo, acumulam-se placas de "aluga-se".
Um desconsolo, cenário que a bagunça instalada em anos anteriores no leito da rua e nas calçadas - e aqui repetidamente criticada - permitia antever e que a chegada da pandemia se encarregou de apressar.
No quarteirão seguinte convivem crianças vendendo panos de pratos, uma permanente convenção de motoboys aguardando frete, uma ou outra portinhola vendendo cerveja, cachorros farejando gente nas cadeiras das calçadas e alguns locais de lanches rápidos que, esses sim, têm a ver com o padrão de público que os bons comerciantes desejam.
São os hambúrgueres do Press, o Z Café e o Deu Crepe, onde nos refugiamos, na parte interna. Já o elogiei no verão passado, tem 14 ótimos crepes, como o Londres que degustei - rosbife, Mozzarella, Gruyère, chutney de tomate, rúcula e crispy de alho-poró (R$ 28,00, em porção simples). Ou um duplo Parisiense, como esse da foto, com cogumelos Paris, Brie, rúcula, Mozzarella, molho de mostarda e mel (R$ 27,00).
Se ao anoitecer é assim, o que sobra para depois?