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Coluna

- Publicada em 15 de Outubro de 2020 às 21:49

Em busca do novo normal


BOURBON SHOPPING/DIVULGAÇÃO/JC
No último feriadão cuidei de circular por algumas áreas da cidade, a ver como andava o movimento. Por volta de 21h de sábado, o que restou da Rua Padre Chagas e de seus arredores registrava pequenas aglomerações, apenas em frente a vendedores de cervejas, bebidas na rua. Talvez tenha relação com episódio ocorrido na véspera: um morador, inconformado com a baderna na calçada, teria disparado um foguete em direção aos bagunceiros da hora, dispersados após elogiável ação da Brigada Militar.
No último feriadão cuidei de circular por algumas áreas da cidade, a ver como andava o movimento. Por volta de 21h de sábado, o que restou da Rua Padre Chagas e de seus arredores registrava pequenas aglomerações, apenas em frente a vendedores de cervejas, bebidas na rua. Talvez tenha relação com episódio ocorrido na véspera: um morador, inconformado com a baderna na calçada, teria disparado um foguete em direção aos bagunceiros da hora, dispersados após elogiável ação da Brigada Militar.
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Encontramos refúgio para jantar no civilizado ambiente do El Fuego, no Moinhos Shopping. Regras de distanciamento atendidas, álcool e luvas disponíveis no sempre atraente bufê de saladas (na foto acima, o prato do colunista), carnes escolhidas junto ao braseiro ou levadas às mesas. E preços acessíveis: R$ 59,80 por pessoa (ou R$ 74,80, somente nos almoços de sábados, domingos e feriados). Diariamente das 11h20min às 15h e das 18h30min às 22h. Estacionamento grátis.
Na tarde de domingo, bom movimento na Parrilla del Sur (tel. 3012-7878), aberta direto das 11h30min às 22h. Há um novíssimo deck no térreo, outro em construção no andar de cima, e da famosa parrilla saem carnes que fazem o sucesso da casa.
No consagrado ponto da avenida Protásio Alves, Barranco e Barranquinho ostentavam suas mesas ao ar livre lotadas, nos limites da prudência - a fiel clientela voltou, como se nada tivesse acontecido.
Na Rua Dinarte Ribeiro, o jardim fronteiro do Puppi Baggio era uma bem organizada festa gastronômica. Ao lado, o japonês Daimu também reabriu a pleno.
Por volta de 14h, raras mesas estavam ocupadas nos principais restaurantes do Bourbon Country. Mas esse quadro deve mudar: até dia 31 de outubro passa a vigorar um festival gastronômico nos restaurantes do segundo piso, com três sugestões por preços especiais, para almoço e jantar. No Joe & Leo's, por exemplo, um rib eye de 300 gramas, com acompanhamento, custa R$ 54,90.
Os festejados camarões crocantes, com risoto de funghi secchi, damascos e rúcula (foto no alto), estão por R$ 59,00 no Marco's. E no italiano Tartoni, uma das três recomendações do menu é o polpettone com risoto de parmesão (R$ 57,00). Estacionamento grátis por duas horas.

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SETTE PASTA BAR/DIVULGAÇÃO/JC
  • Sette Pasta Bar volta com jantares regionais - até este sábado, da Sicília. Da entrada (R$ 19,00) à sobremesa (R$ 18,00) pode-se pedir separadamente, ou combinados com algo do amplo menu básico. Na foto, fettuccine com camarão, abobrinha, limão siciliano e pistache (R$ 55,00). Rua Auxiliadora 248, das 19h às 23h. Tel. (51) 3012-2926.
  • Entre retiradas e entregas, felizmente houve quem conseguisse sustentar-se durante os períodos mais críticos da quarentena. Mas houve severas baixas na gastronomia porto-alegrense. As mais lamentáveis, na ótica do colunista, foram Lorita, Café do Porto e Dado Pub, já nas primeiras semanas.

Feijoada em tarde de sol


CPM/ESPECIAL/JC
O desafio era preparar uma feijoada na cozinha de cima, que tem somente equipamentos elétricos, do cooktop à panela de pressão. A única criança da casa gostou de ajudar na montagem da mesa, do ombrelone aos pratos, copos, talheres etc. O resultado final foi semelhante ao que costumo obter na cozinha principal, em fogão a gás, com panelas convencionais.
A receita é muito pessoal, aperfeiçoada através do tempo. Aproveita feijão vermelho, costelinha e lombo de porco defumados, salsicha Ceratti, arroz branco, couve refogada, laranja, farofa, sal com ervas do Alecrim e outros temperos. Tudo isso aparece no detalhe, ausente apenas a linguiça pura de porco, que o homenageado do Dia das Crianças não aprecia.
A família aprovou o cenário e o almoço. E o colunista, uma vez mais, derrubou o preconceito de que feijoada só cabe no inverno. Aliás, nem no frio, à exceção de algum discreto bufê, tem-se visto feijoada em Porto Alegre - o Plazinha fechou, ano passado o Deville desistiu da sua, Radisson e Novotel também. Será que o público gaúcho não aprecia? Ou prefere fazer em casa mesmo?