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opinião

- Publicada em 29 de Novembro de 2019 às 03:00

Perguntinhas de consumidor

O que era um quilo de camarão se transforma em 600, no máximo 650 gramas

O que era um quilo de camarão se transforma em 600, no máximo 650 gramas


DEL GICA/DIVULGAÇÃO/JC
Há coisas que me obrigo a comprar congeladas. Camarões, por exemplo. O visual sempre impressiona, eles são robustos, uma beleza. Até descongelarem: o tamanho se reduz drasticamente, o que era um quilo se transforma em 600, no máximo 650 gramas.
Há coisas que me obrigo a comprar congeladas. Camarões, por exemplo. O visual sempre impressiona, eles são robustos, uma beleza. Até descongelarem: o tamanho se reduz drasticamente, o que era um quilo se transforma em 600, no máximo 650 gramas.
Assim como uma lata de milho verde traz o peso total e o drenado, os demais produtos industrializados informam o peso líquido de suas embalagens, por que não ocorre o mesmo com os frutos do mar congelados? Pagar R$ 100,00 por 40% de água significam uns R$ 150,00 por quilo. Fora o vexame: se você tiver convidados e não compensar essa perda, alguém vai ficar com fome. Esse prato aí na foto eu preparei em casa, com camarões um tanto mais honestos - uns 25% de perda pós-descongelamento. E ainda tenho que achar bom.
E quanto aos brindes de final de ano? Bem, já escrevi na seção Adega, mas nesta época vale repetir: não me conformo que nossos famosos espumantes não explicitem quais safras estão presentes em sua composição, nem ao menos o ano em que as garrafas saíram de suas caves. Há exceções, mas a grande maioria finge que não tem importância, apenas especifica a tal "validade indeterminada". Então experimente esquecer uma caixa sem identificá-la com a data de compra: lá na frente, ao servir, vai parecer um vinho branco tranquilo, sem nada de perlage. Ou seja: um espumante que não espuma.
Esta última perguntinha surgiu após vários dias nesta semana sem receber ou enviar mensagens pelo provedor Terra, que não presta qualquer satisfação nem atende telefone, apesar de cobrar bem mais do que a concorrência. Irá limitar-se a descontar das mensalidades o período sem prestação do serviço, como se os incalculáveis prejuízos dos consumidores se limitassem a isso?
O Ministério Público tem gente capaz de interceder pelo todo, de suscitar medidas capazes de obter penalizações, estas ao nível a que o descaso e a incompetência do Terra lançaram seus assinantes.

Imponente, mas adaptado aos novos tempos

Obviamente o Plaza adaptou-se às exigências de seus hóspedes

Obviamente o Plaza adaptou-se às exigências de seus hóspedes


CPM/ESPECIAL/JC
O tempo passa, o Centro de Porto Alegre se degrada a cada dia, mas o Plaza São Rafael não perde a imponência. Guardo lembranças de locais como o Saloon, o Snack Bar, a Churrascaria Capitão Rodrigo, o Restaurante Le Bon Gourmet, o 512, espaços por mim frequentados e que atraíam não apenas hóspedes, mas uma refinada parcela da população da cidade. Para não falar de comemorações familiares ou dos grandes eventos corporativos. Eram quase todos no Plaza.
Início deste mês, fomos festejar os 102 anos de uma tia muito querida, que escolheu voltar ao hotel onde comemorou seu centenário. Como não existem mais o brunch e nesta época nem o chá, como o grill fechou e o antigo restaurante só recebe eventos, foi feita a reserva para uns 20 familiares almoçarem na única opção existente, o espaço que há no lobby.
Um pequeno balcão com entradas e sobremesas, um bufê com arroz, feijão preto, bifes de alcatra ao molho de vinho, legumes, purê de batatas, salvadores pasteizinhos, algumas coisinhas mais e era isso. Obviamente o Plaza adaptou-se às exigências de seus hóspedes, talvez de alguém que trabalhe na área central e queira almoçar rapidamente por R$ 55,00, de domingo a domingo.
Só me permitam sentir saudades dos tempos de fausto do principal hotel porto-alegrense - e do que já foi o Centro, onde tive meu primeiro escritório, que troquei por Moinhos de Vento há uns 30 anos.
Ah, deixem-me explicar a foto: esse profissional chama-se Carlos Camargo, tem 33 anos de Plaza e lembrou-me de que nos atendia na saudosa Confraria Bon Gourmet. Bons tempos, pena que não voltam mais!

Fácil, rápida e saborosa

A receita simplifica tudo e permite, sem percalços, a execução na cozinha de sua casa

A receita simplifica tudo e permite, sem percalços, a execução na cozinha de sua casa


AZEITE CARDEAL/DIVULGAÇÃO/JC
Essa imagem, além de trazer água na boca, leva a pensar que só em um bom restaurante se poderá comer algo assim. Que nada, a receita enviada por Azeite Cardeal simplifica tudo e permite, sem percalços, a execução na cozinha de sua casa.

Medalhões de filé ao alho-poró

Ingredientes
  • 250g de alho-poró fatiado finamente
  • 100ml de azeite extra virgem
  • 50ml de vinho branco seco
  • 4 medalhões de filet-mignon
  • páprica doce
  • sal e pimenta do reino
Modo de preparo
  1. Refogar alho-poró em azeite até murchar completamente. Juntar vinho e ferver para evaporar. Temperar com sal, pimenta, páprica e reservar.
  2. Temperar também os medalhões com sal e pimenta e levá-los, dois a dois, à grelha ou frigideira com azeite quente, até atingirem o ponto desejado de ambos os lados.
  3. Servir a carne com o refogado de alho-poró, acompanhados por batatas rústicas.
  4. Se preferir, é possível substituir alho-poró por cebola roxa.