A princípio, pode parecer uma estranha combinação. Uma vez executada, certamente fará sucesso. A sugestão vem da Lindt, gigante mundial dos chocolates premium.
Lombo de porco ao chocolate
Ingredientes
[quatro porções]
- 1 colher (sopa) de manteiga
- 1 colher (sopa) de mel
- 250 g de cenouras pequenas
- sal e pimenta
- 2 colheres (sopa) de azeite de oliva
- 1 ½ colher (chá) de curry em pó
- 1 colher (chá) de sementes de coentro amassadas
- ½ colher (chá) de pimenta caiena
- 450 g de lombo de porco
- 2 colheres (sopa) de manteiga
- 2 colheres (sopa) de vinho tinto
- ½ xícara (chá) de demi-glace
- 15 g de chocolate 70% cacau, picado
Modo de preparo
- Aquecer forno a 180°C, enquanto as cenouras são descascadas e cortadas em metades, no sentido do comprimento.
- Derreter manteiga com mel em uma frigideira mantendo em fogo médio-baixo. Acrescentar cenouras, saltear e temperar com sal e pimenta.
- Cobrir a frigideira com folha de alumínio e levá-la ao forno por 20 minutos. Retirar a folha e devolver ao forno por mais 15 minutos, mexendo continuamente, até que as cenouras fiquem macias e crocantes. Reservar aquecidas.
- Misturar óleo, curry, coentro, pimenta caiena e passar em todo o lombo. Em outra frigideira grande, derreter manteiga em fogo médio e selar a carne de todos os lados, por cerca de cinco minutos.
- Transferir para o forno e assar por 15 minutos, até estar ao ponto. Envolver a carne em folha de alumínio e deixar em descanso por 15 minutos.
- Remover gordura da frigideira e levar ao fogo médio-alto. Despejar vinho e raspar o fundo com espátula por um minuto.
- Adicionar demi-glace, retirar do fogo quando ferver e juntar chocolate, mexendo até ficar homogêneo. Temperar com sal e pimenta.
- Fatiar o lombinho finamente, regar com o molho e servir com cenouras.
Observação: fazer o demi-glace é um tanto trabalhoso, a opção seria usar o molho industrializado – tem na Banca do Holandês.
Adega
A RAR já tem dois rótulos produzidos em parceria com vinícola italiana
RAR/DIVULGAÇÃO/JC
- Vinhos orgânicos são a nova aposta da RAR (acima), que já possui dois rótulos produzidos em parceria com a vinícola italiana MASI: Pinot Grigio e Torrontes 2018 e Malbec Merlot 2016, com uvas cultivadas em Tupungato, na província de Mendoza. Os orgânicos exigem uvas sem pesticidas ou outros aditivos sintéticos, além de obedecerem a regras de vinificação para serem certificados. Esses vinhos mostram coloração mais escura, consequência do maior índice de conservação das características naturais das uvas.
- Premium Amitié Nature Tradicional, elaborado com uvas Chardonnay da Serra Gaúcha, é fruto da parceria entre a sommelier Andreia Gentilini Milan e a enóloga Juciane Casagrande Doro. São apenas 1 mil garrafas, com preço unitário de R$ 120,00.
- Bodega Sossego, que cultiva viníferas em Uruguaiana (Campanha Gaúcha), apresenta seus três lançamentos: tinto, branco e rosé (abaixo). Com rótulos assinados por Felipe Constant, as garrafas são transparentes para mostrar o colorido dos vinhos. Preço sugerido: R$ 50,00
Bodega Sossego tem seu cultivo em Uruguaiana, na Campanha Gaúcha. foto: BodegaSossego/divulgação/JC
Sua majestade o caviar
Há somente quatro tipos caviar: Almas, Beluga, Oscietra e Sévruga, variando em tamanho, cor e sabor
FRED DUFOUR/AFP/JC
Da Ecole Hôtelière de Lausanne recebo interessante material sobre caviar. Embora vulgar e inapropriadamente se aplique o nome a ovas de peixes, ele é privativo das de esturjão. É uma iguaria valorizadíssima, ao alcance de minúscula parcela da população mundial, mas nem por isso deixa de despertar curiosidade.
Provavelmente você já esteve em algum coquetel e o garçom, ao passar com a bandeja de acepipes, anunciou - este é de caviar! Não era. Lembro-me de quando voltava de voos internacionais e me permitia comprar um ou dois potinhos do verdadeiro. Livre de impostos já era caro, atualmente nem compro mais.
Então, vamos esclarecer. Há somente quatro tipos de autêntico caviar: Almas, Beluga, Oscietra e Sévruga, variando em tamanho, cor, sabor e - claro - preço. O Almas vem exclusivamente de esturjões albinos com mais de 100 anos de idade, que vivem principalmente no Irã. Com ovas brancas e lisas, custa em torno de US$ 34,5 mil o quilo - é o alimento mais caro que existe, segundo o Guinness.
O Beluga é principalmente de esturjão do Mar Cáspio e talvez seja o mais conhecido. Tem as maiores ovas de todos os caviares. Nesse mesmo habitat vive o esturjão Oscietra, que hoje também é muito cultivado e apresenta ovas de tons de marrom a dourado. As mais claras são de esturjões mais antigos.
O esturjão de Sevruga tem o caviar mais comum, se reproduz mais rapidamente do que os outros, produz ovas menores, com delicada cremosidade e custa menos.
Como diz o samba, "caviar nunca vi, só ouço falar". Falei.