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- Publicada em 08 de Fevereiro de 2019 às 01:00

No inverno da Flórida


CPM/ESPECIAL/JC
Há quem me pergunte por que, desde que nasceu nosso Pedro, todos os anos temos passado duas semanas na Flórida. Por causa da Disney, de algum dos outros parques? Pela boa gastronomia disponível? Porque há dezenas de brasileiros famosos vivendo neste aprazível estado norte-americano?
Há quem me pergunte por que, desde que nasceu nosso Pedro, todos os anos temos passado duas semanas na Flórida. Por causa da Disney, de algum dos outros parques? Pela boa gastronomia disponível? Porque há dezenas de brasileiros famosos vivendo neste aprazível estado norte-americano?
Não, nada disso. É porque aqui as coisas funcionam. O trânsito tem horários críticos, mas duvido que alguém descubra uma irregularidade no asfalto ou no piso de concreto das ruas ou estradas. Há refúgios para quem precisa dobrar à esquerda em qualquer sinaleira, nada de motoqueiros ensandecidos a seu redor, ninguém é capaz de trancar uma pista para esperar carga, um passageiro - os estacionamentos são indispensáveis a qualquer negócio que se vá instalar. E cada vaga, nos shoppings ou supermercados, aceita com folga uma SUV como as que sempre alugamos.
Em Orlando, que nesta época tem a população ideal, há oito anos ficamos no mesmo condomínio, em apartamento muito amplo e confortável, com toda a infraestrutura que se pode desejar. Bem, falta sim um campinho de futebol, mas tem uma piscina para cada prédio, golfe, basquete, tênis, lagos, floresta - e paga-se um preço justo. Uma moderna e completa cozinha estimula fazer refeições em casa, a variedade de produtos no supermercado deslumbra os brasileiros de primeira viagem, especialmente os balcões de carnes e esse de pescados aí na foto - os camarões do detalhe, que puxei em suave molho de mostarda, são um bom exemplo.
Sente-se segurança nas áreas públicas, nada de impostos escorchantes, de bebedeiras coletivas pelas ruas, ou de desrespeito flagrante às leis. Duro, a cada ano, é voltar à nossa amada Porto Alegre e à realidade que ela nos oferece... Mas ainda restam uns dias para descansar por aqui, temperaturas entre 14 e 28 graus, está bom demais.
 

Perdas e ganhos


ESPAÇO TIBET/DIVULGAÇÃO/JC
  • Sábado e domingo, almoços comemorativos (até 16h) ao ano-novo tibetano, com rituais, música, culinária - na foto, pernil de cordeiro ao anis - e até cerveja tibetana. Em Três Coroas, no Espaço Tibet, custo entre R$ 120,00 e R$ 150,00 para duas pessoas, afora bebidas e sobremesas. Reservas: (51) 3546-5763 ou (51) 99678-3184.
  • O final de 2018 levou consigo mais um bom restaurante: o pequenino e romântico Lana Thai, ali na rua Barão de Santo Ângelo. Ao lado, abriu uma bonita pâtisserie.
  • O Orquestra de Panelas não fechou, apenas mudou de sócios e de proposta, respeitando ingredientes saudáveis e orgânicos.
  • O Villa, na rua Fernando Gomes, Applebee's, Paris 6 e, ironicamente, o pub irlandês Dublin, na Padre Chagas, fecharam logo após aquela baderna do Saint Patrick's Day e seus espaços ainda esperam interessados.
  • O Moinhos atraía gente de toda a Região Metropolitana, disposta a frequentar bons restaurantes. Agora, além de bons cafés, sorveterias e hamburguerias, o que sobrou? Constantino, Dado, Press, um ou outro na Dinarte Ribeiro e pouco mais.
  • Ainda bem que o Lorita apresenta suas delícias a quem curte o verão em Porto Alegre. Nesta sexta-feira e no sábado, jantar com o menu tradicional e as inspirações orientais da chef Roberta. Rua Castro Alves, 678. Reservas: 3264-6000.

Afinal, quem inventou o costelão?


CLAUDIO FACHEL/ARQUIVO/JC
É possível que tenha surgido em nosso pampa, embora o gaúcho não tivesse tanto tempo quanto ela precisa. Ou mesmo em outra região do Brasil - lembro que há décadas, no Largo do Arouche, em São Paulo, uma churrascaria (seria Eduardo's o nome dela?) já servia uma enorme costela assada, servida em um carrinho que ia de mesa em mesa.
Agora o amigo Luiz Cecchini me repassa um vídeo que reporta a nova moda em... Curitiba! É o costelão 24 horas, sucesso de público e de renda. Uma das casas que cumprem esse horário comemora a venda de 500kg de costela por dia, permanentemente assadas por três equipes, que começam às 7h, às 15h e às 23h. Há clientes para o café da manhã, que se confundem com os que estão em fim de noite e, ao longo de todo o dia, gente apressada se alterna às mesas com turmas bem sossegadas.
O recorde de permanência até o momento foi um grupo que estacionou em uma mesa sábado à noite e só foi embora domingo à tarde, isso porque tinha futebol.
Exagero? Excentricidade? Não acho. E lamento que em Porto Alegre não tenhamos investidores e/ou público para imitar Curitiba. Melhor do que comer cheeseburguer em trailer, certamente é!