"Vamos entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), no STF, para tentar sustar os efeitos do decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) que facilita a posse de armas no País. Teremos uma explosão dos índices de criminalidade. Mergulhará o País em um caos de violência." Paulo Pimenta, deputado, líder do PT na Câmara Federal.
"Pouca gente sabe, mas segurança é dos primeiros direitos assegurados pelo Estado moderno. A liberação de armas nos remete à pré--modernidade e nos conduzirá à privatização desse serviço público. A legalização das milícias é o próximo passo. Há um PL de Bolsonaro sobre o tema." Fernando Haddad (PT), ex-candidato a presidente.
"Embora ainda possa ser aperfeiçoado, o Estatuto do Desarmamento tem cumprido seu papel de contribuir para a redução de homicídios. Uma série de estudos demonstra que existe correlação entre a quantidade de armas em circulação e o número de assassinatos cometidos." Sérgio Adorno, coordenador do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo.
"Se preciso for, diante da crueldade desses inimigos, verdadeiros narco-terroristas, vamos usar toda força necessária para abatê-los, porque usar armas de fogo contra a sociedade nós não admitiremos jamais." Wilson Witzel (PSC), governador do Rio de Janeiro.
"Estamos equipados, estamos treinados e vamos resgatar a liberdade do nosso povo. É preciso libertar o povo das garras de pessoas que estão banalizando a vida humana e ignoram o Estado Democrático de Direito." Também Wilson Witzel.
"A Região Sul tem o menor percentual da população adulta com CPF negativado, ficando atrás da Norte, com 46,5%; Centro-Oeste, com 42,3%; Nordeste, com 41,8% e Sudeste, com 40%. O ano de 2018 foi extremamente difícil para as famílias brasileiras conseguirem honrar seus compromissos." Vitor Augusto Koch, presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas-RS.