"Um produto feito no Brasil é 30% mais caro do que o mesmo produto feito nos Estados Unidos ou na Alemanha, países com os quais a indústria brasileira compete e que têm várias subsidiárias no País. O estudo comparativo do custo Brasil foi feito pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq)." João Carlos Marchesan, presidente da Abimaq.
"Nas duas edições anteriores do levantamento, apresentadas em 2010 e em 2013, essa diferença no chamado custo Brasil era de 37%. Infelizmente, a redução não foi consequência de um esforço do governo para diminuir nossos custos, mas da depreciação do real frente ao dólar e da redução da taxa de juros básicos da economia." Também João Carlos Marchesan.
"A indústria criou 286 mil postos de trabalho no segundo trimestre deste ano, o equivalente a um aumento de 2,5% no total de ocupados no setor em relação ao primeiro trimestre. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE." Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.
"Parte do aumento na indústria, na comparação trimestral, foi no segmento de confecção, tecidos e vestuário. Fomos olhar o que era isso, e parte expressiva era de trabalhadores por conta própria. É gente que vai para a indústria pegar os tecidos, costura em casa e devolve depois." Também Cimar Azeredo.
"As contratações pelo setor público foram determinantes para sustentar o desempenho do mercado de trabalho aferido pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) - Contínua de junho." Hélio Zylberstajn, professor da USP e coordenador do Salariômetro da Fipe.
"Houve a contratação de 588 mil trabalhadores no último trimestre pela administração pública, entre funcionários com e sem carteira assinada. A proximidade da eleição levou a uma contratação muito forte e repentina, já que o setor público tem um prazo para contratação em ano eleitoral, que venceu no fim de abril." Também Hélio Zylberstajn.