"O futuro presidente da República não precisa ser um reformista por convicção. É preciso que o eleito siga a agenda que foi escolhida pela população, que já mostrou que quer uma reorganização dos partidos." Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central.
"Há muito tempo, não se via os candidatos abraçando as agendas do mercado. A composição do Congresso não será um problema, pois o Parlamento deve ter o maior percentual pró-mercado em anos. Acredito que as propostas liberais serão representadas no Congresso." Também Gustavo Franco.
"Muito se fala das reformas, mas o Brasil só vai crescer de forma sustentada se houver melhora da produtividade. São um desastre os indicadores de produtividade do Brasil em comparação a outros países. Precisamos fazer a agenda microeconômica, e a produtividade é um ponto relevante. A forma de melhorá-la é utilizar, de modo eficiente, o conjunto de fatores." Maria Silvia Bastos Marques, presidente do Goldman Sachs no Brasil.
"Hoje, temos de fazer um ajuste fiscal para ter espaço para uma agenda de crescimento. Fomos acostumando a acumular ineficiência, disfarçada pela inflação. Os incentivos deveriam ser direcionados à inovação e à educação. A inflação baixa se tornou um ativo da população brasileira." Também Maria Silvia Bastos Marques.
"A situação econômica do Brasil é ruim, mas é melhor do que no mesmo período do ano passado. A recuperação é lenta." Rafael Soares, economista da Boa Vista SCPC.
"Mais da metade dos venezuelanos que cruzaram a fronteira já deixaram o Brasil." Eliseu Padilha (MDB), ministro-chefe da Casa Civil.
"Na reunião do bloco sul-americano, o Mercosul, em Assunção, no Paraguai, eu disse que acreditava em um acordo com a União Europeia (UE) ainda neste ano. Com a briga comercial entre EUA e China, acho que o acordo está mais próximo." Aloysio Nunes (PSDB), ministro de Relações Exteriores do Brasil.