No dia 7 de novembro de 2019, depois dos 6 x 5 do STF com o voto jeitoso e decisivo do ministro Dias Toffoli, ficou chancelada a soltura de Lula (PT), José Dirceu (PT) e outros. Brasil afora, centenas podem ficar - ativos ou sentados - à espera do trânsito em julgado.
Em seguida, alguns poucos políticos e a sociedade se movimentaram em prol da PEC 199/19 da prisão em segunda instância. Já em 20 de novembro, por 50 x 12 votos, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou a admissibilidade da PEC. A proposta seguiu para uma comissão especial, depois iria para o plenário da Câmara e após para o Senado.
Houve o recesso parlamentar, veio o fim de ano, depois o Carnaval, houve a ("oportuna, salvadora e bem-vinda" - para alguns...) chegada do coronavírus, e não se fala mais na PEC.
Muitos políticos não querem que ela avance. E o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), prefere deixar para mais tarde. É a velha maneira de fazer política no Brasil.