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- Publicada em 11 de Março de 2019 às 01:00

Páginas da vida

Os leitores da dita "melhor idade" certamente lembram bem da baiana Martha Rocha, atuais 82 anos de idade, a mais famosa Miss Brasil da nossa História, que deslanchou a partir dos 18 anos, em 1954. Pois uma postagem dela no Facebook durante o último Carnaval quase passou despercebida. Dizia assim: "Fui morar numa casa de idosos por questões financeiras. Mas não me sinto diminuída ou humilhada por isso - e minha dignidade segue sem máculas".
Os leitores da dita "melhor idade" certamente lembram bem da baiana Martha Rocha, atuais 82 anos de idade, a mais famosa Miss Brasil da nossa História, que deslanchou a partir dos 18 anos, em 1954. Pois uma postagem dela no Facebook durante o último Carnaval quase passou despercebida. Dizia assim: "Fui morar numa casa de idosos por questões financeiras. Mas não me sinto diminuída ou humilhada por isso - e minha dignidade segue sem máculas".
Com o dinheiro escasso, ela chegou até a pedir pensão alimentícia a uma filha, fruto do relacionamento com o empresário Ronaldo Xavier de Lima, seu segundo marido. Antes, Martha foi casada com o banqueiro português Álvaro Piano que faleceu em um acidente aeronáutico, quando ela tinha 23 de idade.

Elas são 40!

Em gabinete, o presidente do Tribunal de Justiça (TJ-RS), desembargador Carlos Eduardo Zietlow Duro, deu posse na quinta-feira passada à magistrada Thais Coutinho de Oliveira como nova desembargadora da corte. Ela está na carreira há 28 anos. Assim, o tribunal - integrado por 140 membros - passa a ter 40 mulheres (28,5%).
No ano passado, o primeiro da atual administração, houve três posses e todas foram de desembargadoras: Deborah Coleto Assumpção de Moraes, Vera Lucia Deboni (atual presidente da Ajuris) e Vivian Cristina Angonese Spengler. Como já cantou Jorge Ben Jor, "elas vêm chegando".

Mau conceito

Foi realizada na quinta-feira passada uma reunião na Casa Civil do Palácio do Planalto para tratar da Copa América que será disputada no Brasil, a partir de 14 de junho.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) deu uma passadinha no encontro, dele saindo com uma recomendação: "Evitar vincular sua imagem à Conmebol e à CBF, delas mantendo distância, pois ambas não gozam de bom conceito moral".
Sobre a Conmebol, o Grêmio que o diga. Basta lembrar a semifinal da Libertadores de 2018.

Romance forense: Os dois exagerados


REPRODUÇÃO/JC
Em comarca da fronteira gaúcha, um banco estatal tenta cobrar, em ação de execução, R$ 10 mil de um fazendeiro. Trata-se de "saldo remanescente de financiamento adimplido só parcialmente" - diz a petição inicial. Citado, o devedor não paga o débito, nem oferece bens à penhora.
Alguns dias depois, o oficial de Justiça vai à propriedade rural, onde o esperto executado indica - como único bem livre e disponível - um equino reprodutor.
O servidor formaliza a constrição judicial, adverte o devedor-depositário para que não abra mão do bem penhorado e desce em minúcias na certidão: "Após as formalidades legais penhorei um cavalo de cor cinza - etimológica e juridicamente chamado de semovente, que é a definição dada pelo Direito aos animais de bando, como bovinos, ovinos, suínos, caprinos, equinos etc. que constituem patrimônio".
Mas a minudência aposta pelo meirinho tem mais detalhes: "Dou fé que o animal é o primeiro e mais famoso reprodutor da fazenda, apresenta-se em bom estado de nutrição, dentição completa, com quatro patas, muito saudável, exibindo aproximadamente 50 centímetros de órgão sexual, que na ocasião estava ereto, conforme foto que vai anexada".
Os autos vão conclusos ao juiz que determina ao cartório que desentranhe a fotografia e risque as 17 últimas palavras do texto certificado: "Despiciendas e impróprias, tais expressões deverão ser tarjadas, advertindo-se depois o oficial para não reincidir nos exageros".
Em termos práticos, dois meses depois o fazendeiro efetua o pagamento da dívida exequenda. Assim, o quadrúpede não chega a ir a leilão judicial, permanecendo na propriedade rural.
"Há gáudio das éguas da fazenda!" - transmite a rádio-corredor forense.
 

Política perpétua (1)

Lembram da loquaz catarinense Vanessa Grazziotin, ex-senadora de esquerda (PCdoB-AM), defenestrada pelas urnas? Pois ela está, desde a semana passada, em outra "vibe".
Foi contratada como assessora no gabinete da deputada federal acreana e sua correligionária Perpétua Almeida. Salário de R$ 11,7 mil mensais, fora os presumíveis penduricalhos a que fazem jus os(as) amigos(as) da casa.

Política perpétua (2)

Vanessa é formada em Farmácia pela Universidade Federal de Manaus. É casada com Eron Bezerra, ex-deputado estadual do Amazonas.
Também não reeleito, o marido de Vanessa, a convite do governador Wilson Miranda Lima (PSC), atualmente é o titular da Secretaria de Estado de Produção Rural do Amazonas.

A campeã Rosa

Foi a gaúcha e silenciosa Rosa Weber a ministra do Supremo que mais recebeu cartas eletrônicas em 2018, filtradas antes - por razões de segurança - pela Central do Cidadão do STF. As 361 correspondências a ela enviadas talvez tenham um mote prioritário: é que Rosa é a relatora do processo que discute a descriminalização do aborto - um tema que desperta interesse paixões.
No ranking, o segundo mais endereçado foi Luiz Fux (301 cartas), quase todas se referindo a ações sobre a greve dos caminhoneiros. Luís Roberto Barroso, em terceiro, recebeu 259 cartas: todas versando sobre o FGTS. Gilmar Mendes, Edson Fachin e Celso de Mello ficaram logo adiante.
Como é fácil de adivinhar, grande número de cartas aborda a... demora nos julgamentos - claro!

Dica do EV

Anotem! Quem quiser se comunicar com os 11 ministros - aliás, com os assessores deles, é claro - ou sugerir ações que visem à melhoria contínua do atendimento ao público, pode acessar o link http://www.stf.jus.br/portal/centralCidadao/mensagem.asp.
A Central do Cidadão garante que todas as mensagens serão respondidas. Resta conferir a celeridade.

O campeão Michel...

...Às avessas, claro! Saiu a tabulação completa da pesquisa do Instituto Gallup sobre o índice de aprovação em 2018 dos líderes políticos de 120 países. O pior índice foi do então presidente Michel Temer (MDB), que ficou só com 7%.
Comparando: o arrogante Donald Trump, presidente dos EUA, recebeu 37% de aprovação.

Abril, em março

A venda da Editora Abril terá seus ajustes finais formalizados ainda neste março. Mas a família Civita fez questão de exigir uma cláusula resolutiva.
O dispositivo estabelece que o novo proprietário Fábio Carvalho, advogado especialista em comprar empresas quebradas, está proibido de, por 20 anos, vender a revista Veja para entidades religiosas ou políticas.