A implantação de um Centro de Distribuição (CD) da Protefix Proteção e Fixação Ltda., empresa de comércio varejista, direcionado ao segmento corporativo da construção civil, indústrias e de serviços, está prevista para ocorrer no segundo semestre deste ano. Com a pandemia da Covid-19, a ideia do empreendimento foi adiada e agora, conforme a economia brasileira for retomando o seu curso normal, o CD volta a ser uma necessidade para a empresa.
De acordo com o diretor da Protefix, Paulo Brito, a companhia já recebeu convite de alguns municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre para receber o novo CD. Brito explica que o cenário ideal é construir o empreendimento próximo à sede da empresa na avenida Farrapos, 2.181, o que, segundo ele, facilitaria a logística. O empresário cita que, no momento, uma área no bairro Navegantes está em fase de estudos, sendo esse um ponto perfeito para a Protefix. Com o novo CD, a Protefix irá reunir em um só local os seus produtos, que hoje estão estocados em outros depósitos da companhia.
Uma vez que o CD esteja implantado em um ponto estratégico, ele poderá atender de modo mais eficiente aos mais de 40 mil clientes em todo o Rio Grande do Sul, via distribuição através de uma frota própria, composta por 18 veículos, entre os quais, caminhões novos.
Brito informa que a pandemia trouxe dificuldades para a Protefix, que enfrentou quatro a cinco meses muito difíceis para os negócios em 2020. O empresário explica que as atividades comerciais começaram a retomar um ritmo mais acentuado a partir do mês de setembro de 2020, com a construção civil.
Brito lembra que a existência de certo um volume de estoque de mercadorias naquele período acabou trazendo benefícios para os clientes, que não sofreram tanto com o desabastecimento de alguns itens. Agora os estoques já estão repostos, entretanto, Brito destaca que os valores desses produtos sofrem reajustes bastante significativos por parte dos fornecedores.
Ele informa que a Protefix adotou todas as medidas sanitárias para conter a pandemia e na proteção de seu quadro de funcionários, composto por mais de 80 profissionais. A empresa, segundo Brito, contratou serviços terceirizados para realização de sanitização das instalações. A medida também permitiu que a empresa mantivesse as portas abertas o tempo todo.
Neste período, a Protefix recebeu muitos pedidos de compras de produtos, como por exemplo, álcool gel, respiradores de proteção contra a inalação de agentes contaminantes, máscaras (PFF2-AZ, N95, CA 44796 e CA 43740) e luvas de procedimento (todos não pertencentes à linha hospitalar). Além de outros, destinados à proteção individual (EPIs). Hoje, a Protefix comercializa mais de 10 mil itens, com ferramentas manuais, elétricas, sistemas de fixação, acessórios para construção civil, sinalização, telas de segurança, cabos de aço entre outros.