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Empresários & Cia

- Publicada em 07 de Dezembro de 2020 às 03:00

Sicredi Serrana expande para o Espírito Santo

Presidente da Sicredi Serrana, Marcos Balbinot

Presidente da Sicredi Serrana, Marcos Balbinot


/Bárbara Salvatti
A Sicredi Serrana, cooperativa de crédito fundada há 35 anos em Carlos Barbosa, na Serra gaúcha, de onde se expandiu para outros municípios da região e do Vale do Caí, dá agora um passo importante para nacionalizar a sua marca - sem, no entanto, perder o foco de sua atuação regionalizada.

A Sicredi Serrana, cooperativa de crédito fundada há 35 anos em Carlos Barbosa, na Serra gaúcha, de onde se expandiu para outros municípios da região e do Vale do Caí, dá agora um passo importante para nacionalizar a sua marca - sem, no entanto, perder o foco de sua atuação regionalizada.

Além de operações em 23 municípios gaúchos, a cooperativa levará, em 2021, o seu modelo de negócio, baseado no desenvolvimento de suas comunidades, para o Espírito Santo. Vitória, capital do Estado, e os municípios de Serra e Vila Velha serão contemplados com uma agência cada, em um investimento superior a R$ 5 milhões.

A expectativa é de que elas comecem a operar no segundo semestre de 2021, gerando mais de 40 postos de trabalho. Esse, no entanto, não é o único movimento planejado pela cooperativa para o Espírito Santo. Até 2025, outras 12 agências serão abertas, ampliando a rede de municípios atendidos para Cariacica e Viana. "É uma ação que acompanha o movimento do Sistema Sicredi de ter presença nacional com atuação regional de suas cooperativass", afirma o presidente da Sicredi Serrana, Marcos André Balbinot.

Com o aval dos associados, cujos delegados aprovaram por unanimidade a ampliação da área de atuação em assembleia, a cooperativa leva para o Espírito Santo, conforme explica o seu presidente, o propósito de "fazer o mundo prosperar" - e a sua visão de mundo. Os mesmos programas socioeducacioanais desenvolvidos na Serra e no Vale do Caí - Educação Financeira, Educação Cooperativa, A União Faz a Vida e Cooperativas Escolares - serão exportados para lá. Assim como a organização do quadro social em núcleos e o modelo de assembleias, grandes marcas da administração da cooperativa.

"A perspectiva de seguir crescendo nos dá a tranquilidade de oferecermos a essência de uma cooperativa com ainda mais consistência nas regiões de atuação. Não iremos para o Espírito Santo apenas para fazer negócios. Tudo o que praticamos aqui será feito lá", salienta.

A cooperativa tem o prestígio em seus atuais municípios de atuação, onde conta com 124 mil associados, equivalente a 26% da população e a 53% das pessoas jurídicas da Serra e do Vale do Caí. A instituição administra mais de R$ 6 bilhões e conta com uma carteira de crédito de R$ 2,5 bilhões, o que corresponde a 55% do crédito rural e a 45% do crédito comercial operado pelas agências bancárias instaladas na área de atuação, conforme a Estban (Estatística Bancária mensal por município), do Banco Central do Brasil.

Um dos motivos pela preferência do Espírito Santo está no fato de que ele conta com uma economia robusta, o que o colocou como a única unidade federativa a obter nota "A" do Tesouro Nacional com capacidade de pagamento de contas públicas, indicador que o torna competitivo e atrativo para receber investimentos.

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