Excelência do espumante da Cooperativa Garibaldi

O espumante, cada vez mais referencial na vitivinícola brasileira, tem consolidado a imagem do País no exterior como produtora de bebida de qualidade. As inúmeras premiações internacionais que o espumante do Brasil tem recebido comprovam tal realidade. Um dos municípios gaúchos que se notabiliza em relação à qualidade do produto é Garibaldi.

Um destaque especial, para Cooperativa Vinícola Garibaldi, responsável por um faturamento de R$ 134 milhões em 2017, o que corresponde a 10% a mais do que em 2016. A empresa vive um de seus momentos mais importantes em quase 90 anos: acaba de ter eleito o Garibaldi Moscatel como o melhor espumante do Cone Sul pelo concurso Catad'Or Wine Awards, realizado em Santiago, no Chile. Ao todo, neste ano, foram mais de 40 prêmios internacionais.

O sucesso da Cooperativa acompanha os bons números que o Brasil registrou no primeiro semestre de 2018 quanto à comercialização de espumantes. A bebida está ganhando a preferência nacional, tanto que, em comparação ao mesmo período do ano passado, em 2018 registrou vendas superiores em 9,75%, segundo o Instituto Brasileiro do Vinho. Isso significa que, só de espumante, os brasileiros consumiram 4,3 milhões de litros no primeiro semestre do ano.

No recorte para a cooperativa, os números são mais impressionantes ainda. Em 2017, a comercialização de espumantes da companhia cresceu 37%. A curva segue positiva em 2018: o primeiro semestre registrou vendas 50% maiores dessa variedade do que no comparativo com o mesmo período do ano anterior. O faturamento acompanha a ascendência, registrando crescimento de 12,5% (comparativo do primeiro semestre de 2017 em relação 2018). "Muito disso está sedimentado na visão estratégica da companhia, que há uma década vem investindo em um plano de expansão, totalizando R$ 30 milhões em ampliação da capacidade de estocagem, melhorias tecnológicas e aperfeiçoamento do processo produtivo no parque fabril", informa Oscar Ló, presidente da Cooperativa Vinícola Garibaldi.

Ele fala que nesse escopo também figura, a qualidade das uvas. "O investimento permitiu que uma equipe técnica dedicasse acompanhamento às videiras dos cooperativados desde a poda, entre julho e agosto, passando pelo tratamento - com cuidados fitossanitários e poda verde -, até chegar à colheita, a partir de janeiro", explica.

"Uma boa oportunidade para conhecer a cooperativa e também a Região da Serra, responsável por cerca de 85% da produção nacional de vinhos, é visitar a Wine South America - Feira Internacional de Vinho, os dias 26 e 29 de setembro, em Bento Gonçalves. Serão cerca de 250 vinícolas brasileiras, uruguaias, argentinas e chilenas em um encontro para impulsionar o setor, além de maquinário, produtores de insumos e acessórios do segmento", acrescenta.