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Conexão China

- Publicada em 16 de Setembro de 2018 às 21:42

Brasil é convidado de honra em feira na China

Encontro ocorre em novembro no Centro de Exposições de Shanghai

Encontro ocorre em novembro no Centro de Exposições de Shanghai


/CENTRO DE EXPOSIÇÕES DE SHANGHAI/DIVULGAÇÃO/JC
Como tudo no gigante asiático, são grandes os números e as perspectivas para a primeira edição da Feira Internacional de Importação da China, que ocorrerá no final de 2018. Com a meta de importar um total de US$ 10 trilhões em cinco anos, o governo de Xi Jinping abre as portas do país para que indústrias e exportadores de serviços apresentem seus produtos para cerca de 150 mil compradores chineses entre 5 e 10 de novembro, em Shanghai.
Como tudo no gigante asiático, são grandes os números e as perspectivas para a primeira edição da Feira Internacional de Importação da China, que ocorrerá no final de 2018. Com a meta de importar um total de US$ 10 trilhões em cinco anos, o governo de Xi Jinping abre as portas do país para que indústrias e exportadores de serviços apresentem seus produtos para cerca de 150 mil compradores chineses entre 5 e 10 de novembro, em Shanghai.
A feira é uma oportunidade para que empresas de todo o mundo peguem carona no trem de alta velocidade da economia chinesa. Ao todo, 2,8 mil empresas de 130 países estarão no evento, que ocupará 270 mil metros quadrados do Centro Nacional de Exposições e Convenções. O Brasil é convidado de honra e terá o maior número de expositores da América Latina, com mais de 100 companhias entre as 250 inscritas da região.
Entre os setores em destaque no evento estão alta tecnologia, veículos, alimentos e moda. É na moda, por sinal, que as empresas brasileiras estão apostando. De acordo com os organizadores, outro destaque brasileiro e com bom potencial de vendas são os cerca de 20 fabricantes de acessórios que estarão participando da mostra.
A maior parte dos expositores, no entanto, segundo a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), que reunirá em Shanghai diferentes empresas, está no setor de alimentos.
Os Estados Unidos é o país com maior número de participantes, apesar da guerra comercial iniciada pelo presidente Donald Trump. São 160 companhias norte-americanas fincando sua bandeira em Shanghai. O espaço dedicado aos Estados Unidos na feira é de 16 mil metros quadrados. Para efeito de comparação, as 250 empresas latino-americanas ocuparão, juntas, 2,5 mil metros quadrados.
"A guerra comercial não afetou o interesse norte-americano pelo evento. E já há confirmação da maior parte delas para a próxima edição, o que mostra a confiança na resolução do conflito", comemora Zhong Xiaomin, subdiretora do evento.

Sobretaxa às exportações

A sobretaxa chinesa ao frango brasileiro, que começou a vigorar no primeiro semestre deste ano e foi prorrogada por mais seis meses, ainda não afetou a produção nacional. Em agosto de 2018, a China importou 37,6 mil toneladas de frango do Brasil, alta de 3% acima do importado no mesmo período de 2017, graças à elevada demanda chinesa por alimentos.
 

A China está fazendo enorme esforço para melhorar seu discurso internacional. Precisamos resolver o problema de ser criticado sempre. A China tem suas razões e não consegue explicá-las ou difundi-las. Quando difunde, não é acreditada ou entendida. Isso porque o Ocidente critica a China baseado em seu próprio conceito de desenvolvimento, que é diferente do chinês. Zhang Zhizhou, professor de Relações Internacionais da Universidade de Estudos Estrangeiros de Pequim, especialista no tema O Poder do Discurso