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Começo de Conversa

- Publicada em 12 de Abril de 2022 às 03:00

Fórum da Liberdade debate como discordar e avançar


LUIZA PRADO/JC
O 35º Fórum da Liberdade começou ontem com um painel em reunião-almoço na Associação Leopoldina Juvenil. O doutor em Filosofia e mestre em Ciências Políticas Fernando Schüler e o filósofo e escritor Luiz Felipe Pondé analisaram o debate sobre a liberdade de expressão no Brasil. Ambos apontaram que, através da convivência com a discordância, é possível avançar a partir de dois pontos de vista distintos.
O 35º Fórum da Liberdade começou ontem com um painel em reunião-almoço na Associação Leopoldina Juvenil. O doutor em Filosofia e mestre em Ciências Políticas Fernando Schüler e o filósofo e escritor Luiz Felipe Pondé analisaram o debate sobre a liberdade de expressão no Brasil. Ambos apontaram que, através da convivência com a discordância, é possível avançar a partir de dois pontos de vista distintos.

Liberdade de expressão

Embora considerem que, em princípio, a discussão sobre liberdade de expressão seria anacrônica, considerando-se consensos sobre o tema em sociedades democráticas, Pondé e Schüler reconhecem que há cerceamento em várias frentes no País e que, portanto, o tema deve estar na pauta. Schüler criticou decisões pontuais do STF, ao arbitrar sobre direitos individuais. Pondé citou a gestão das marcas, com ameaça de punição a vozes discordantes, através da perda de patrocínios, por exemplo. Mais Fórum da Liberdade na matéria do repórter Jefferson Klein.
 

O mistério dos dois pneus


FERNANDO ALBRECHT/ESPECIAL/JC
Há mais de ano, um perigoso buraco foi sinalizado por um pneu por abnegados comerciantes da vizinhança, cansados de ver pedestres sofrerem machucaduras. É uma armadilha perfeita. Como ninguém se mexeu na fiscalização, eles colocaram um segundo pneu, tipo o doce bem casado. A página já colocou há meses imagens da armadilha, no início da subida da Rua da Praia. Como não foi o Fantástico que reclamou, está tudo como antes.
 

Historinhas da cidade

Desta vez foi comigo. Estou em casa, noite alta, deixo o celular ligado como sempre na mesinha de cabeceira. Vou à cozinha, faço um lanchinho, volto para o quarto. Ligação não atendida, número não está na minha agenda. Ligo de volta. Uma voz um tanto quanto roufenha pergunta quem é. Me identifico, ele se identifica. Figura razoavelmente conhecida nos meios literários. Oi tudo bem como vais, e o assunto?
- Bem, pois é que... moro sozinho em um apartamento grande, é uma solidão só, e o pior é que ninguém liga pra mim... então te liguei...
Pausa.
- Muito obrigado por ter ligado, obrigado mesmo!

Pescaria de traíras

Reportagem recente da revista Veja diz que a velha guarda do MDB pretende sabotar a candidatura da senadora Simone Tebet ao Planalto. Raposas felpudas com rabos looongos como Renan Calheiros acham que é loucura lançar nome sem chance. Essa tchurma sempre preferiu ser amigo do rei do que ser rei. Cheiram belos e em remunerados cargos logo adiante, e mais importante, cargos cujo ponto é bom.

Partidos Butantan

No futuro, os arqueólogos políticos se debruçarão sobre algo insólito na política partidária brasileira. Os partidos costumavam ter mais inimigos internos que externos. É como dançar em baile de cobra sem perneira.

Muito além do jardim

Não é apenas a dupla Grenal que está mal na parada. O futebol gaúcho vai mal. Clubes endividados até o pescoço e não apenas pelos custos do futebol, queda de renda etc. Os grandes clubes estão devendo os tubos para os empresários de jogadores. O pior é que eles têm olho de lince para detectar promessas juvenis e os contratam já no nascedouro.

O fim de um ciclo I

A polarização política que o Brasil vive é apenas o fim de um ciclo. A opinião é do consultor de empresas Stephen Kanitz, respeitado cientistas político especializado em Brasil. "O poder reinante nesse país nos últimos 25 anos está sucumbindo, lutando com todos os seus meios para impedir o inevitável."

O fim de um ciclo II

"Quem está perdendo miseravelmente é a indústria, os sindicatos, os partidos desses trabalhadores chão de fábrica, as grandes cidades, os industriais cada vez mais falidos e subsidiados. Quem está crescendo e ganhando é a agricultura, que há 10 anos representava 10% do PIB e hoje é 25%."

Esperteza de baixinho

O Itamaraty se juntou aos protestos contra a invasão da Ucrânia mas foi contrário às sanções. O presidente Jair Bolsonaro manteve-se discreto sobre o tema. Uma das consequências dessa estratégia foi a importação de fertilizantes russos como se nada tivesse acontecido. Nenhuma surpresa. Em briga de grandalhão, baixinho que se mete leva cascudo.

A voz do bairro

A propósito da nota sobre as melhorias no bairro Moinhos de Vento, uma moradora indignada desabafa: "Estamos pedindo uma solução para o barulho infernal das motos e carros turbinados. Estamos com vontade de fazer boicote ao próximo IPTU, ninguém irá pagar! Quero ressaltar que o barulho maior não é dos motoboys, são as motos potentes".

Alívio no caixa

Dono de empresa festeja o compliance por proibir o envio de presentinhos de final de ano para detentores de cargos públicos. "Estou economizando um montão", alegra-se.