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Começo de Conversa

- Publicada em 02 de Setembro de 2021 às 21:42

A realidade na roça


ANTONIO GRZYBOWSKI/DIVULGAÇÃO/JC
O preço dos alimentos nas gôndolas motivou o deputado estadual Paparico Bacchi (PL) a investigar a origem do problema. Ele esteve no interior de Vacaria e em uma das propriedades ouviu o lamento de um produtor que no dia anterior havia entregue uma carga de hortaliças ao preço médio de R$ 0,30 o quilo, com custo de produção de R$ 0,50. O custo do alho está em R$ 70 mil o hectare, então, pode faltar alho. O preço da soja influenciou o custo dos insumos agrícolas.
O preço dos alimentos nas gôndolas motivou o deputado estadual Paparico Bacchi (PL) a investigar a origem do problema. Ele esteve no interior de Vacaria e em uma das propriedades ouviu o lamento de um produtor que no dia anterior havia entregue uma carga de hortaliças ao preço médio de R$ 0,30 o quilo, com custo de produção de R$ 0,50. O custo do alho está em R$ 70 mil o hectare, então, pode faltar alho. O preço da soja influenciou o custo dos insumos agrícolas.

Expointer forte

A edição da Expointer que começa neste sábado tem tudo para ser um marco na retomada das exposições agropecuárias. Claro, não será como uma edição anterior à pandemia, mas o bom momento do agronegócio deve fazer com que a feira seja um sucesso. A propósito, caderno especial nesta edição.

Prêmio O Futuro da Terra

Qualquer que seja a iniciativa, chegar a 25 anos consecutivos é uma marca de respeito. Pois o prêmio O Futuro da Terra, realizado pelo Jornal do Comércio em parceria com a Fapergs, terá a 25ª edição realizada durante a Expointer. É um merecido reconhecimento a pesquisadores e produtores que fazem um trabalho silencioso de melhorias para a produtividade no campo e a preservação ambiental.

A surpresa do forasteiro

Corriam frouxos os anos 1990. Alicerçando a tendência ora consagrada, morar na Serra das Hortênsias era o máximo. E propiciar festas boca livre também. Ainda havia resquícios do tempo em que se amarrava cachorro com linguiça, então, a criminalidade não era tão alta. E por ser em cidade de ricos, a ladroagem pé-de-chinelo não arriscava. Mesmo sem os tradicionais leões de chácara, como eram chamados os seguranças.
Pois foi num sábado de noite que o feliz proprietário de uma opulenta casa deu um festão. Convidou a fina flor da burguesia local e da Capital. Todos colunáveis, como se dizia na época. Os colunistas sociais usavam uma expressão para medir o sucesso da festa, estava lá tout le monde. Ou, como dizia um colunista de cidade de forte colonização alemã, tudo ou tô incluído.
Damas com vestidos vaporosos, minissaias, decotes mais fundos que o Itaimbezinho, homens sem gravata, camisa desabotoada, champã francesa, canapés raramente comidos pelos humildes campônios da região, risadas que se transformavam em gargalhadas envoltos em abraços e beijos mais escandalosos que a prudência aconselhava. Enfim, uma festa de arromba.
A festança já beijava a madrugada quando adentrou o recinto um homem de meia idade, paletó seguro pelo indicador. De início ninguém estranhou, mas não demorou para ele sentar entre duas jovens casadas e bonitas. Passou o garçom, o cara pegou duas taças de champanha e bebeu uma depois da outra. Ato contínuo, abraçou uma delas com uma mão e enfiou a outra no decote.
Escândalo, gritos de repulsa, onde já se viu, quem é esse cara, quem o convidou, todo o protocolo não escrito que sucede um episódio como esse. O dono da casa ligou para a delegacia e minutos depois veio o delegado em pessoa. Algemaram o sujeito, que parecia surpreso. Sentado na frente do policial, primeiro ouviu uma descompostura daquelas, que audácia, onde o senhor pensava estar, é festa de família, seu sem-vergonha indecente e coisa e tal.
Aturdido, ele ouviu tudo, até que em determinado momento caiu a ficha.
- Seu delegado, eu não sou daqui, me desculpe. Quando passei pela casa, a porta estava aberta e vi a mulherada quase com os peitos de fora e enchendo a cara...
Baixou a cabeça.
- Eu pensei que era a zona...

Pelão

Figura bem importante para a história da música brasileira, morreu em São Paulo, aos 78 anos, por infarto. Seu nome era J. C. Botezelli, mas todos o conheciam como Pelão. Foi jurado da Califórnia da Canção e adorava o Rio Grande do Sul. Vinha para cá e usava pilcha.

Minha schimia

Bom Princípio, no Vale do Cai, é conhecida pelos moranguinhos, mas não é só deles que os locais vivem. É também a terra da aportoguesada schimia, alimento que disputa as mesas juntamente com a geleia. A Bom Princípio Alimentos aderiu à campanha institucional Minha Schimia. Dica da página: com nata, é 10 ao cubo.

De volta ao presencial

O 13° Festival de Cultura e Gastronomia de Gramado marca a retomada dos eventos presenciais na serra gaúcha. O evento teve sua abertura oficial na quinta-feira. Com rígidos protocolos de biossegurança, o badalado roteiro gastronômico volta a ser realizado na rua Pedro Benetti, ao lado da Igreja Matriz São Pedro.

A lei Dá em Nada

Quando se diz que o Brasil é o paraíso da impunidade, até que é pouco. Dois homens picharam um prédio na avenida Independência, arrombaram salas em vários andares, foram detidos, assinaram termo circunstanciado e foram liberados. Têm antecedentes. Teoricamente, pichação dá cana de um ano. Na prática, dá nada. Êta Brasil!

Ajuda na boléia

O Senado aprovou a MP e vai à sanção presidencial a proposta apresentada pelo deputado federal gaúcho Jerônimo George (PP) que cria o Programa Gigantes do Asfalto e cria o Documento Eletrônico de Transporte (DT-e), que reúne em um só documento todos os dados do transporte de cargas. Vai facilitar a vida dos caminhoneiros.

Eu fora

Convenientemente, Lula (PT) não participará das manifestações do 7 de Setembro. A questão é saber se ele está sendo apenas cauteloso ou tem informações que algo sério vai acontecer.

Cama feita

Apesar da oposição sistemática insistir que o governador Eduardo Leite (PSDB) não faz um bom governo, a verdade é que é justamente o contrário. Mesmo com queda de arrecadação, está tocando o governo muito bem tocado. Como salienta um leitor, facilitará a vida dos futuros governadores.

Venda de garagem

A Casa de Apoio Madre Ana (rua Vigário José Inácio, 741 - Centro Histórico de Porto Alegre) promove nos dias 8, 9 e 10 de setembro, das 10h às 16h, a sua tradicional Venda de Garagem, com roupas, calçados, acessórios e artigos para casa vendidos a preços populares.