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- Publicada em 29 de Julho de 2021 às 21:52

Nem aí para o frio


/Hard Rock Café/ Divulgação/ JC
Embora o frio seja bem-vindo para as árvores frutíferas de clima temperado, pomares com variedades precoces podem sofrer perdas com geadas de forte intensidade. Para evitar esse problema, o produtor Elimar Marin, de Nova Pádua, na serra gaúcha, usou um sistema antigeada em sua produção de pêssegos. A técnica usa irrigação constante para proteger as plantas. Segundo a Emater, a camada de gelo que se forma na superfície da planta cria uma espécie de cápsula onde a temperatura interna da planta não fica negativa.
Embora o frio seja bem-vindo para as árvores frutíferas de clima temperado, pomares com variedades precoces podem sofrer perdas com geadas de forte intensidade. Para evitar esse problema, o produtor Elimar Marin, de Nova Pádua, na serra gaúcha, usou um sistema antigeada em sua produção de pêssegos. A técnica usa irrigação constante para proteger as plantas. Segundo a Emater, a camada de gelo que se forma na superfície da planta cria uma espécie de cápsula onde a temperatura interna da planta não fica negativa.

A visita de Paula Mourão


/emater/Divulgação/JC
Acompanhada de amigas, a esposa do vice-presidente da República Hamilton Mourão (PRTB), Paula Mourão (segunda da esquerda) esteve recentemente visitando o Hard Rock Cafe Gramado. A segunda-dama da República foi recepcionada por Gabriela Michaelsen, Fabiano Feltrin e Guilherme Michaelsen, sócios da franquia em Gramado.
 

Por falar em Gramado...

...o município encerrou o primeiro semestre com o saldo positivo na criação de novos negócios. Segundo os dados da Junta Comercial do Rio Grande do Sul, o município contabilizou 717 CNPJs e 229 encerrados durante o período, tendo um saldo de 488 novas empresas. Resta saber quantas das novas são derivadas do home office.

A teoria da lebre I

O noticiário político enfatizou algumas declarações do presidente Jair Bolsonaro, em que insinua ou assim foi entendido que nada está certo para 2022, a começar pelo partido que ele ainda não tem. Mas uma declaração anterior muito mais clara não mereceu mais que um registro.

A teoria da lebre II

Uma semana antes, coincidentemente após divulgação de mais uma pesquisa que o desfavorece, o presidente disse que "sem apoio popular, acabou". Dito assim parece o óbvio, mas a frase inserida no contexto das falas é, no pensamento bolsonariano, uma lebre e tanto que se levanta.

A Claro é escura

A operadora Claro deve ter um sistema de retaliação para quem se queixa da insistência do seu telemarketing. Depois da nota aqui publicada, quem recebia uma ligação por dia passou a receber quatro.

O juiz passarinho

No início dos nos 1970, a ADVB começou a destacar os melhores vendedores para premiá-los, aliás, fazendo jus ao V da sigla. Foi na época em que a instituição era dirigida por Gunther Staub. Foi a reunião-almoço mais disputada daqueles tempos, realizada no hotel Plazinha. A entrada era quase sempre coquetel de camarão, com pedaços do crustáceo no molho rosé e dois grandes pendurados na beirada do copo. Sucesso absoluto.
Mais ao menos na mesma época, a Nestlé e a Dínamo de Cafe Solúvel, de Teresópolis (RJ), travavam batalha para conquistar mercado. A empresa suíça era dona do campinho, mas a Dínamo incomodava por obra do seu diretor no Rio Grande do Sul, um vendedor nato chamado Nei Morgado. Ele contratou Paixão Côrtes para fazer o comercial de TV "Chega de café de chaleira" para mostrar as vantagens do solúvel.
Foi um escândalo. Um grupo de gaúchos exaltados foi ao Palácio pedir ao então governador Euclides Triches a expulsão do folclorista, que já tinha provado que café de chaleira tinha origem turca, assim como a bombacha, que o fundamentalismo guasca achava ser invenção gaudéria. No galpão, despeja-se o pó do café na água fervente e coloca-se um tição, que afunda a borra. Adicionar um pouco de água gelada faz o mesmo efeito.
Naquele tempo fazia sucesso nacional o publicitário paulista Neil Ferreira, que fez concorrida palestra em Porto Alegre. Na hora das perguntas, Morgado perguntou qual seria sua fórmula para diminuir a resistência das donas de casa ao café solúvel. Neil pensou um pouco, depois deu sua melhor tacada.
- Se eu soubesse não a revelaria aqui, venderia a fórmula para a Nestlé.
O carioca Nei também não era fácil. Usava o cabelo à moda escovinha. Quando estacionava o carro em lugar proibido se não houvesse vaga legal, nunca um brigadiano o multou - a Brigada Militar cuidava do trânsito à época. Eram os anos do regime militar, e por algum motivo ele tinha pinta de coronel, graças ao corte militar. Na dúvida, o PM deixava por isso mesmo.
Na lista dos melhores vendedores, eu incluiria um juiz. Seu filho frequentava o Bob's Bar, na Cristóvão Colombo, 36, cujo garçom vendia desde estojos de maquiagem a perfumes e até passarinhos em gaiola. Sabedor que o pai do freguês gostava de passarinhos, foi ao seu apartamento não longe dali vender um.
Não só não vendeu, como comprou dois do juiz.

Salimen Jr.

Nesta sexta-feira, faz 10 anos que Salimen Jr. nos deixou. O publicitário que inaugurou a transmissão da TV a cores no Brasil, na TV Difusora, trabalhou no JC nos últimos anos.

Condenados à mesmice I

O presidencialismo de coalizão aperfeiçoado depois do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB, 1995-2002), troca de apoio por cargos, deu lugar ao presidencialismo de colisão. A blague é do jornalista Rudolfo Lago, do site Congresso em Foco. Com o Centrão, Bolsonaro se rende à fórmula.

Condenados à mesmice II

Nenhum presidente conseguiu desatar esse nó górdio, nenhum. E pelo jeito vai demorar para aparecer um que escape, rompendo os grilhões. Não sem uma profunda mudança que não faz parte do horizonte brasileiro. Lá fora também tem, mas não na forma despudorada como a nossa.

Voto de silêncio

O frio, o recesso parlamentar e as Olimpíadas se alinharam para criar um silêncio ensurdecedor na área política. Nem situação nem oposição estão dispostos a travar grandes batalhas verbais. Salvo ele, claro.