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- Publicada em 24 de Junho de 2021 às 21:49

As noivas de preto


/acervo Felipe Kuhn Braun/DIVULGAÇÃO/JC
Autor de 20 livros sobre a imigração alemã no Brasil, o gaúcho de Novo Hamburgo Felipe Kuhn Braun ([email protected]) lança a instigante obra sobre um hábito que foi comum na Europa, noivas de origem germânica trajando vestido preto. Braun costuma ir fundo nas suas pesquisas, e entrevistou mais de 750 famílias aqui e no exterior. Tem a ver com o regime de servidão imposto às mulheres e a pobreza das noivas, lá e aqui.
Autor de 20 livros sobre a imigração alemã no Brasil, o gaúcho de Novo Hamburgo Felipe Kuhn Braun ([email protected]) lança a instigante obra sobre um hábito que foi comum na Europa, noivas de origem germânica trajando vestido preto. Braun costuma ir fundo nas suas pesquisas, e entrevistou mais de 750 famílias aqui e no exterior. Tem a ver com o regime de servidão imposto às mulheres e a pobreza das noivas, lá e aqui.

Quedas de idosos

As quedas de idosos estão entre as principais ocorrências atendidas pelo Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre. De 1º de janeiro a 24 de junho deste ano, foram 1.704 casos com vítimas acima dos 65 anos, sendo que 22 morreram. É muita coisa.

O começo

Começaram as atividades no terreno de 39,5 hectares que dará espaço ao condomínio Estância dos Montes, lançado pela Idealiza Urbanismo em Santa Maria. Este é primeiro dos três condomínios que serão construídos nos 130 hectares localizados na BR-392.

Expointer

Os preparativos para a Expointer avançam. Nesta quinta-feira, técnicos do Centro Estadual de Vigilância em Saúde estiveram no Parque de Assis Brasil, em Esteio, para avaliar espaços e pavilhões. A feira acontece em setembro.

Rotatividade...

A cidade não para, e endereços comerciais em bairros valorizados têm alguma rotatividade ao natural. Com a pandemia, esse processo se acelerou, e vários imóveis ficaram vazios.

...e antecipação

Teve gente que aproveitou para conseguir um bom ponto e aluguel razoável na pandemia, além de reformar o imóvel do novo negócio. Agora, largam com a operação pronta em um cenário melhor.

Alvo errado

Estão jogando pedras no governador Eduardo Leite (PSDB) porque ele anunciou que dará prêmios em dinheiro para os municípios que acelerarem a vacinação contra a Covid. Nada mais equivocado. O episódio mostra o quanto existe de gente que reluta ou não quer se vacinar, aliado ao pouco dinamismo dos executivos do Interior.

A volta de Temer

Meio que sem querer querendo, o nome do ex-presidente Michel Temer (MDB) vem se insinuando como água de rio nas frestas de rochas como a tão almejada terceira via para o Planalto em 2022. Até agora, inexiste algo organizado em torno do seu nome, com exceção dele próprio, talvez.
 

Os regulares

Nova pesquisa do portal Poder360 indica que 50% da população acha o governo Jair Bolsonaro "ruim ou péssimo", contra 28% que o qualificam de "ótimo/bom". Já a avaliação "regular" subiu de 17% para 19%, dentro da margem de erro. A eterna questão é o "regular", que quase ninguém analisa. No frigir dos ovos, é quase empate.

Ameaça constante

Parte do bairro Cidade Baixa ficou às escuras devido ao roubo de cabos de energia elétrica. É uma praga que parece não ter solução. No mínimo, a escuridão decorrente é valiosa ferramenta para os criminosos, além de aumentar o sentimento de insegurança.

A década da falsificação

Bebia-se muito uísque nos anos 1970, no lar, no bar e no mar. Espumantes, então chamados indevidamente de champanhe, só em bailes, ocasiões festivas. Havia poucas marcas disponíveis fora as importadas, como a preferida Veuve Cliquot, devidamente rebatizada de a viúva. Mas essa só para quem tinha muita bala na agulha.
Vinhos da moda eram os alemães, do Reno e Mosela, garrafas marrons e verde claro.
A marca preferida era a Liebfraumilch, que nem marca registrada era, um vinho comum de mesa relevado à condição de divindade. Vinhos melhores eram os da categoria "mit Predikat".
Depois veio um vinho "alemão" da Argélia, garrafa azul, o preferido dos otários. Os chilenos recém começavam a aparecer, muito bons. Vinhos nacionais bons, poucas marcas. Alguns metidos a besta davam azia até em bicarbonato.
Então, voltamos ao uísque. Bebia-se muito mais do que hoje, pois havia hábito de beber ao meio-dia. Nos bares, chope, cerveja e uísque, muito.
As marcas nacionais mais conhecidas era o Old Eight, Scot's bar (derretia laringes e faringens), Drury's e Natu Nobilis. O pioneiro foi o Mansion House (!), nos anos 1960, logo chamado de Mãos ao Alto. Também eram produzidos "uísques" de gengibre e falsas ervas, eficazes derretedoras de fígado.
Até os destilados nacionais podiam ser falsificados. Se fosse em boates e cabarés do terceiro time, 100%. A garrafa era autêntica, tiravam o fundo ou injetavam a falsidade com seringa de injeção na cápsula. Mas era trabalhoso. Estrangeiro, caríssimo na época, já valia a pena. Por cima, em torno de 80% era frio, dependendo do lugar onde se bebia.
Em certos bares, era costume comprar a garrafa e deixá-la lá. Uma fita com o número de doses colada nela. Ao sair, o dono fazia uma marca com caneta para medir o bebido.
Em locais mais pecaminosos, tinha que fazer rir o moço, o garçom. Facilitava e ele despejava a bebida no balde com gelo.
Nunca se bebeu tanto uísque frio como nos anos 1970.

Modelo francês

O Rio Grande do Sul, através da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), manifestou interesse formal em implantar e adaptar a metodologia de trabalho do Serviço Nacional de Emprego do Governo Francês (Pôle Emploi). A iniciativa é baseada no financiamento da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) para os programas brasileiros de ajuda emergencial instituídos após a crise do Covid-19.

Reversão de expectativas

Os Estados Unidos estão comprando o antiviral mulupinavir, da Merck, por US$ 1,2 bilhão, apostando no tratamento precoce. O jornal The New York Times critica quem usou antivírus e ivermectina com a doença já instalada, quando era sabido que eles só funcionariam quando aparecessem os
primeiros sintomas.

Por falar em vírus...

O colunista fica confortável nessa abordagem, porque foi o primeiro a falar na ivermectina, em abril de 2020, salientando que médicos e veterinários (esse antiparasitário é de largo uso em animais) advertiram que funcionaria logo nos primeiros sintomas. Fica a pergunta: por que os testes foram feitos só em doentes já na fase crítica?

Correção

Na coluna de quinta-feira, constou que o ex-ministro da Agricultura Alysson Paulineli seria paranaense. Na verdade, ele é mineiro de Bambuí e se formou engenheiro agrônomo pela UFLA de Lavras (MG).