Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Começo de Conversa

- Publicada em 23 de Junho de 2021 às 21:28

O início de tudo I


LEONARDO CALDAS VARGAS/DIVULGAÇÃO/JC
Na década de 1970, o Brasil assistiu a uma reviravolta no agronegócio comandada pela Embrapa e empreendedores que viam nele o futuro do País. Comandava o Ministério da Agricultura um cientista paranaense chamado Alysson Paulinel, de 38 anos. Sua trajetória foi lembrada pelo senador gaúcho Luis Carlos Heinze (PP).
Na década de 1970, o Brasil assistiu a uma reviravolta no agronegócio comandada pela Embrapa e empreendedores que viam nele o futuro do País. Comandava o Ministério da Agricultura um cientista paranaense chamado Alysson Paulinel, de 38 anos. Sua trajetória foi lembrada pelo senador gaúcho Luis Carlos Heinze (PP).

O início de tudo II

Hoje, o ex-ministro do governo Ernesto Geisel se assina Paolinelli, não por recomendação de numerologia, hoje disseminada, mas por um motivo bem mais prosaico. Em 2005, ele conseguiu a cidadania italiana por sua família ser originária de Lucca, Toscana, então, a grafia mudou. Aliás, Paolinelli foi lembrado para ser Nobel da Paz pelo Senado.

Na política do faz-de-conta

Convenientemente, não se fala mais na reforma política. No Brasil, a desculpa esfarrapada para não tocar reformas como essa é a proximidade das eleições. Enquanto existir o voto por legenda, nunca teremos uma democracia representativa de fato. A política navega nos mares do faz-de-conta.

...a representatividade ainda é fajuta

Que representatividade tem um parlamentar que ganhou a vaga pela legenda? Por isso que nunca os partidos vão querer mexer nesse vespeiro. A eles interesse quantidade, não qualidade. Um campeão de votos arrasta atrás de si gente que só entrou na disputa para fazer número.

A razão do Barão

O plenário do Supremo Tribunal Federal confirmou que o então juiz federal Sergio Moro foi parcial ao condenar o ex-presidente Lula (PT). Como já dizia o nosso Barão de Itararé, de onde menos se espera, dali mesmo é que não sai nada.

Ainda o muro

Recém tivemos a definição de um projeto para o Muro da Mauá, que será embelezado. Mas agora vem a notícia de que o consórcio que prepara o projeto de revitalização do Cais Mauá tem uma solução para derrubar o muro e fazer uma proteção alternativa. Matéria na página 7.

Novo Centro

O fato é que o Centro Histórico de Porto Alegre precisa mesmo ser embelezado e ganhar uma injeção de ânimo. A revitalização do Cais Mauá, começando pelo uso dos armazéns históricos para operações na área de gastronomia, poderá impulsionar e valorizar o Centro.

Tudo junto separado

Interessante observação da psicanalista Elizandra Souza sobre o comportamento dos casais durante a pandemia. "Na quarentena, os casais estão excessivamente juntos ou demasiadamente separados, as duas situações podem ser problemáticas, quando os motivos para ficar juntos ou separados se tornam sem sentido." Sai dessa.

Até quando?

Quando a Covid-19 vai se tornar uma doença comum? Como o sistema de saúde atenderá a demanda reprimida, especialmente as cirurgias eletivas? Estes são alguns dos questionamentos que serão abordados hoje, às 18h, no seminário "O RS Pós-Pandemia", promovido pela Assembleia Legislativa, com patrocínio do BRDE e do Banrisul e produção da Storia Eventos e Projetos. A mediação será do presidente do Legislativo, deputado Gabriel Souza (MDB).

O direito à incomodação

Toda a discussão sobre o regramento das festas de rua, como no bairro Moinhos de Vento, deveria ter bem presente que festeiros vêm e vão, e os moradores ficam. É o óbvio ululante, mas tende a ter o mesmo peso dos recalcitrantres que levam suas vidas invadindo a privacidade dos outros e acham que têm razão.

Por baixo dos panos

Algum dia vai ser contada a história da fantástica fábrica de dinheiro, cujas engrenagens foram movidas pela pandemia. E não estamos falando dos laboratórios, alguns dos quais adentraram o campo da indecência. O furo é mais embaixo.

A queda

Relatório da agência Reuters dá conta da redução do número de brasileiros que buscam notícias nas redes sociais. Todas caíram, exceção do Instagram. O preferido ainda é o Facebook. Que tem mais fake news que informações.

A gandaia como norte

Ou reinstaure-se a moralidade ou nos locupletemos todos, como disse nos anos 1960 o compositor e jornalista Sergio Porto, o Stanislaw Ponte Preta. Fiéis ao espírito da gandaia, deputados federais agora querem reduzir o teto de multas nas prestações de contas dos partidos. Passo seguinte pode ser extinguir as multas. Duvidar, quem há de?

A força amadora

A aceleração da mediocridade é coisa nunca vista neste País. Somado ao "control C control V", estamos indo a lugar nenhum. Nas palavras do lojista Toninho Ostyn, estamos na era do amadorismo profissional.