Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Começo de Conversa

- Publicada em 15 de Abril de 2021 às 21:19

Por trás das câmeras


MARIANA ALVES/JC
Renovado, o Marcas de Quem Decide se reinventou com uma apresentação online dos resultados da pesquisa que mede a lembrança e preferência dos empresários e executivos de empresas gaúchas. O modelo agradou, intercalando dados estratégicos em mais de 70 setores da economia com falas de lideranças políticas e empresariais. O vídeo do evento está no site do JC e a cobertura, nesta edição.
Renovado, o Marcas de Quem Decide se reinventou com uma apresentação online dos resultados da pesquisa que mede a lembrança e preferência dos empresários e executivos de empresas gaúchas. O modelo agradou, intercalando dados estratégicos em mais de 70 setores da economia com falas de lideranças políticas e empresariais. O vídeo do evento está no site do JC e a cobertura, nesta edição.

Afinidade em propósitos

Em sua fala de cinco minutos no Marcas, chamou a atenção o fato de o governador Eduardo Leite (PSDB) ter lembrado da eleição de 2018 e ter dito que os dois projetos alçados à disputa do 2º turno - o dele e o de José Ivo Sartori (MDB) - terem premissas semelhantes: tornar o Estado mais competitivo, "por meio da retirada do peso do Estado dos ombros dos cidadãos". Leite destacou as privatizações que está fazendo.

Falhas na comunicação

Foi o caso do libanês Hamid em Iskandar, uma simpática figura que estava sempre na Rua da Praia em tempos passados. Chamava atenção pelo porte alto, com cerca de 1,90m de altura, vestindo um longo capote preto e quase sempre com um charuto na boca, foi um dos tipos inesquecíveis do Centro Histórico de Porto Alegre.
Entender a sua fala nem sempre era fácil, devido ao seu forte sotaque libanês. Certa feita, apareceu no Café Rihan, hoje Panvel do Calçadão, com uma enorme bolota vermelha na bochecha. Impressionado, o jornalista Carlos Coelho apontou sua bengala para o rosto de Hamid com olhar interrogativo. Veio a explicação.
- Bespa!
Outra interrogação, outra resposta.
- Bassarinio breto fez bzzz, machucou Hamid.
Frase quase criptografada, mas em segundos caiu a ficha do Coelho. Passarinho preto era vespa, que deu uma ferroada na bochecha do libanês. Um dia chegou a minha vez. Um amigo, advogado aposentado, teceu fios de amargura por não encontrar mais salsicha bock com gosto de salsicha bock.
Concordei com ele, porque, de fato, é um festival de lecitina de soja nos embutidos. Ponderei que havia marcas boas e dei a ele o nome de uma, fabricada perto de Nova Petrópolis, à venda em uma determinada banca do Mercado Público. Ele exultou e foi às compras. Dois dias depois veio a mim.
- Mas não essa! Eu queria aquela que ao quebrar a carne salta fora!
Levei algum tempo para processar o enigma. Depois de muita tentativa e erro, fiat lux. De fato, era um embutido, mas nada a ver com salsicha.
Ele queria salsichão.

Mudança de alvo

No início da pandemia, os jovens iam até para o meio da rua para evitar cruzar com idosos. Com a mudança do público-alvo do vírus, hoje, os idosos é que deveriam se esquivar dos jovens nas calçadas.

Arroio do porto

O deputado federal gaúcho Bibo Nunes (PSL) está divulgando projeto de um grupo russo-brasileiro que pretende construir o maior porto da América Latina em Arroio do Sal, com terminal para a Marinha, 2,5 quilômetros mar adentro. O investimento total seria de R$ 6 bilhões. Bibo junta até o e-mail que recebeu do consórcio. Carta de intenções foi encaminhada para o governador Eduardo Leite, aduz o deputado. A propósito, o senador Luis Carlos Heinze (PP) encampou a ideia de um porto no Litoral Norte há mais de dois anos.

Sonho de sequestrador

Tramitam no Congresso Nacional vários projetos tornando facultativo e até obrigatória a divulgação do nome do vencedor nas Loterias da Caixa. Facultativo já é, então, é projeto inútil. Se for obrigatório, bem, é o sonho de consumo de sequestradores nas modalidades relâmpago e longo prazo.

Perguntinha

Se o Supremo Tribunal Federal governa de fato o Brasil, ele não deveria realizar eleições de quatro em quatro anos para eleger seus ministros?

Todo o poder às flores

Em boa hora a Secretaria Municipal de Parcerias de Porto Alegre colocou em ação um plano de revitalização e "florificação" de espaços públicos escuros e famosos. A página já havia sugerido a ideia de vestir com flores até mesmo prédios particulares, desde que eles topassem a ideia. Seria uma nova revolução verde. Verde e colorida.

Por falar em verde

Um dos espaços que terão esse tratamento carinhoso será o que fica em frente à rodoviária da Capital. Nos anos 1980, um grupo de donos de lancherias e uma churrascaria organizavam peladas nos domingos de manhã. Quando chovia, jogavam embaixo da elevada. O nome que eles deram aos dois "estádios": Colosso da Rodoviária e o Monumental da Conceição.

Ascensão e queda I

Os problemas enfrentados pela concessionária da rodoviária contrastam com os tempos em que ela quase não dava conta dos ônibus que chegavam e saíam. Dois fatores contribuíram para a sucessiva queda do número de passageiros, o fim da polarização de serviços na Capital e a popularização do automóvel. A queda da rentabilidade foi inevitável. De resto, as rodoviárias do Interior acompanharam o quadro.

Ascensão e queda II

Antes, tudo tinha que ser feito em Porto Alegre, estudo superior, qualificação profissional, demanda por hospitais - a Santa Casa era a meca - e até mesmo a diversão na cidade grande. À medida que as cidades do Interior cresceram e passaram a oferecer mais produtos e serviços, o movimento passou a cair, o que foi agravado pela massificação do carro próprio. De grande negócio, passou a ser um péssimo negócio.

A hora dos vídeos

O ataque massivo e certamente coordenado de vândalos em boa parte da cidade serve para testar o cercamento eletrônico da cidade. Não é possível que pelo menos parte dos criminosos não possa ser identificada.