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Começo de Conversa

- Publicada em 30 de Março de 2021 às 21:10

Crime e castigo


GABINETE DEPUTADO JERÔNIMO GOERGEN/DIVULGAÇÃO/JC
O deputado federal Jerônimo Goergen (PP) protocolou projeto de lei que tipifica criminalmente as condutas de organizar e participar de eventos clandestinos e aglomerações indevidas, violando regras de distanciamento social impostas pelo poder público na pandemia. Os envolvidos ficam sujeitos a pena de dois a oito anos de reclusão e ao pagamento de multa. Também obriga "baladeiros" a reembolsar o tratamento recebido pelo SUS, na hipótese de estarem contaminados.
O deputado federal Jerônimo Goergen (PP) protocolou projeto de lei que tipifica criminalmente as condutas de organizar e participar de eventos clandestinos e aglomerações indevidas, violando regras de distanciamento social impostas pelo poder público na pandemia. Os envolvidos ficam sujeitos a pena de dois a oito anos de reclusão e ao pagamento de multa. Também obriga "baladeiros" a reembolsar o tratamento recebido pelo SUS, na hipótese de estarem contaminados.

Colégio Notarial

Nesta quarta-feira é aniversário do Colégio Notarial do Brasil - Seção do Rio Grande do Sul, a entidade que representa os tabeliães. Para marcar e celebrar a data, haverá um encontro virtual, com o objetivo de reunir todos os associados do Estado.

Eu tinha a força

Os meios castrenses, como é chamado o conjunto das Forças Armadas, já estavam inquietos há mais tempo. Vistos como avalistas do governo Bolsonaro, os militares se preocupam com o desgaste do Capitão, piorado pelas declarações sem noção do seu comandante supremo. Tanto vai o cântaro à fonte que um dia se quebra.

Eu tenho a força

Ao contrário de 1964, os militares de hoje estão com o dedo longe do gatilho. Querem ser vistos como guardiões da Constituição e deu. Mas há coincidências com aquele ano, começando pela data, 31 de março. Também existem dois Mourão generais. O de hoje está aí, de pijama mas fardado para assumir em caso de bronca maior.

Recuerdos de 64

O general Olímpio Mourão Filho comandou os tanques que saíram de Minas Gerais rumo ao Rio de Janeiro, onde chegaram no dia 1º de abril. Nas suas memórias, ele confessa que a coluna de tanques Sherman chegou quase sem gasolina. Se houvesse reação, ele estaria de mãos amarradas. Hoje, botar tanques na rua não faz mais sentido. 

Vai dar praia?

Na ânsia de se ver livre do ar pesado das cidades, o movimento normal de escape é ir para a praia ou para a Serra. A temperatura no Litoral tende a baixar e é provável que muita gente pense que só ela teve a mesma ideia de encontrar cidades praianas vazias. E se for opção Serra, deve aumentar muito a procura por pousadas mais afastadas.

Sem pai nem mãe

De algum tempo para cá, a internet está dolorosamente lenta. Provedores jogam a culpa na rede e a rede não tem pai nem mãe. Basta algum trapalhão no fim do mundo fazer uma mancada que afeta todo mundo. No Congresso, existe bancada para toda atividade humana, minorias e maiorias, mas nenhuma para os órfãos da internet.

A fila anda

Como era fácil de prever, à medida que a faixa etária para a vacinação vai caindo, as filas vão aumentando. No início dava para escolher, agora é longas filas ou nada de vacina. E vai piorar, mas há o porém de sempre: a organização vinda da experiência é excelente.

Na mosca I

Que a pandemia está enchendo a cabeça com caraminholas é evidente, inclusive agravando distúrbios já existentes antes. Quem trabalha com a cabeça dos outros vai ter muito trabalho por anos. A pesquisadora Rosalind Picard, do Instituto de Tecnologia de Massachussetts (MIT), observa que a pandemia está gerando seres anti-sociais.

Na mosca II

Quando você caminha e em sentido contrário vêm outras pessoas, a primeira reação é se afastar delas, explica Picard. Essa reação, quase hostilidade, tende a permanecer mesmo depois do fim da guerra contra o vírus. Vimos e vemos esta reação todos os dias em Porto Alegre. No início da pandemia, os olhos chegavam a lançar flechas de raiva gratuita.

Congestionamento de informações I

Por causa da profusão de informações sobre a Covid, as pessoas acabam se perdendo neste cipoal de dados, telefones e endereços de emergência. Se surge alguma suspeita de caso nas famílias, a primeira reação é de pânico, o pior conselheiro que existe. Aí vem buscas ataboalhadas em gavetas, agendas de celular e ímans de geladeira.

Congestionamento de informações II

É uma questão de se organizar. No caso, é obrigatório se organizar e ter endereços e telefones sempre à mão, inclusive para familiares. Vale o mesmo para estocar informações que cercam a pandemia. Também é salutar ter sempre a mão comprovante de residência, cartão do convênio. Ainda mais agora que tem feriadão pela frente.

Miúdas

  • LEITOR chama atenção para "calçadas assassinas" da Capital, desniveladas e com pedras soltas.
  • FACULDADES privadas do País tiveram redução de 33,9% de novos alunos até março.
  • PANVEL inicia a vacinação da gripe em suas lojas.
  • FALECEU Mário Miguel Muraro, 56 anos, presidente da Região Escoteira do Rio Grande do Sul.
  • ABRIL é o mais cruel dos meses (T.S.Eliott, escritor).

Culpa do Batman

Missão da Organização Mundial da Saúde (OMS) na China concluiu que o coronavírus foi transmitido por morcegos a um animal intermediário e dele para seres humanos. Se dizia o mesmo desde o início da pandemia.