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- Publicada em 28 de Fevereiro de 2021 às 21:29

Vai que vai

Canela realiza voos turísticos com aviões e helicópteros

Canela realiza voos turísticos com aviões e helicópteros


Tri Táxi Aéreo/Divulgação/JC
Com o início dos voos regulares da Azul para Canela, que espera não sejam paralisados com mais essa turbulência, cabe ressaltar o que muitos desconhecem: os dados técnicos do Aeródromo de Canela. A pista tem 1.280 metros de extensão por 18 de largura, possui balizamento noturno e é própria para aeronaves de até 24 passageiros. A operação e o charmoso terminal são da Tri Táxi Aéreo, que também realiza voos turísticos com aviões e helicópteros.
Com o início dos voos regulares da Azul para Canela, que espera não sejam paralisados com mais essa turbulência, cabe ressaltar o que muitos desconhecem: os dados técnicos do Aeródromo de Canela. A pista tem 1.280 metros de extensão por 18 de largura, possui balizamento noturno e é própria para aeronaves de até 24 passageiros. A operação e o charmoso terminal são da Tri Táxi Aéreo, que também realiza voos turísticos com aviões e helicópteros.

Caiu a ficha I

A queda no movimento em áreas-termômetro, como o Centro Histórico de Porto Alegre, começou a partir da quarta-feira passada, mas a azáfama ainda era uma realidade. Já na quinta e sexta, notava-se uma diminuição no comércio e no fluxo de pessoas. Foi a partir de sexta-feira que a ficha começou a cair, e a preocupação começou a subir.

Caiu a ficha II

O ar risonho se esfumaçou, as rugas na testa começaram a se solidificar, as atendentes de lojas mostravam preocupação e os comerciantes se prepararam para o pior. Mas, de uma forma geral, foi só na manhã de sexta-feira, com o ato e repercussão das medidas tomadas pelo governador Eduardo Leite (PSDB), que o alarme disparou de vez.

Linha do tempo

As férias de janeiro e fevereiro, o deslocamento da população para o Litoral e outros destinos turísticos, especialmente para a Serra das Hortênsias, certamente foi um grande transportador do vírus. O aumento de casos em Gramado e Canela mostra isso.

Os desmascarados

O relaxamento no uso de máscaras seria de rir se não fosse para chorar. Especialmente entre os jovens e, mais ainda, na balada. A mistura de álcool com irresponsabilidade, mais uma pitada de sentimento de que só idoso morre foi a conta. O vírus cresceu mais que chuchu em cerca.

Brecha meia boca

Um outro comportamento piorou o contágio, a meia-máscara. Consiste em usá-la de mentirinha, apenas como figuração, deixando nariz de fora, ou até nariz e boca, especialmente ao caminhar ou conversar em grupo, porque exige mais oxigênio. Má ideia.

O molho da revolta

O sentimento de proprietários de negócios da área gastronômica é uma mistura de consternação e pessimismo, quase pânico, tudo embebido no grosso molho da revolta. Dava para pegar no ar o pensamento de quem não quebrou em 2020 e vai quebrar agora, seja pequeno e ou grande.

Erva-mate

Interessante a informação levantada na Reportagem Especial desta edição, sobre a alta nas vendas de erva-mate durante a pandemia, especialmente por conta das exportações. Está aí um produto nosso a ser valorizado.

Pergunta sem resposta

A população se pergunta se o fecha-tudo e restrições vão continuar indefinidamente a cada superlotação dos leitos de UTIs, sabendo que essa sanfona pode continuar abrindo e fechando até pelas novas variantes que surgem. Piora saber que as vacinas não têm a mesma eficácia com elas. Essa resposta ninguém sabe dar, na real, nem os especialistas. Patinamos no chute ou no escuro.

Como faz?

Para a camada de baixo poder aquisitivo, sem-cartão e que mora em vilas, o pior dos mundos voltou. O carrocho-quente e o xis salvadores não estão mais de prontidão. Há a proteína barata da sardinha em lata, mas depois de alguns dias, só de vê-la dá congestão.

Porém...

...vamos combinar que é fácil elogiar o fechamento de bares, restaurantes e lancherias quando se está de barriga cheia e dinheiro no bolso. Já para quem está com o estômago grudado nas costas e pelado, não é nada divertido.

Perguntinha

Quem foi o algoz que decretou que restaurantes e lancheiras não são serviços essenciais? Por acaso comer é opção?

Os felizardos de março

Para quem pode, o ideal do veraneio é em março, quando ainda faz calor e as cidades do Litoral estão com menos gente. Agora, a vantagem é fugir do movimento. Enfim, por lá também é preciso se resguardar, mas, pelo menos, dá para ver o mar.

A surpresa

Deu na revista The Economist que em 2021 os humanos querem se socializar, mas o trabalho remoto basicamente permanecerá o mesmo. Está aí uma grande novidade.

Não é que eu errei?

No fundo da sua mente, essa observação poderia perfeitamente ser dita pelo presidente Jair Bolsonaro, ao se dar conta dos estragos que fez com o caso Petrobras. Nos últimos dias, ele demonstrou com ações ao mercado que foi açodado ao falar o que falou. Só que botar dentrifício de volta ao tubo é complicado.

Lá, como cá

A "correspondente" da coluna Começo de Conversa na Alemanha, uma gaúcha que mora em Münster, conta que apesar do isolamento, os "políticos não se entendem, cada um diz uma coisa", e que não estão vacinando quem mais precisa. Parece familiar, não?

Atraso europeu

A resistência de países europeus como Itália, França e Alemanha de usar a vacina Oxford para pessoas acima de 62 anos e redirecioná-la para os mais jovens seria uma das causas para o atraso na imunização. Entre o laboratório e o braço, há uma enorme cadeia de dificuldades de toda ordem. Não é só aqui.

Questão de tempo

Paira no ar a certeza de que o lockdown é uma questão de tempo. Não paira no ar a certeza de que as vacinas vão derrubar o contágio.