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Começo de Conversa

- Publicada em 04 de Fevereiro de 2021 às 21:21

De volta ao passado


FÁBIO PILGER/DIVULGAÇÃO/JC
O capitão Elmo Diniz completou 99 anos nesta quinta-feira. Ele é um dos mais antigos pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) ainda vivos no Rio Grande do Sul. Recentemente ele enfrentou a Covid-19. "Enfrentei a Segunda Guerra Mundial nos campos de batalha da Itália. Agora, estou enfrentando uma nova guerra, a do Covid-19". Saiu de uma e entrou na outra.
O capitão Elmo Diniz completou 99 anos nesta quinta-feira. Ele é um dos mais antigos pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) ainda vivos no Rio Grande do Sul. Recentemente ele enfrentou a Covid-19. "Enfrentei a Segunda Guerra Mundial nos campos de batalha da Itália. Agora, estou enfrentando uma nova guerra, a do Covid-19". Saiu de uma e entrou na outra.

O passado do marechal

Quer dizer, da rua Marechal Floriano Peixoto. Falar em atrações gastronômicas e vida noturna de Porto Alegre quase sempre me remete à Rua da Praia, que nem abrigava tantos bares assim. Ao contrário, a Marechal teve muitos na década gloriosa de1960, alguns que avançaram os anos 1970.
Começando por baixo, em frente ao Terminal Parobé, havia a Churrascaria América, que tinha a classificação BB - boa e barata. Passando a Otávio Rocha, à esquerda ficava o bar Jam, que chegou a ser bem famoso, mas sem muitos méritos, na minha opinião.
Ao lado sobressaía-se o Restaurante Macrobiótico, o primeiro natureba de Porto Alegre. Era estranho observar as pessoas mastigando a porção por 32 ou 36 vezes, preceito dessa cultura de alimentação. Parecia a composição Bolero de Ravel, repetindo sempre a mesma frase musical.
Como hoje, bares tinham tribos, boa parte universitários ou jovens começando carreira, geralmente vindos do Interior. Eram relativamente poucos os nativos da Capital. Por isso os seis jornais diários dedicavam bom espaço para fatos ocorridos "do lado de fora".
Na quadra entre a Rua da Praia e General Vitorino, mais uma churrascaria, a Zimmer, cujo dono foi proprietário de uma casa famosa na Riachuelo, a Churrasquita. Passando a Salgado Filho, à esquerda, a danceteria quase salão de baile Gato Preto, casa inocente onde garotas solitárias e tímidas eram tiradas para dançar por rapazes também solitários e tímidos. Em frente, hoje um Zaffari, o bar Galarim, point de jornalistas. O dono já tinha bar no nome: Barcelino Becker. Depois que vendeu comprou um barco de pesca. Do bar para o mar.
Logo depois da Riachuelo, o Banco da Província abriu, em 1966, a primeira agência bancária só para mulheres. Ao lado, quedava o Montanhês, do português Álvaro Monteie, bar-restaurante onde se bebia scotch livre de falsificações.
Mais perto da Duque de Caxias o Adelaide's Bar, reduto da boemia, música da salvaguarda, que merece uma historinha à parte. Defronte mais uma churrascaria, que teve vida breve e cujo nome passou batido. Era muito frequentado por moças e senhoras que se tratavam pelo sobrenome, Oliveira, Pacheco, Azambuja entre outros.
Assim era a Marechal.

Um passado glorioso

Carnaval próprio, festa de Natal própria, grupo teatral próprio (Grupo dos 16), clube social para os nativos (Gondoleiros), comércio fortíssimo e até vereador próprio (Aloísio Filho). Agora que a prefeitura pretende revitalizar o 4º Distrito, é bom lembrar o belo passado dessa região, orgulhosa por não precisar ir ao Centro, por ter vida independente e cuja Rua da Praia se chamava avenida Eduardo, hoje Franklin Delano Roosevelt.

O início da destruição

Começou por volta de 1958, no governo Juscelino Kubitschek, que tinha como lema 50 anos em cinco. Apesar do notável impulso econômico que JK imprimiu ao Brasil, criou o chamado rodoviarismo, desprezando os outros modais de transporte. Foi assim que começou o sucateamento das ferrovias. A observação se deve a um leitor, a propósito da nota sobre as ferrovias publicadas na quarta-feira pela coluna.

Deserto de notícias

Cerca de 34 milhões de brasileiros não têm acesso a qualquer informação jornalística sobre o lugar onde vivem. Eles fazem parte da população de 3.280 municípios que são considerados desertos de notícias. Seis em cada dez municípios no Brasil estão nessa situação. O dado é parte dos resultados obtidos na quarta edição do Atlas da Notícia, divulgado pelo site Jornalistas&Cia.

O diferencial

Os senadores republicanos dos Estados Unidos estão receptivos ao pacotão de ajuda à economia encaminhado pelo democrata Joe Biden. A diferença é que lá eles pegam juntos nas emergências; cá, nunquinha.

Que país é este?

A pergunta foi feita pelo presidente da Arena, Francelino Pereira, nos anos do regime militar, perplexo com as alianças no Congresso Nacional. Em Brasília, os partidos vivem em um país diferente. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), candidato apoiado por Bolsonaro, teve o voto de Marília Arraes, do PT de Pernambucano. Quem te viu, quem te vê. Doutor Francelino, sua pergunta é atualíssima.

Criminosos sem nome

É recorrente. Quando acontece um acidente causado por um motorista embriagado matando alguém que estava na hora e lugar errados, não divulgam o nome do motorista, só da vítima. O mesmo quando uma pessoa física ou jurídica dá um golpe.

Aviação

As empresas aéreas estão fazendo de tudo para economizar combustível. Além de inovações aerodinâmicas, estão repintando as aeronaves com tintas mais leves. A American Airlines usa uma tinta prateada, mais barata e 29 quilos mais leve. Parece pouco, mas em um Boeing 737-800 representa um consumo anual de 300 mil galões de combustível realizando uma média de seis voos por dia.

Miúdas

  • ALVÍSSARAS! Os presidentes do Senado e da Câmara se comprometem em fazer a reforma tributária em até oito meses
  • NA noite de quarta- feira, 11 carros tiveram pneus estourados na ponte Uruguaina-Libres.
  • CHUVA formou poças de água que tornou buracos invisíveis.
  • foram melhores as relações entre a eminência parda do PT, José Dirceu, e Ciro Gomes (PDT).
  • DERROTADO por Bolsonaro em 2018, Geraldo Alkmin (PSDB) esquenta os tamborins para 2022.

Teste indolor

A Panvel passa a oferecer a coleta de teste rápido Antígeno (AG) para detectar a presença da Covid-19 por via oral, tornando o procedimento menos incômodo.