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Começo de Conversa

- Publicada em 30 de Dezembro de 2020 às 21:23

O sol por testemunha


CHRISTIAN FREIRE ALBRECHTC/DIVULGAÇÃO/DIVULGAÇÃO/JC
Quando o sol se põe no último dia do ano, começa a preparação para a virada do calendário. Desejar feliz ano novo é uma formalidade, cuja validade é diretamente proporcional à sinceridade de quem o emite. Podem apostar que este será o desejo mais sincero de todo o brasileiro. E é também o mais ardente desejo do colunista para os leitores desta página.
Quando o sol se põe no último dia do ano, começa a preparação para a virada do calendário. Desejar feliz ano novo é uma formalidade, cuja validade é diretamente proporcional à sinceridade de quem o emite. Podem apostar que este será o desejo mais sincero de todo o brasileiro. E é também o mais ardente desejo do colunista para os leitores desta página.

Não vai ser mole

Por um lado, 2021 deve ser o ano em que a ciência domará o diabo da peste. Por outro, os famosos desafios deverão ser ainda maiores. E não é só na saúde, há a terrível questão fiscal, tanto para o governo quanto para as pessoas jurídicas e físicas. Em resumo, vem mais chumbo grosso por aí. Consolo? O ano de 2020 nos deixou com a pele grossa.

A luz de Balzac

Sabem a expressão popular "melhor ouvir isso do que ser surdo"? Contam que o escritor colombiano Gabriel García Márquez estava a escrever um dos seus tantos admiráveis livros quando faltou energia na cidade, o que o chateou muito. Quando a luz voltou, ele ligou para o alcaide queixando-se que, sem luz, ele não podia escrever.
- O Balzac escrevia melhor do que você. Naquele tempo nem tinha luz elétrica!
O jeito foi levar na esportiva. Podia ser pior, o prefeito poderia ter citado como exemplo o bardo Shakespeare. Em casos assim, recomenda-se prudência, porque sempre se corre o risco de aparecer um gatilho mais rápido.
Já contei aqui o caso de uma velhinha que foi pagar a conta vencida de água e reclamou, como podiam cobrar por algo que Deus dava de graça. O atendente atirou de volta.
- Dá, mas não em torneira.
Também teve o caso - recente - de um grande empresário do ramo de utensílios de cozinha que comprou uma cara caminhonete, dessas cheias de letrinhas, o alfabeto inteiro. Quando chegou em casa, ligou para o vendedor, reclamando que o veículo fora entregue só com metade de gasolina no tanque.
- Olha, eu também acabei de comprar um kit completo de churrasco da sua empresa, mas não veio picanha de brinde.
* Excepcionalmente publicada na quinta-feira

Não haverá mais ilusão I

Como no samba de Paulinho da Viola, o futuro prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), certamente comungará esse pensamento quando o assunto for a Carris. O estudo apresentado, nesta quarta-feira, pela consultoria Valor & Foco mostra que a empresa não tem jeito a continuar assim. Só neste ano, a prefeitura teve que aportar R$ 66 milhões. Ora, isso é um despautério.

Não haverá mais ilusão II

O ultraje a rigor é ainda maior quando somado às injeções feitas ao longo da sua história. Como será equacionado o problema entre as quatro soluções apontadas pela consultoria será um pepino graúdo, mas não menor do que manter o status quo. Uma empresa que tem custo 32% maior do que as outras no critério de quilômetro rodado não tem jeito.

Dois pesos, duas medidas

Tanto se fala no atraso brasileiro e se crucifica o presidente Jair Bolsonaro pela demora em promover a vacinação em massa, e pouco destaque se dá ao fato de que os Estados Unidos só vão aprovar a AstraZeneca/Oxford em abril de 2021, após uma bateria de testes.

Entre os melhores

O ranking dos Melhores Hospitais da América Latina, divulgado pela consultoria América Economía Intelligence, no dia 16 de dezembro, considera o Hospital Moinhos de Vento o 6º melhor hospital da América Latina no ano de 2020. No Brasil, fica atrás apenas do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo.

Lugar comum

Já deve ser a vigésima pessoa das relações do colunista, cujos médicos receitavam a mesma coisa para quem apresentava os sintomas de coronavírus. Paracetamol, invermectina e, se preciso, outro antitérmico.

Miúdas

  • MUITA gente não pode apostar na Mega da Virada porque o sistema estava fora do ar.
  • EM vez de dinheiro, dê comida não perecível aos sem-teto.
  • UMA boa é dar sardinhas em lata. Duram anos e contém proteína.
  • DONALD Trump quer dar US$ 2 mil aos norte-americanos em vez de US$ 600.
  • QUEM pode pode, quem não pode se sacode.

Cheios e vazios

Em anos anteriores, lastimava-se o excesso de clientes nos restaurantes. Hoje, a lástima é vê-los com folga de mesas.