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coluna

- Publicada em 24 de Setembro de 2020 às 21:25

De volta ao passado


Alex Rocha/PMPA/JC
Lá vem o bonde de São Januário/ Que leva mais um operário/ Sou eu que vou trabalhar, como no samba de Noel Rosa. Depois de sair de circulação no final dos anos 1960, dois bondes que estavam recolhidos no Palácio da Polícia voltaram às ruas de Porto Alegre em cima de uma carreta, passando nas imediações do Mercado Público. Foram levados para a área onde será o Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul.
Lá vem o bonde de São Januário/ Que leva mais um operário/ Sou eu que vou trabalhar, como no samba de Noel Rosa. Depois de sair de circulação no final dos anos 1960, dois bondes que estavam recolhidos no Palácio da Polícia voltaram às ruas de Porto Alegre em cima de uma carreta, passando nas imediações do Mercado Público. Foram levados para a área onde será o Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul.

Historinha de sexta

O ator mais feio do mundo, Jack Palance, saiu de Hollywood e abriu um snooker na Azenha, na época abrasileirado para miniesnuque. Todo pé-sujo tinha um. Essa foi uma das lendas urbanas criada por jornalistas pândegos, nos tempos em que Porto Alegre era conhecida como Cidade Sorriso. Hoje, ela está banguela, essa velha dama que de pudica virou despudorada.
Também na Azenha dos anos 1960, surgiu a lenda da mulher fantasma, toda de branco com um véu esvoaçante, que se via mais de légua, segundo um sotacapataz de fazenda em Viamão. Jurou tê-la que visto na lomba do cemitério durante uma madrugada.
Descobriu-se depois que o causo era outro. Como tudo é natural, inclusive o sobrenatural, a fantasma era uma moradora de vila próxima, que arrastava homens para o escurinho e aliviava-os do fardo da carteira. Como a história era boa, ficou a lenda da fantasma do cemitério que se escondia entre os masoléus, ou mosaléus, como falava o jornalista Tio Miro. Garota de programa fúnebre.
Alguns causos pareciam lendas, mas não eram. Em dezembro de 1968, a avenida São Pedro na altura da Farrapos, encheu de um peixe pequeno e espinhento chamado manduim ou minduim, nadava na água pra mais de metro, por efeito do rompimento de adutora do Dmae. No entrevero, o cardume foi sugado, de maneiras que Porto Alegre foi a única cidade do mundo em que peixe nadava na avenida.
Também foi naqueles tempos que o Fogo Simbólico aceso na Pira da Pátria, em frente à Redenção, na avenida João Pessoa, foi assassinado por uma lufada de vento mais forte bem na hora de uma cerimônia noturna. Ou veio das Minas Gerais com defeito de fabricação, sabe-se lá. Fato foi que um brigadiano que fazia a guarda sacou de um isqueiro de campanha, desses com rodinha nas duas pontas e, com o sacrifício de uma folha de jornal serpenteando levado ao léu pelo mesmo vento, reacendeu o fogo sagrado da Pátria.
Todo mundo que viu, fingiu que não viu.

Calmaria

Entreouvido ao passar por uma banca de frutas:
- Que calmaria está o Centro hoje!
Estava mesmo. É sempre assim a partir do dia 25/26. A grana, também chamada de "faz me rir", só sai a partir do início do mês.

Lá também

Pesquisa feita com voluntários mostrou que parte dos portugueses apresenta níveis elevados do herbicida glifosato na urina, apesar de estarem abaixo do nível considerado perigoso. A informação é do site Mundo Português. O velho dilema. Sem química, não tem como alimentar o mundo só com orgânicos.

Enquanto isso...

...a preferência por produtos orgânicos é uma realidade escancarada. Pena que só parte do comércio e supermercados apresentem essa opção. Em algumas frutas como a banana, é notável a diferença de sabor - para melhor. O que preocupa é quem vende gato por lebre. Não tem como fiscalizar todo mundo.

O Futuro da Terra

O Jornal do Comércio realiza, durante a Expointer Digital, o evento de premiação O Futuro da Terra, que homenageia pesquisadores, produtores rurais e entidades que buscam o desenvolvimento da ciência e tecnologia voltado ao agronegócio e à preservação do meio ambiente no Rio Grande do Sul. Os premiados serão anunciados em um evento online, ao vivo da Expointer, às 15h30min, no dia 30 de setembro, no canal do JC no YouTube.

Síndicos na pandemia

São quase mil inscritos em apenas alguns dias ao curso para síndico oferecido pela Auxiliadora Predial e ESPM. A busca surpreendeu a empresa. A explicação é que em casa pode-se fazer cursos na frente da tela. Além disso, o isolamento fez refletir sobre os custos do prédio. É um paradoxo. Enquanto boa parte quer ver síndico pelas costas, outra parte quer ser um.

A "grande minoria"...

A página sempre alertou que não se pode confundir o pensamento dos meios de comunicação e das corporações como sendo reflexo da sociedade. Está aí a pesquisa do Ibope/CNI. Em nove meses, a aprovação do governo Bolsonaro pulou de 29% para 40%.

...e a maioria silenciosa

Da mesma forma, o ruim/péssimo caiu de 38% para 29%. De dezembro para cá, mesmo com críticas sobre seu comportamento durante a pandemia, a aprovação pessoal de Jair Bolsonaro aumentou de 39% para 50%. É a velha história de confundir desejo com realidade.

Comida do pobre

Edital de chamamento público para que organizações da sociedade civil possam oferecer o serviço de refeições sociais em mais um espaço foi publicado em edição extra do Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa). É a sexta unidade, desta vez no Eixo Baltazar.

Com ou sem?

A prefeitura de Porto Alegre concedeu permissão para que ambulantes posam vender seus produtos na orla do Guaíba. E os ambulantes do Centro Histórico, mesmo os que não ambulam, também teriam permissão?

Cuesta abajo

O vírus está claramente matando menos. No último boletim do Ministério da Saúde, a taxa de letalidade foi de 3%. No início da pandemia, algumas regiões alcançaram e até passaram dos 8%. Também há redução de novos casos e internações no Rio Grande do Sul, pelo menos. A pergunta agora é se marchamos ou não para uma endemia, como uma gripe comum. Que também mata.

Miúdas

  • SEGUNDO um executivo do Fed, a economia norte-americana tem um "profundo buraco e demanda fraca".
  • É UMA verdade internacional. Válida até na Província de São Pedro do Rio Grande do Sul.
  • DE tanto ver garotas puxando um baseado, só falta aparecer a pandemia Maria Juana.
  • CHEGA o calor, adeus paletó ou jaqueta, e onde se guarda a carteira e celular? As camisas de hoje não tem bolsos.
  • MODAS tipo piorar o que estava bom, que é o caso, é bem arte de costureiro.
  • QUANDO a fome bate na porta, o amor pula a janela (ditado caipira)