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- Publicada em 07 de Setembro de 2020 às 21:24

Quem não arrisca não petisca


JOÃO MATTOS/DIVULGAÇÃO/JC
É uma cena manjada nas sinaleiras da Capital. Os vendedores de qualquer coisa de pequeno tamanho, comestíveis ou não, penduram o objeto que pretendem vender nos retrovisores. Quem compra, paga. Quando isso não acontece, os frustrados vendedores recolhem o objeto antes que o sinal abra.
É uma cena manjada nas sinaleiras da Capital. Os vendedores de qualquer coisa de pequeno tamanho, comestíveis ou não, penduram o objeto que pretendem vender nos retrovisores. Quem compra, paga. Quando isso não acontece, os frustrados vendedores recolhem o objeto antes que o sinal abra.

Grande sacada

Vinte e três países acessaram a Expointer Digital Máquinas Agrícolas, sem contar todos os estados brasileiros. Japão, Israel e Turquia foram os últimos a entrar. "Fizemos negócios com quem nem imaginávamos", alegrou-se Cláudio Bier, presidente do Sindicato de Máquinas Agrícolas, comprovando o acerto da iniciativa do Simers.

Do tempo das diligências I

Se existe uma série que poderia ser publicada amiúde é a "só não contaram para ele". O último a entrar no listão é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB, 1995-2002), que escreveu artigo dizendo que estava arrependido pela reeleição, brilhantemente conduzida pelo ex-deputado federal e ex-ministro Eliseu Padilha (MDB). FHC escreveu que os governantes acabam dominados pelo poder, de resto, filme que é do tempo das diligências.

Do tempo das diligências II

Ao defender o fim da reeleição, Fernando Henrique prega mandato único de cinco anos, o que parece razoável. Mas concluir que todo governante acaba governando pela ambição do poder é redundante. Quase todos os políticos eleitos para todos os cargos pensam na reeleição já no dia posterior à posse, como norte do exercício do mandato. É a marca de nascença que carregam.

Sinuca de bico...

...que também pode ser escolha de Sofia é a que acomete o presidente Jair Bolsonaro. Ele tem até o dia 11 de setembro, sexta-feira, para vetar ou sancionar lei aprovada pelo Congresso Nacional que perdoa dívidas tributárias das igrejas, que chegam a R$ 1 bilhão. O capitão precisa delas, mas o País não pode gastar esse dinheiro. Sem falar no precedente.

Por falar em Congresso...

...a cada legislatura, diz-se que este Congresso é o pior que o Brasil já teve. Sejamos realistas. O de hoje é pior que o de ontem e melhor que o de amanhã.

Os poderosos

Conflito entre gangues em Birmingham, Inglaterra, deixa um morto e sete feridos. Facções dentro e fora dos presídios são praticamente incontroláveis no Brasil. Morre um e entram dois na vaga. Não só aqui. Em Los Angeles, o último mapeamento conhecido indicou que lá atuam 450 gangues.

Torneira aberta

Tem chovido tanto por tanto tempo e a umidade está tão alta que está acontecendo algo interessante. Para quem tem plantas em vaso dentro de casa ou nas sacadas, não precisa molhá-las. A eterna vox populi de que estamos virando sapo poderia ser mudada, viramos é submarinos.

A tortura das senhas

Para operar home banking, o sujeito precisa ter olhos de lince e três mãos. As letras e os números têm pouco contraste com o fundo, e não permitem ampliar a tela para ver se o cliente digitou certo. Nos caixas eletrônicos, têm que ficar com o celular numa mão e teclar com a outra. Antes, eram duas operações e duas senhas; em alguns bancos, agora são quatro. Às vezes, os nerds que os criam são burros.

Do rancho que não mente...

A chamada inflação dos alimentos pegou o bolso dos consumidores desprevenidos. Leite, arroz, feijão, carne e óleo de soja são campeões de subida. Há explicações no mercado para todas as altas nos preços. Só que quem vai ao supermercado pode dizer o antigo queco!?, o que eu tenho a ver com isso. O valor do rancho não mente. É só compará-lo com meses anteriores.

...ao cafezinho dos cinco efes

Tabelar preços também é emenda pior que o soneto. O produto some das gôndolas e cai de qualidade. Quando volta, mantém o status anterior. Um exemplo: em décadas passadas, a Superintendência de Abastecimento e Preços (Sunab) tabelou o cafezinho, uma péssima ideia. Virou o que o povo chamava de cinco efes - frio, fraco, fedorento e formiga no fundo.

Na pior hora I

Funcionários da Embraer entraram em greve depois da demissão de 2,5 mil colaboradores e pelo fim dos supersalários. Obviamente, a empresa não demite por gosto, mas devido à brutal queda nas vendas. Não tem como não saber desse fato.

Na pior hora II

É típico do sindicalismo brasileiro dar tiro no pé, parando na pior hora, e nivelar por baixo. E vender aviões que custam dezenas e dezenas de milhões de dólares requer um pouco mais de conhecimento do que vender cachorro-quente na esquina.

Volta às aulas

Voltando ao tema da volta às aulas e temor de contágio. Estudo da Public Health England sobre a Covid-19 em 131 escolas com 12 mil participantes não encontrou nenhuma evidência de risco aumentado para Covid em crianças ou funcionários/professores. Não transmitiram doença em casa também. O estudo com suas minúcias está a disposição de quem o queira no site da Public Health England. Como diz o médico Alexandre Marcon, a razão supera o medo.
 

Marcação cerrada

Às vezes, tem falta que o árbitro não assinala. Não é de agora que donos de bares e restaurantes de Porto Alegre se queixam da fiscalização abusiva dos fiscais da prefeitura. Não só eles. "É incoerente notificar restaurantes em cumprimento com as regras e ainda fazer isso com claro abuso de poder", alerta o presidente do Sindha, Henry Chmelnitsky.

Início do fim

Como registrado aqui há mais tempo, tudo está a indicar que a Lava Jato se esvai pelas graças de parte do STF. Com o aval de partidos e da maior parte do Congresso. Abrimos mão rapidamente dos nossos parcos orgulhos.