Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

- Publicada em 10 de Agosto de 2020 às 21:50

A razão de Figueroa


JOEL VARGAS/AGÊNCIA ALRS/JC
O zagueiro do Inter nos anos 1970, entre outras habilidades, também era craque em dar cotovelaços. Hoje, pode se dizer que estava à frente do seu tempo. O cumprimento com cotovelos virou regra. Caso da saudação entre o chefe da Casa Civil do governo do Estado, Otomar Vivian (PP), e o deputado estadual Gabriel Souza (MDB) ontem, na entrega do projeto de reforma tributária na Assembleia Legislativa.
O zagueiro do Inter nos anos 1970, entre outras habilidades, também era craque em dar cotovelaços. Hoje, pode se dizer que estava à frente do seu tempo. O cumprimento com cotovelos virou regra. Caso da saudação entre o chefe da Casa Civil do governo do Estado, Otomar Vivian (PP), e o deputado estadual Gabriel Souza (MDB) ontem, na entrega do projeto de reforma tributária na Assembleia Legislativa.

Objeto não identificado

Roda de papo na frente de uma cafeteria que serve cafezinho na rua. Um deles falou que metade do mundo passa fome e a outra metade faz regime. Um outro tomou a palavra.
- Lá em casa, todos já se acostumaram com o novo menu. É guisadinho todo dia, às vezes bife de carne de terceira massacrado, até ficar transparente. Acompanhamento só se alguém estiver de aniversário.
Alguns riram, um não.
- O que é guisadinho?

Conversas da cidade

Funcionária de uma pequena confeitaria postada no balcão atende os pedidos dos raros fregueses. Enquanto pesa o produto, o proprietário vem chegando. Ela o olha o com olhar de pena.
- Patrão, o senhor vai ter que fechar. Nas minhas contas, o senhor deve estar no prejuízo.
Até as pessoas humildes sabem somar dois mais dois.

Quando explodem as tensões

Se as terapias de casal já tinham mercado fértil antes da pandemia, agora se multiplicou por 10. Em muitos casos, não é só pelos conflitos latentes que explodem pelo isolamento social, mas por razões financeiras. Quando a fome bate à porta, o amor pula a janela.

Falta alguém em Nuremberg

Começa nesta semana na colenda o processo de impeachment do prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), iniciativa completamente fora da casinha. Como é sabido, a alegação para cassar o prefeito são os gastos com publicidade, aliás, medida aprovada pela própria Câmara de Vereadores à época. Se Marchezan for mesmo afastado, a colenda também deveria sofrer impeachment coletivo.

Depois da quebradeira

O secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Paulo Uebel, está entre os convidados do projeto Novos Caminhos de hoje, em que o vice-prefeito de Porto Alegre, Gustavo Paim (PP), discutirá a retomada da economia no pós-pandemia. "Depois da quebradeira, vamos precisar desburocratizar e nos superar", diz Paim. Também participam da videoconferência Simone Leite, da Federasul, e o vereador da Capital Felipe Camozzato (Novo).

O retrato do Capitão I

Apesar da artilharia pesada de parte da mídia, o presidente Jair Bolsonaro lidera a pesquisa do Poder 360 sobre as eleições presidenciais de 2022. Seria o primeiro colocado no primeiro turno e empataria com Sergio Moro no segundo. É a velha armadilha de confundir desejo com realidade, o mais inexato dos sentimentos.

O retrato do Capitão II

Nem sempre o que os meios de comunicação pensam sobre índice de popularidade e aprovação dos governantes reflete a realidade. Certo, pesquisa é retrato do momento, falta muito, mas se fôssemos atrás deles, o Capitão seria o último carregador de moringa do safári.

Na marra

Um número de lojas que não pode ser quantificado abriu na manhã de segunda-feira. Quando a fiscalização chegava, a porta fechava. Isso na região central. Nos bairros, não tem como controlar. O desespero leva à desobediência civil. Previsível.

Ida, volta, ida, volta...

Ainda bem que os jornais têm versão online, senão, os impressos teriam que tirar quatro edições para acompanhar o vai-vem do fecha-abre-fecha, da manhã, ao meio-dia, da noite e da madrugada. Se nossos governantes ouvissem conversa de bar, ficariam rubros de alumiar escuridão.

Quando setembro vier

Parte do comércio vai fechar em definitivo. Não há espaço para milagres. Um grande restaurante de Porto Alegre, que sempre manteve folga no caixa, foi obrigado a ir ao banco para buscar empréstimo para cobrir o rombo. Conseguiu juros relativamente baixos, 12% ao ano. Um probleminha: a casa vai ter que pagar essa conta mais adiante. E vai ser missão impossível se permanecer fechada por mais um mês.

A distância como ela é

Plataformas do Trensurb. Sinalização farta indicando a distância segura entre um usuário e outro. Chega o trem, as portas abrem, então, há o atropelo para entrar no vagão. Adeus distância regulamentar. E não tem como mudar isso.

Parceria francesa

O BBRE assina hoje, às 14h, a nova etapa da parceria com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), que aporta mais de ¤ 70 milhões, cerca de R$ 425 milhões destinados a projetos sustentáveis. A cerimônia será transmitida pelo Youtube @brdeoficial.

O avanço do diabetes

A prevalência da diabetes entre as pessoas com mais de 60 anos passou de 18,2% em 2006 início da série para 21,8% em 2019. Já em relação à hipertensão arterial, a ocorrência nesse grupo se manteve estável nos últimos 14 anos, mas em um patamar elevado: 55,4%. Não só de vírus se morre no Brasil.

Os donos do campinho

A SUV Ford Territory já está sendo comercializado em regime de pré-venda. O crossover tamanho médio tem motor 1.5 turbo. O interessante é que ele é fabricado na China. Henry Ford deve estar dando voltinhas no túmulo.

Manicômio pandêmico

Definitivamente, não há mais sanidade nos atores que comandam o espetáculo das marionetes da pandemia. Era o que os gregos já diziam: aqueles a quem os deuses querem destruir enlouquecem primeiro.