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- Publicada em 22 de Junho de 2020 às 23:49

De tudo um pouco


FERNANDO ALBRECHT/ESPECIAL/JC
Esta é uma das tantas profissões que pareciam estar extintas, mas que volta e meia ressurgem das cinzas como Fênix revivida. Os amoladores de facas e afiadores de tesouras, alicates de unha e outros que tais viveram bons tempos quando o aço era de primeira, como os da marca Solingen. A invasão de similares asiáticos de baixa qualidade os matou. Mas sempre sobram alguns como o seu Rogério, que estacionou na rua Uruguai, Centro de Porto Alegre. Reparem os recados, como "A inveja mata" na lateral.
Esta é uma das tantas profissões que pareciam estar extintas, mas que volta e meia ressurgem das cinzas como Fênix revivida. Os amoladores de facas e afiadores de tesouras, alicates de unha e outros que tais viveram bons tempos quando o aço era de primeira, como os da marca Solingen. A invasão de similares asiáticos de baixa qualidade os matou. Mas sempre sobram alguns como o seu Rogério, que estacionou na rua Uruguai, Centro de Porto Alegre. Reparem os recados, como "A inveja mata" na lateral.

Falsidade ideológica

Quando se diz que é alarmante o crescimento da ocupação das UTIs em Porto Alegre, deveria se dar o mesmo destaque para o fato de que mais da metade dos leitos são ocupados por pacientes de outras cidades. Se não, parece que todos são da Capital, alarmando mais os gansos que o necessário.
 

Pequenas torturas

As lentes de óculos embaciadas devido ao uso das máscaras é uma delas, especialmente quando se está dirigindo. A outra, que eventualmente dá friozinho na barriga, ocorre quando alguém mede sua temperatura corporal ao entrar em um estabelecimento onde isso é exigido. Ou o amável leitor não fica com um medinho?

Beijinho doce

Desde o início, as máscaras foram consideradas essenciais para a contenção do vírus. Hoje, como já faz parte da paisagem, o fim do aperto de mãos não é lembrado. Os médicos repetem que até 80% de contaminação em geral se dão por elas. Os cotovelos são para-raios do Tinhoso. Mas falta um: os dois beijinhos, outro espalhador de vírus.

Problemas em comum

Na edição de ontem, o jornal alemão Süddeutsche Zeitung, da Bavária, pergunta por que há tanta contaminação do vírus nos frigoríficos. Como aqui, a resposta está em uma combinação de fatores. Frio úmido nas várias etapas do processo e muita gente trabalhando junto são as causas principais.

O poder da gentileza

Uma turma que bate ponto aos sábados de manhã na cafeteria Chocólatras, no bairro Moinhos de Vento, estava na dúvida se nesse dia e domingo era preciso pagar a Área Azul. Ouvindo a conversa, um fiscal atravessou a rua e explicou o funcionamento nestes dias, de forma gentil e educada. Não se vê isso muito por aí.

Velhos conhecidos

O bloco parlamentar conhecido como Centrão não é coisa nova. Como dizia o mestre Lavoisier, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Durante o governo José (Ribamar) Sarney (PMDB), anos 1980, o bloco que disputava o poder era o Centrão, com a mesma orientação ideológica - apoio em troca de cargos.

Por falar em Sarney...

...este sobrenome é o segundo, Ribamar eram e ainda são comuns no Nordeste. Já o Sar de Sarney teria origem na pronúncia do título nobiliárquico inglês sir, que em português soa quase como "sar".

Química e vírus

O coordenador dos Laboratórios Analíticos do Centro de Tecnologia e Inovação (CTI) da Braskem, em Triunfo, Paulo Cezar dos Santos, participará de um debate sobre soluções da química para a Covid-19 nesta quinta-feira, às 9h. A conversa será transmitida no canal do Youtube do Sindiquim.

A noite dos desesperados I

Qualquer pessoa que não tenha tirado o plug da tomada não tem dormido bem como antes. A madrugada piora tudo. No caso de um dono de negócio, quanto mais pessoas dependem dele, maior a preocupação. É o caso de vários empresários, aflitos também pelos seus empregados. Às vezes, a aflição é até maior do que a da pessoa que corre o risco de perder emprego.

A noite dos desesperados II

Além de ver seu negócio ir mal das pernas, é doloroso ter que demitir parceiros antigos, fiéis colaboradores que agora vão ficar na rua da amargura, não raro sem eira nem beira, e com famílias para sustentar. É uma tragédia de múltiplas faces, um caleidoscópio de dores.

E os outros?

Quando houve o episódio das rachadinhas na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, foram 20 os deputados envolvidos, um deles Flávio Bolsonaro. De lá para cá, só se fala nele. Dos outros 19, ninguém sabe, ninguém viu.

Tudo muda...

...mas não muda. Oscar Wilde, um escritor arguto, dotado de antenas muito sensíveis que, entre outros ditos, cunhou este pensamento: "Os velhos acreditam em tudo, as pessoas de meia-idade suspeitam de tudo, os jovens sabem tudo". Como se vê, de 1890 para cá, a humanidade segue na mesma toada.

Imponderável

Mais uma vez vem à lembrança aquele brocardo: "o homem põe e Deus dispõe". Se bem que ainda gosto mais do provérbio iídiche: "O homem planeja e Deus ri". Quando o Imponderável chega, enterra planejamentos e pesquisas. Todos os caminhos são mal iluminados.

Lá como cá


/PAULO PRUSS/DIVULGAÇÃO/JC
O lamento pela perda de empregos é nacional. No caso, o comércio de Aracaju, capital do Sergipe. O cartaz na cor de luto quantifica a mortandade de carteiras assinadas. Pelo menos a Região Nordeste e o vizinho Norte, estão registrando diminuição de casos. Porque entraram tarde no isolamento, o vírus circulou mais e deve ter enfraquecido.