Lá de fora...

A foto em questão, na sinaleira da avenida Ipiranga com Silva Só, causou repercussão nas redes sociais. E já tem gente até do exterior querendo ajudar o homem em busca de um trabalho.

Durante os primeiros cinco meses do ano, a estiagem predominou e, além disso, a umidade relativa do ar esteve muito baixa. Neste período, no Rio Grande do Sul, a Covid-19 evoluiu de forma bem modesta. A disciplina dos gaúchos ao isolamento era a explicação recorrente.

De duas semanas para cá, começou a chover forte no Interior e a umidade, como em Porto Alegre, aumentou a níveis pré-inverno. Talvez não por acaso o número de casos aumentou. Então, foi a abertura mesmo que parcial ou é o efeito clima? Antes do vírus, a superlotação de emergências e UTIs eram recorrentes.

Depois de um índice negativo em maio, de -0,32%, o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) da Fundação Getulio Vargas aqueceu as caldeiras em 1,36% na primeira prévia deste mês. No acumulado de 12 meses, dá 7,11%. É um percentual nada alvissareiro. Como reajuste de salário nem pensar, é mais um prego no caixão do assalariado.

A epidemiologista Maria van Kerkhove, da alta direção da OMS, disse que parece ser rara a transmissão do vírus por pacientes assintomáticos. Ora, a ser verdade, derruba toda uma pirâmide de convicções alicerçada desde o início da pandemia. A afirmação não agradou a classe médica. A favor da infectologista da OMS, há um fato público e notório.

No início da pandemia, as contaminações em casas de família começaram a ser reportadas. Era e ainda é comum ler ou ouvir que, apesar de uma pessoa ter contraído o vírus, as que viviam ou trabalhavam sob o mesmo teto resultaram incólumes. Todavia, cabe uma indagação: se os especialistas não se entendem, em quem a população vai confiar?

O juiz federal Rafael Martins Costa Moreira tomou posse como novo presidente da Associação dos Juízes Federais do Rio Grande do Sul (Ajufergs). O magistrado, que substitui a ex-presidente Rafaela Santos Martins da Rosa, comandará a entidade pelos próximos dois anos.

Leitor se diz preocupado que a página tenha registrado que o presidente tenha falado em "gripezinha", quando o termo foi usado em contexto mais amplo. O que Jair Bolsonaro falou foi "se eu for contagiado pelo vírus, os sintomas serão semelhantes a uma gripezinha, devido ao meu histórico de atleta". O leitor está certo.

Ainda a propósito da concessão do Mercado Público de Porto Alegre, a Secretaria Municipal de Assuntos Estratégicos aduz que o edital deixa claro que não serão permitidas a exploração comercial de produtos e serviços não característicos de mercado, como vestuários, calçados e produtos eletrônicos. A utilização de carrinhos de compras e franquias de lojas também não serão permitidas, a não ser aquelas originadas em mercados públicos. Bueno, parece bom. Resta aguardar a prática.

Faz 10 anos que foi criada a lei da Ficha Limpa, que só atingiu uma parte do seu objetivo. Digamos que seja uma peneira bem grossa. Começa com a escolha dos candidatos pelos partidos, um processo ligeiramente turvo.