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- Publicada em 03 de Maio de 2020 às 22:26

Velocidade de tartaruga


MARCO QUINTANA/JC
Atravessar ruas da Capital a passo de tartaruga só se observava em feriadões prolongados, e, mesmo assim, até por aí. Cruzar despreocupadamente uma avenida como a Borges de Medeiros, em um dia semana, levando um carrinho de carga é digno de registro e admiração. Felizmente, não demora muito e o cidadão em tela vai ter que abrir o olho antes de fazer a travessia.
Atravessar ruas da Capital a passo de tartaruga só se observava em feriadões prolongados, e, mesmo assim, até por aí. Cruzar despreocupadamente uma avenida como a Borges de Medeiros, em um dia semana, levando um carrinho de carga é digno de registro e admiração. Felizmente, não demora muito e o cidadão em tela vai ter que abrir o olho antes de fazer a travessia.

De molho bem molhado

As recomendações para a limpeza das máscaras incluem lavar com sabão, deixá-las de molho com água sanitária por meia hora, lavar de novo e passar o ferro. Melhor morar em uma lavanderia.

A má pela boa I

A lição da pesquisa da UFPel dando conta de que o número de infectados no Estado pode ser 12 vezes maior que a contagem oficial é que a má notícia é boa: a disseminação do vírus cria anticorpos, como se verificou com familiares destas pessoas.

A má pela boa II

Na metade de abril, a página comentou que um instituto londrino de doenças tropicais recomendava que se multiplicasse por 11 o número oficial de casos. Com isso, a letalidade seria muito menor, como se confirma agora.

A má pela boa III

Não houve a temida alta acelerada de casos de coronavírus, como era apregoado em abril. Isso se verifica na ocupação de leitos de UTIs por infectados em Porto Alegre e parte do interior do Rio Grande do Sul.

A má pela boa IV

Um bocado de médicos colocava dúvidas se o clima catastrófico criado e disseminado tinha razão de ser. Ocorre que dizer isso publicamente seria sentença de morte. Em terra de cego, quem tem um olho é expulso.

O brejo

O Brasil é o único país do mundo que é governado por uma corte superior. A divisão entre poderes criada pelo Barão de Montesquieu foi para o brejo, e não é de hoje.

Arremesso de lei

Entre tantos outros adiamentos, a Lei Geral de Proteção de Dados também foi arremessada para mais adiante. Já havia pressão nesse sentido, e, agora, o coronavírus serviu como pistolão.

Das projeções inúteis...

Esqueçam todas as projeções para 2020 feitas no final do ano passado. Esqueçam valor do dólar, bolsa, lucro e faturamento das empresas, e exportações previstas neste 2020. Um valor mais alto se alevanta, e os prognósticos econômico-financeiros dançam, guiados por um ser que, a rigor, nem vivo é, mas apenas uma capa de proteína. Pois foi ele que deu a ordem para parar o mundo. Há controvérsias se deveria ser obedecido.

...à salvação da pátria

Mas há novidades no mundo das projeções, e algumas são boas. Como a página comentou na semana passada, o dólar alto está sendo mantido de propósito pelo Banco Central para estimular as exportações. Aí que o setor primário vai ser fundamental para diminuir o prejuízo e trazer dinheiro para casa. A semente que se planta, o aviário e a pocilga serão os salvadores da pátria. Mais uma vez.

De molho bem molhado

L á no início da pandemia, especialistas afirmavam que haveria uma explosão de casos no Rio Grande do Sul, e que temiam a mortandade de crianças e idosos. Nem um nem outro. A maior concentração de infecções se deu nas duas faixas entre 20 e 40 anos. E temos pouco menos de 15 casos para cada 100 mil gaúchos. Não é uma explosão...

Máscaras para os pés


/FERNANDO ALBRECHT/ESPECIAL/JC
Este equipamento é usado em UTIs, salas de cirurgia e, ultimamente, em consultórios médicos e dentários. No momento em que se pisa nele, automaticamente, uma espécie de galocha envolve o calçado, evitando tele-entrega de vírus e bactérias. É a máscara para os pés.

Máscaras para os pés II

Se não de forma automática, deveria ser padrão em residências mesmo de forma manual, e não só em tempos de pandemia. Pisamos em tudo quanto é cacaca e as transportamos com passe livre para dentro casa. Não é à toa que os japoneses deixam o sapato na entrada de casa.

Exagero taxativo

Lá no início da pandemia, especialistas afirmavam que haveria uma explosão de casos no Rio Grande do Sul, e que temiam a mortandade de crianças e idosos. Nem um nem outro. A maior concentração de infecções se deu nas duas faixas entre 20 e 40 anos. E temos pouco menos de 15 casos para cada 100 mil gaúchos. Não é uma explosão...