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- Publicada em 23 de Março de 2020 às 21:48

Minoria selvagem


FERNANDO ALBRECHT/ESPECIAL/JC
O furto de cabos, fios e outros equipamentos vem aumentando nestes tempos. Com o sumiço das gentes das ruas, piorou. A imagem é da rua Uruguai, Centro Histórico de Porto Alegre.
O furto de cabos, fios e outros equipamentos vem aumentando nestes tempos. Com o sumiço das gentes das ruas, piorou. A imagem é da rua Uruguai, Centro Histórico de Porto Alegre.

Mão dominante

Na rua, em tudo o que você precisar tocar (maçanetas, botões etc.), use a mão não dominante. Dificilmente você a levará ao rosto ou à boca. A Coreia do Sul, que tem baixa letalidade, usa esse hábito desde o início da pandemia.

Meio vazio

De certa forma, fomos induzidos ao pânico e obedecemos. Nem mesmo o fato de mais de 80% dos infectados terem sintomas leves serve de consolo para a maioria. Temos uma tendência a ignorar o meio copo cheio.

Na fila

Se as filas para renegociar as dívidas nas unidades móveis dos feirões da Serasa já eram enormes, imagina as edições futuras. Haja quadra e calçada.

De muda

A fuga de famílias de maior poder aquisitivo para cidades do Litoral e do Interior já está ocorrendo. A página arrisca um palpite: o êxodo deve ser maior para as pequenas não tão distante das cidades grandes.

Mais máscaras


/MARCO QUINTANA/JC
É impressionante a rápida disseminação do uso de máscaras em Porto Alegre. Primeiro, entre a parcela mais rica da população, o que pode ser visto nos supermercados. E agora, também, nos serviços que não param. Tem trabalhadores usando máscaras em mercadinhos, açougues e até motoboys, como registra a foto.
 

Escolha de Sofia

Dilema mesmo é o dos idosos: ou ficam em casa para se resguardar, ou vão para as filas da vacina contra a gripe.

Multa cidadã

Há diplomas legais que são inúteis, a não ser como ameaça. O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), disse que pessoas com mais de 60 anos podem ser multadas se estiverem na rua, salvo para casos específicos. E quem vai multá-los? Fiscais de trânsito?

A vez dos pequenos

Se grandes empresas estão a temer pelo seu futuro, imagina as pequenas. Por isso a importância do BRDE. O banco vai disponibilizar R$ 1,3 bilhão até o final do ano para atender às necessidades emergenciais das micro, pequenas e médias empresas, mais as prefeituras.

Na prática...

O cinema sempre produziu o que o espectador gosta, filmes sobre epidemias com final em aberto para sequências. Mesma coisa com as séries de televisão e games. Quando não é terror vindo do espaço e produzido em laboratório.

...a teoria é outra

O apocalipse e o domínio do planeta por seres horripilantes e deformados, zumbis cada vez mais inteligentes, fascinam boa parte - e talvez a maior parte - do público. Só que, quando surge uma epidemia de verdade, ele se borra todo.

Novo panorama

Pelo andar da carruagem, competições automobilísticas deverão ser disputadas por videogames. E, nesse assunto, qualquer guri viciado nesses jogos pode ser até melhor que o Lewis Hamilton.

Os sortudos

Mesmo não pretendendo que seja regra, o fato é que há relatos de pessoas que tiveram os sintomas, mas como uma gripe comum ou até resfriado. E nem foram para a cama.

Na torcida

Tem que torcer pelos chineses que estão testando vacina em voluntários. Se der certo, será pelo menos um ano antes das previsões. Se lá começou a bronca, será de lá a redenção.

Torcida pelo pior

Há reações no Face que nem Freud explica. Uma parte reage com selvageria a qualquer postagem não alarmista, como se desejassem o pior.

Cada um, cada um

Em recente entrevista à CNN Brasil, a diretora da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mariângela Simão, assim explicou a diferença da letalidade entre os países mais atingidos: cada país é um país. O comentário é pertinente. A taxa de mortes da Alemanha é de 0,36%.

Cada um, cada um II

No caso alemão, foram 68 mortes. Na comparação com outros países da Europa, a diferença na taxa de letalidade pelo coronavírus é enorme: na França é de 2%; na Espanha, 4%; e na Itália, 8%. O caso italiano carece de explicação.

Nariz de cera

No jargão jornalístico, nariz de cera significa abrir uma matéria ou comunicado sem ir direto ao ponto. É só o que se lê nos e-mails que empresas, instituições e governos mandam. Geralmente, começam com: "São sabidos os efeitos do coronavírus blá-blá-blá". Se são sabidos, por que repeti-los?