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- Publicada em 17 de Janeiro de 2020 às 00:54

Revisão do Plano Diretor


/CLAITON DORNELLES/arquivo/JC
A prefeitura de Porto Alegre pretende entregar o projeto de lei de revisão do Plano Diretor só no fim do ano, o que significa que o tema ficará para a próxima legislatura da Câmara Municipal, cujo mandato começa em 2021. Ainda assim, o novo presidente da Câmara, vereador Reginaldo Pujol (DEM), promete dar prioridade ao tema neste ano e instalar uma comissão especial, mesmo que o texto do Executivo não venha. Pujol, aliás, foi protagonista em todos os debates sobre Plano Diretor e projetos urbanísticos que passaram pela colenda nas últimas décadas. Confira mais na entrevista de Pujol à editoria de Política.
A prefeitura de Porto Alegre pretende entregar o projeto de lei de revisão do Plano Diretor só no fim do ano, o que significa que o tema ficará para a próxima legislatura da Câmara Municipal, cujo mandato começa em 2021. Ainda assim, o novo presidente da Câmara, vereador Reginaldo Pujol (DEM), promete dar prioridade ao tema neste ano e instalar uma comissão especial, mesmo que o texto do Executivo não venha. Pujol, aliás, foi protagonista em todos os debates sobre Plano Diretor e projetos urbanísticos que passaram pela colenda nas últimas décadas. Confira mais na entrevista de Pujol à editoria de Política.

Trem x avião

A partir de abril, a Alemanha deverá aumentar o imposto sobre os voos domésticos e da União Europeia, enquanto, neste mês, o Imposto sobre o Valor Agregado (IVA) nas passagens de trens será reduzido. A informação é do Estadão. Tudo para estimular o transporte ferroviário noturno. 
 

Procura-se ambulatório I

Parece mentira, mas é difícil achar um ambulatório nesta cidade. No Centro Histórico de Porto Alegre, então, é um desastre. Outrora, eram facilmente encontráveis. As farmácias aplicam injeções e é só. Para fazer um curativo, por exemplo, nem nas emergências dos hospitais. Por óbvio, nem no HPS. No Centro de Saúde Modelo, na Jerônimo de Ornellas, precisa estar cadastrado em posto de saúde, sabe-se lá qual a lógica disso.

Procura-se ambulatório II

Temos hospitais com equipamentos de última geração, ressonância magnética, tomografia que fatiam até sua unha encravada, medicina nuclear de primeiro mundo. Mas, para fazer um simples curativo em um machucado por queda ou qualquer outro ferimento leve, precisa bater perna para, quem sabe, achar um ambulatório em algum bairro afastado em que eles ainda não foram extintos.

Cá entre nós...

...e as pombas da área central. Privatizar - ou outro nome que se dê para a concessão do Mercado Público de Porto Alegre - vai esbarrar em uma série de dificuldades. O Ministério Público e a Câmara Municipal podem botar minhoca no anzol. Ações populares certamente surgirão, sem falar em ações por lucros cessantes. Vai ter que ser um pacote muito bem-feito, e, mesmo assim, podemos esperar sentados em um cômodo sofá.

Historinha de sexta

Embora os motéis sejam uma atividade econômica que engorda o PIB das cidades, ainda são tratados como algo suspeito e coisa de gente sem-vergonha. Eventualmente, algum pudico vai a um desses estabelecimentos, então, automaticamente, ele deixa de ser sem-vergonha.
Na história dos motéis de Porto Alegre, um dos primeiros foi a Marli, ao lado do Viaduto que mudou de nome por causa dessa senhora. Em algum momento no início dos anos 2000, eles pararam de aceitar cheques, muitos eram borrachudos. Dá para dizer que, nesse momento, em todas as atividades, produtos e serviços, o Brasil passou a ser sem-vergonha. Mas essa já é outra história.
Deixando os entretantos e voltando aos finalmentes. Em certo momento, o negócio passou a ter a figura do testador. Quem os procurava era uma publicação do ramo. Oferecia salário razoável mais despesas com carteira assinada. Avaliava quartos, colchões, lençóis, banheiro, serviço etc. A página então publicou uma nota sobre o assunto. No dia seguinte, um leitor ligou querendo saber de detalhes.
Ele se disse interessado no emprego. Pela voz, ofegante, parecia alguém idoso. Queria saber mais detalhes. Recomendei que os procurasse na tal publicação, aliás, de circulação nacional. Durante a conversa, senti que algo não estava batendo. Desconfiado, perguntei se ele levaria a perpétua ou alguma freelancer.
- Como assim? Para que levar a mulher?
- Ué! Vocês vão ter que avaliar se o colchão é macio, se o ar funciona bem, se o chuveiro é bom, se o frigobar tem bebidas variadas, essas coisas.
- Ah, puxa (risos), nossa, não tinha percebido (risos e mais risos que o deixaram mais ofegante ainda), agora que fui entender!
- Mas o que pensavas que fosse ser testador de motel, vivente?
- Nossa... Achei que tivesse que testar a estrutura do prédio, um serviço de engenharia de construções... Você me fez dar boas risadas, salvou meu dia!
Estão vendo? Nem todo mundo é sem-vergonha.

...apoios de ontem

A propósito do assunto e de nota anterior sobre a aliança que Leonel Brizola fez em 1958 com os integralistas, leitor lembra que o conceito do PRP era de que "ao adversário não pedia nada no governo, nem demissão dos cargos", enquanto o Partido Libertador (PL) participava de uma campanha, ajudava a eleger o candidato, mas, antes mesmo da posse, já rompia com o vitorioso.

Apoios de hoje...

O eleitor não deve se impressionar com a profusão de candidatos a prefeito da Capital. Boa parte, talvez a maior, é de mentirinha. Para perder mesmo. No segundo turno, se oferecem para apoiar o candidato que estiver à frente. Em troca, ora, em troca sempre vêm cargos e salários.