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- Publicada em 05 de Janeiro de 2020 às 21:11

Ansiedade global


TIMUR MATAHARI/AFP/JC
Aqui, a falta de chuva preocupa o campo e a lavoura, com destaque para a soja. Já em Java Ocidental, Indonésia, o problema é o oposto. As monções, com picos em dezembro até fevereiro, também causam deslizamento de terras e catástrofes derivadas. Mas uma coisa em comum tem o atribulado camponês indonésio com o nosso produtor de arroz: todos os dias de manhã eles olham ansiosos para o céu para descobrir se vai chover de mais ou de menos.
Aqui, a falta de chuva preocupa o campo e a lavoura, com destaque para a soja. Já em Java Ocidental, Indonésia, o problema é o oposto. As monções, com picos em dezembro até fevereiro, também causam deslizamento de terras e catástrofes derivadas. Mas uma coisa em comum tem o atribulado camponês indonésio com o nosso produtor de arroz: todos os dias de manhã eles olham ansiosos para o céu para descobrir se vai chover de mais ou de menos.

Ah, o imponderável...

O imponderável derruba planejamentos e previsões econômicas, e bagunça o coreto. Como diz um provérbio iídiche, o homem propõe e Deus ri.

O refluxo I

Após crescimento no segundo trimestre de 2019, que não ocorria desde o terceiro trimestre de 2017, o mercado brasileiro de celulares voltou a cair. Nos meses de julho, agosto e setembro de 2019, as vendas registraram queda de 1% na média, segundo o estudo IDC Brazil Mobile Phone TrackerQ3. Foram 11,3 milhões de unidades. Os fabricantes baixaram os preços, mas não foi suficiente para o mercado reagir.

O refluxo II

A queda maior foi nos smartphones, com 3,3%. Embora os especialistas apontem apenas para o preço dos smartphones como fator de retração, podem apostar que, aos poucos, o povo vai se dando conta que falar e navegar nas redes sociais custa muito dinheiro, mesmo sob a embalagem enganosa de "grátis". Não existe nada grátis, tudo está embutido no custo final. Mas o consumidor brasileiro é adepto do me engana que eu gosto.

Aviso aos navegantes

O presidente Bolsonaro já colocou o gato no telhado ao afirmar que a nova situação geopolítica vai impactar no preço dos combustíveis. E a julgar pelo quadro, por muito tempo. Bombeiros diplomáticos são escassos em conflitos como esse. Maior preço na bomba, inflação em alta. Em determinado momento, a Taxa Selic pode até subir, caso a situação fuja do controle. Cair é que não cai.

Boa notícia

Uma boa notícia saiu no Diário Oficial da União no último dia de 2019. O Contran estabeleceu que o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo em meio eletrônico (CRLV) não será mais emitido por meio físico, em papel especial com alto relevo, que é bem caro. O proprietário do veículo poderá imprimir o documento (CRLV-e) desde que não existam débitos.

A hora dos subprefeitos

Sugestão para os candidatos a prefeito: uma cidade de 1,4 milhão de moradores não consegue mais ser administrada pelo esquema clássico de prefeito e secretários. Precisa ter subprefeituras, inclusive com esse nome, que qualquer pessoa entende. Governos em geral têm a mania de descobrir a roda e criar nomes longos e pomposos, na maioria das vezes ineficientes. Lei boa é lei velha, como já dizia Ozires Silva, da Embraer. Mas atenção: os subprefeitos cumpririam metas estabelecidas por um comitê gestor.

O buraco é mais embaixo

Nós, que nos queixamos dos buracos de rua da Capital, podemos nos consolar com os buracos de bomba no Oriente Médio. Felizmente, não vivemos lá, não é mesmo, prefeito Nelson Marchezan Jr.? Mas que eles não sirvam de desculpa para os nossos.

Porém...

...como é ano eleitoral, em algum momento antes das eleições, todos eles serão tapados. Provisoriamente. Resistirão bravamente até as primeiras chuvas mais fortes.

Duas certezas

A morte do general linha dura iraniano Qassem Suleimani vai reinventar o terrorismo, isso é certo. Em compensação, os Estados Unidos mostraram, mais uma vez, que podem liquidar qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo. E, a julgar pelo caso, no momento que quiserem.

Prenda-me se for capaz

Rocambolesca. Assim pode ser descrita a fuga da prisão domiciliar no Japão do ex-presidente da aliança Renault-Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn. Aliás, todo seu périplo passado e recente faz lembrar o filme que dá o título a esta nota.

Haja coração

De vez em quando, as loterias da Caixa saem para cidades com nomes diferenciados. A última Quina saiu para duas pessoas: uma de Quilombo (SC) e outra para a baiana Coração de Maria. Cada um vai ganhar quase R$ 6 milhões.

Ano zero

Leitor pergunta como Gramado pode se reinventar, como sugerido na nota de sexta-feira sobre a falta de água e o inchaço da cidade, a ponto de torná-la quase uma Tramandaí da Serra. Bem, prefeitos existem para isso, mas lá vai uma sugestão. Para começar, todas as casas, os prédios comerciais e residenciais a serem lançados ou já existentes deveriam ter sistema de reutilização de água servida e também placas solares. O BRDE tem linha de crédito à disposição para tanto.

Miúdas

  • REAJUSTE das tarifas de ônibus de Porto Alegre deixará gente à beira de um ataque de nervos.
  • APENAS em torno de 16% dos usuários dos ônibus da Capital pagam em dinheiro. O resto é isenção ou vale-transporte.
  • ATIVOS mais seguros nestes tempos de mísseis e atentados são o ouro, o iene japonês e o franco suíço.
  • AVIAÇÃO comercial registrou 234 mortes em 2019, contra 534 em 2018. Representa apenas 0,18% de 1 milhão de voos em todo o mundo.
  • POSTAGENS no inbox do Face são em número maior que as "normais". E todos acham que são os únicos a pensar nisso.
  • LUZES em sequência avistadas no Chile não são óvnis. Foram satélites lançados pela rede Starlink para a internet.
  • ACIDENTES geométricos que nos cercam: círculos viciosos, triângulos amorosos e bestas quadradas. (Davi Castiel Menda)