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- Publicada em 29 de Agosto de 2019 às 21:28

De volta ao passado


FERNANDO ALBRECHT/ESPECIAL/JC
Uma Kombi como esta, estacionada no entorno do Largo Glênio Peres, pode ser velha ou pode ser antiga. Nesse último caso, ela tem que estar no capricho, como que vestindo roupa nova, mesmo que seja da época. Além disso, precisa estar a reboque do trabalho diário. Agora, se um carro for velho, aplica-se o mesmo conceito do ser humano: velho é quem para de trabalhar.
Uma Kombi como esta, estacionada no entorno do Largo Glênio Peres, pode ser velha ou pode ser antiga. Nesse último caso, ela tem que estar no capricho, como que vestindo roupa nova, mesmo que seja da época. Além disso, precisa estar a reboque do trabalho diário. Agora, se um carro for velho, aplica-se o mesmo conceito do ser humano: velho é quem para de trabalhar.
 

A ida...

O diabo mora nos detalhes. E ele gosta de fritar reputações. A cada parada do Trensurb, uma gravação repete o nome da estação e a próxima, o que é bom. Pelo menos nesta quinta-feira, ao chegar em Esteio, não se ouviu que era a parada para a Expointer. Quem é de fora ficou inseguro à beça.

...e a volta

Na viagem de volta foi pior. Ninguém ou nenhuma gravação alertava sobre a próxima parada. Isso só foi feito uma estação antes da estação Mercado. Para piorar, aquele gráfico mostrando a sequência de paradas não tem nenhuma luz indicativa de onde se está.

Iluminada iniciativa

Deve ser saudada a PPP de iluminação pública de Porto Alegre oficializada, nesta quinta-feira, na bolsa de valores B3. Resta saber como o P de privado vai lidar com o furto de cabos de cobre.
 

Perigos na vitória

O ex-prefeito de Porto Alegre Guilherme Socias Villela (PP) diz que o maior perigo não é o Brasil declarar guerra à Europa. É vencê-la.

De vento em popa

Os bons números do balanço do BRDE relativo ao primeiro semestre deste ano mostram a excelência da gestão em um banco de fomento. Basta dizer que houve incremento de 27,8% nas operações contratadas.

Cirurgia robótica

Inovações tecnológicas como o uso de cirurgia robótica e da inteligência artificial nas avaliações radiológicas estão sendo abordados no Câncer de Mama - Gramado, nesta sexta-feira e neste sábado, no Hotel Serrano. O encontro é considerado um dos eventos mais importantes da oncologia nacional.

É mesmo!

A Santa Casa promove, nesta sexta-feira, mesa redonda "A situação atual da cirurgia cardíaca pediátrica no Brasil: adianta diagnosticar se não temos como tratar?".

Historinha de sexta

Na seleta lista da fauna do Centro Histórico de Porto Alegre dos anos 1960 e 1970, nenhum era mais manjado que um baixinho que atuava na frente da Padaria e Lancheria Matheus, defronte à Praça da Alfândega na Rua da Praia. Integrava a comissão de frente da Escola dos Sem Noção. Era seletivo na arte de tornar a carteira dos outros mais leve. Queria que o alvo pagasse sempre o mesmo: uma empada de galinha e uma Guaraná Caçula da Antárctica.
Empada de galinha não era tão em conta como hoje. Galinha era bem cara. Recorde-se do provérbio popular. Pobre, quando comia galinha, um dos dois estava doente, remetendo à canja oferecida nos hospitais. E o baixinho colimava alvos preferenciais, entre eles um veterano jornalista, hoje curtindo o ócio com dignidade. Um dia, ele cansou da mordida.
Com brilho assassino no olhar, combinou com um balconista um coquetel mortal. Encheram a empada com a mostarda fortíssima da casa. E injetaram a mais forte pimenta vendável da praça na bebida, cuja tampinha foi recolocada. Então, eles ficaram de prontidão, até que o sujeito apareceu.
Paga uma empada e um Guaraná?
Mas claro, falou o jornalista, que o conduziu gentilmente ao balcão do fundo. O balconista deu a empada e alcançou o refrigerante devidamente aberto. Aconteceu o óbvio. Tão logo mordeu a empada, sua boca pegou fogo, e, para apagá-lo, bebeu o Guaraná de uma vez só. Fogo contra fogo. Uivou.
Meses depois, ele reapareceu. Foi-lhe perguntado se queria uma empada e um Guaraná. Com uma cara de dor, respondeu na lata.
Nãããão, pelo amor de Deus!

O dono do negócio

O Banrisul realizou mais uma vez o almoço de confraternização com a imprensa na Expointer. Perguntaram ao presidente Cláudio Coutinho se era boa hora para lançar no mercado as ações do banco - a liminar foi revogada. Bem-humorado, respondeu que essa era uma decisão do dono do negócio, o governo do Estado.