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- Publicada em 28 de Março de 2019 às 22:07

A vida é dura...


FERNANDO ALBRECHT/ESPECIAL/JC
Manoel Nascimento, 70 anos, nasceu assim em Cachoeira do Sul, sem os dois braços. Foi com compreensíveis enormes dificuldades que aprendeu a gerenciar sua vida. Ainda criança, veio para a cidade grande e, desde o início dos anos 1970, passou a vender bilhetes da Loteria Federal e das Loterias da Caixa. Em um bolso da camisa deixa os volantes e no outro dinheiro trocado. Os fregueses tiram o que lhes interessa e fazem o troco.
Manoel Nascimento, 70 anos, nasceu assim em Cachoeira do Sul, sem os dois braços. Foi com compreensíveis enormes dificuldades que aprendeu a gerenciar sua vida. Ainda criança, veio para a cidade grande e, desde o início dos anos 1970, passou a vender bilhetes da Loteria Federal e das Loterias da Caixa. Em um bolso da camisa deixa os volantes e no outro dinheiro trocado. Os fregueses tiram o que lhes interessa e fazem o troco.
 

...para quem é mole

Perguntado como encarava a sofrida condição desde a nascença, Nascimento abre um sorriso largo e diz "graças a Deus!". E arremata: "Eu podia ter nascido cego". Ora, alguém que diz isso é um herói. Ele poderia sentar na calçada e chorar maldizendo a própria sorte, mas não. Foi à luta e chega aos 70 anos com clientela fiel. É um exemplo para quem tem dois braços, duas pernas e desiste falando uma frase mortal, "não dá".

Marcas de Quem Decide

Uma informação interessante na ampla pesquisa Marcas de Quem Decide, detalhada nesta edição do Jornal do Comércio, é o rápido crescimento da Tramontina na categoria Grande Marca Gaúcha, tanto na lembrança quanto na preferência. O estudo completo, com o levantamento sobre 75 setores analisados, está no caderno especial, com 136 páginas.

Missa em alemão

Bom Princípio, no Vale do Caí, teve ontem uma missa rezada em alemão, oficiada pelo arcebispo de Porto Alegre, Jaime Spengler, padres da cidade de Münster, Alemanha, e outros religiosos. Em décadas passadas, o sermão da missa dominical era feito primeiro em alemão e depois em português nas colônias alemãs. Até porque parte dos fiéis entendia e falava mal o português.

Vizinhança na Calçada

Acontece neste sábado, a partir das 14h30min, mais uma edição desse já tradicional evento, na rua Olavo Bilac - entre a Lima e Silva e a José do Patrocínio. O objetivo é reunir vizinhos e suas famílias para se divertirem e, com comes e bebes, discutirem melhorias para a região. O Regimento de Polícia Montada da Brigada Militar levará cavalos para as crianças passearem.

O que falta fazer

Anotação de leitor: "Me impressiona a capacidade da administração municipal buscar grandes projetos enquanto não consegue tapar os buracos que proliferam assustadoramente e nem fazer capinas". Realmente, o missivista está correto. O prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) acerta no atacado, mas peca no varejo.

Muito fácil

Aposentado estranha como a comprovação de endereço para a prova de vida exigida pelo INSS seja tão fácil de ser burlada. Basta uma simples declaração no verso da conta da luz em nome de familiar ou outra pessoa informando que o titular mora com ele e deu. Nem identidade é exigida dele.

Por falar em INSS...

...o volume escandaloso de fraudes envolvendo aposentadorias que vem a lume todo o dia ao longo de décadas permite dizer que o total pode, se não ultrapassar, pelo menos chegar perto das trampas descobertas pela Lava Jato.

Historinha de sexta

Outra história que teve como cenário o Bar e Rotisserie Pelotense, na rua Riachuelo entre Borges de Medeiros e General Câmara. Com suas mesas de mármore e ventiladores de teto, abrigava alguns personagens conhecidos de Porto Alegre, entre eles um professor. Ele entrava rápido, sentava atrás de uma coluna e pedia dois copinhos de cachaça de uma vez só.
No primeiro, o garçom Lope Rega servia uma marca comum, dessas bem baratas; o segundo era preenchido por uma marca premium, bem carinha, uma das poucas que existiam à época. A contagem era feita por bolachas de chope. Para não fazer confusão na hora de pagar a dolorosa, ele pedia duas bolachas, uma para cada marca, na proporção de duas por uma.
Em dias em que o professor estava mais sedento, a pilha já era como edifício baixo, mas que já precisava de elevador. Dono de elevada cultura, passava a discorrer sobre fatos históricos que dominava muito bem. Fumante, tinha o hábito de segurar o cigarro entre os dedos com o braço voltado para trás, que em seguida ele deixava cair para pegar outro do maço. Era uma cena curiosa, um freguês com duas pilhas de bolachas de chope na mesa e no chão um bom número de cigarros parcialmente fumados.
Uma única vez o professor saiu do sério. Foi quando inadvertidamente outro garçom misturou as duas pilhas. Foi uma declaração de guerra. O infeliz teve que ouvir uma preleção de como era importante para ele servir cachaça com duas pilhas de bolachas. Quem ouviu não entendeu nada.

Zigue-zague

Os movimentos erráticos que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem feito tão logo assumiu, as brigas que tem comprado de forma - com todo o respeito - quase infantis, sugerem que ele está realmente morando em algum país que não é o Brasil. Há quem ache que aquela facada gerou efeitos muito maiores que apenas problemas físicos. Onde ele quer chegar?

Miúdas

  • APLICATIVOS como o Waze mostram os locais onde está a polícia. Leia-se barreiras da Balada Segura.
  • PRESIDENTE do Banco Central, Roberto Campos Neto será o palestrante do almoço de abertura do Fórum da Liberdade. Será no dia 8 de abril, no Country Club.
  • MOTORES híbridos-elétricos chegam nos aviões. A Rolls Royce já testa uma turbina com essa tecnologia.
  • FILOSOFIA de fim de semana: ventilador de teto em restaurante esquenta o chope e esfria a comida.