A guerra dos canudos I

Tanto é que em Novo Hamburgo, o projeto de lei de autoria do vereador Enfermeiro Vilmar, que tornava obrigatório o uso e o fornecimento de canudos de papel biodegradável ou reciclável por restaurantes e assemelhados foi considerado inconstitucional pelo procurador Wedner Lacerda e pela procuradora-geral Marcela Artl Silva. O motivo é o mesmo já apontado pelo Sinplast-RS: o cerceamento desproporcional à livre iniciativa e às liberdades norteadoras da livre concorrência.

O evento que abre o calendário corporativo do ano vai contar com a produção da Storia Eventos e Projetos. A 21ª edição da premiação Marcas de Quem Decide do JC será amanhã, às 8h, no Teatro do Sesi, e vai conectar as pessoas com um evento sensorial, onde a sustentabilidade estará presente, aliada à tecnologia.

Chocolate realmente fino temos no Brasil, no sentido de poder compará-lo com os mundialmente famosos chocolates belgas e suíços? Não. Por isso a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) criou diploma legal que visa incentivar a produção de amêndoas de cacau de qualidade, matéria-prima que beneficiará a indústria chocolateira de Gramado.

É um despautério o fato de cada deputado estadual ter um mínimo de nove e máximo de 17 assessores no gabinete. Nove já é um exagero. A desculpa de que parlamentar precisa de pesquisas e conversa com as bases não cola. Ainda mais depois que inventaram o Google e o WhatsApp.

Em relação à nota sobre o desrespeito às normas de trânsito no cruzamento da Ramiro Barcelos com a Protásio Alves, a EPTC informa que intensificou a fiscalização no local. A proibição de dobrar à esquerda se deve ao grande volume de pedestres que utilizam a travessia integral, na maior parte usuários do Hospital de Clínicas e do HPS.

"O Brasil malandro é a terra do que costumamos chamar de privilégio. Ele não se define pelo fato de alguém ter mais ou menos dinheiro, mas pelos pedaços de renda e liberdade dos outros que alguns souberam capturar." (Do sociólogo Fernando Schüler)

É incrível como algumas iniciativas atravessam décadas sem solução. Caso do Cadastro Positivo, que premia os bons pagadores, tema que já passou pela Câmara dos Deputados e agora depende de votação do Senado. Em 2000, houve um congresso em Salvador para discutir o assunto, evento presidido pelo empresário gaúcho Ricardo Malcon.

Por mais consciência que a maior parte dos parlamentares tenham da perda de qualidade dos legislativos e do desprezo da população sobre políticos, na prática pouco se faz para uma reaproximação. A colenda porto-alegrense mantinha há anos um espaço para vereadores no Mercado Público. Sem interação - quem não é visto não é lembrado -, a ideia derreteu mais depressa que picolé em alto forno.