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- Publicada em 07 de Março de 2019 às 22:30

A volta ao normal


FERNANDO ALBRECHT/ESPECIAL/JC
Filas enormes entupiram agências bancárias e as lotéricas nesta quinta-feira em Porto Alegre. Na tarde de quarta, o congestionamento se deveu à Mega Sena acumulada que foi sorteada naquele dia; na quinta, as filas eram formadas por quem recebeu o salário agora e tinha que pagar contas vencidas no final do mês. O de sempre, mais doloroso porque sempre falta mês no fim do ordenado.
Filas enormes entupiram agências bancárias e as lotéricas nesta quinta-feira em Porto Alegre. Na tarde de quarta, o congestionamento se deveu à Mega Sena acumulada que foi sorteada naquele dia; na quinta, as filas eram formadas por quem recebeu o salário agora e tinha que pagar contas vencidas no final do mês. O de sempre, mais doloroso porque sempre falta mês no fim do ordenado.

Posse na Assespro


CINTIA MELO/DIVULGAÇÃO/JC
A Associação Brasileira das Empresas de TI do Rio Grande do Sul (Assespro-RS) vai comemorar seus 40 anos durante o evento de posse da nova diretoria no dia 4 de abril, às 19h30min, no Instituto Ling. Assume a mais jovem presidente da história da entidade, Aline Deparis, 34 anos.
 

Investidores do povo

A informação de que o único ganhador da Mega Sena que pagou mais de R$ 78 milhões fez uma aposta de R$ 3,50, em Gravataí, pode ser enganadora. Quando o valor pago é alto, investidores aplicam centenas de milhares de reais para tentar cobrir o maior número de variáveis possíveis, então, a maior parte desdobra os cartões com apostas simples. Aí, se ele ganha a bolada, correm todos a dizer que "uma pessoa do povo" levou a bolada.

Obras reinauguradas

Da série "a que ponto chegamos": o deputado estadual Issur Koch (PP) apresentou projeto de lei na Assembleia Legislativa impondo limites aos gestores públicos para a inauguração de obras públicas. Pela proposta, uma obra somente será inaugurada no Rio Grande do Sul quando atender todas as exigências em relação à emissão de autorizações, licenças e alvarás etc. Incrível é que se tenha que fazer uma lei para evitar reinaugurações.

Reconhecimento facial

O deputado Tenente-Coronel Zucco (PSL) protocolou o projeto de lei 73/2019 que institui o Banco de Dados de Reconhecimento Facial e Digital de Crianças e Adolescentes Desaparecidos. Pelo projeto, este banco será abastecido pelo IGP/Polícia Civil e cidades com cercamento eletrônico em até 24 horas após a comunicação do desaparecimento da criança ou adolescente de até 18 anos de idade.

Historinha de sexta

Clio do Cavaquinho era uma unanimidade na MPB dos anos 1960 e 1970. Fazia o instrumento chorar ou sorrir conforme a necessidade. Um dia encontrou um violonista exímio no violão sete cordas, que eventualmente o acompanhava nos shows e discos e sentaram na mesa de um bar nas quebradas do mundaréu.
Os verdes anos tinham passado, ambos já sentiam o peso das madrugadas a serviço da paixão. Vieram as inevitáveis reminiscências, então trocaram melancolias. Lá pelas tantas da trova, Clio se queixou do ocaso inevitável quando o amigo o interrompeu.
- Tu se queixando da vida? Mas o que que é isso, parceria! Gravaste vários discos, eras aplaudido nos shows, até um bar tiveste. Enquanto isso, eu sempre fui um ilustre desconhecido que ninguém reconhecia na rua. Clio foi afundando na cadeira.
- E tem mais: nem consegui realizar o maior sonho da minha vida. Queria viajar para o exterior.
- E para qual país queres viajar?
- Libres.
- Como é que é?
- Libres, já falei.
- Tens certeza?
- Tenho.
Alguns dias depois eles embarcaram em um trem húngaro rumo a Uruguaiana. Atravessaram a ponte e foram para um bar em Libres. Molharam palavras e ideias até mais não poder e no dia seguinte voltaram a Porto Alegre. E o amigão de Clio passou o resto dos seus dias contando que conhecia o exterior.

Tempos de chacina

B analidade do mal é uma expressão criada pela pensadora alemã Hannah Arendt (1906-1975), que bem resume os tempos atuais. Assassinar mulheres grávidas e crianças nas constantes chacinas, sempre ligadas às drogas, sem falar em outras violências inqualificáveis, fazem a frase de Hannah ter atualidade. E é com gosto amargo que temos que admitir que estamos perdendo toda a humanidade.

Miúdas

  • ESFAQUEADOR de Bolsonaro sofre de "transtorno delirante" e por isso não pode ser punido criminalmente.
  • PORTANTO, muito em breve estará livre para cometer outro crime. Um dia ele acerta.
  • ALÉM de um assessor de comunicação, o presidente Bolsonaro precisa de um intérprete versado em "não é bem assim".
  • NEM sempre é bom voltar aos tempos de criança. O colunista comeu um wafer sabor maracujá com gosto de óleo de rícino.
  • EM vez de comissão de frente, vivemos tempos de comissão na frente.