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- Publicada em 29 de Janeiro de 2019 às 23:11

Obra de prefeitura

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JONATHAN HOFFSTETTER/DIVULGAÇÃO/JC
Houve tempo em que uma obra qualquer que tivesse apenas uma pessoa trabalhando e os demais observando era chamada de "obra da prefeitura". Quando é uma pessoa física, os que brigavam para ficar ao lado ou logo atrás do personagem são papagaios de pirata. Quando se trata de abertura de colheita, como a recente de milho em Santo Ângelo, o sistema é o mesmo. Entre eles, o deputado Aloísio Classmann (PTB). Trabalhando mesmo, só um, o resto é papagaio de pirata de colheitadeira. Ou obra de prefeitura.
Houve tempo em que uma obra qualquer que tivesse apenas uma pessoa trabalhando e os demais observando era chamada de "obra da prefeitura". Quando é uma pessoa física, os que brigavam para ficar ao lado ou logo atrás do personagem são papagaios de pirata. Quando se trata de abertura de colheita, como a recente de milho em Santo Ângelo, o sistema é o mesmo. Entre eles, o deputado Aloísio Classmann (PTB). Trabalhando mesmo, só um, o resto é papagaio de pirata de colheitadeira. Ou obra de prefeitura.

Desburocratização

A legislação brasileira está abrindo caminho para a desburocratização dos órgãos públicos. Estão surgindo plataformas que facilitam esse processo. "Com elas, o cidadão consegue abrir seu protocolo diretamente na ferramenta, anexando todos os documentos necessários, e o pedido já é direcionado aos setores responsáveis", afirma Jéferson de Castilhos, fundador da 1Doc, plataforma de gestão para órgãos públicos.

Porta arrombada...

A cada tragédia como essa de Brumadinho, gostamos de acreditar que, desta vez, o Brasil vai tomar jeito, que foi o marco zero de uma profunda reavaliação de mecanismos de controle. O melhor exemplo é quando acontece um acidente de aviação, quando os órgãos que os investigam procuram as causas da tragédia, menos para achar culpados e mais para evitar que aconteçam desastres futuros pelas mesmas causas, a sucessão de eventos.

...tranca de ferro

No caso das barragens da Vale, quando aconteceu o desastre de Mariana, o governo, as entidades privadas ligadas ao tema e o Congresso deveriam ter acionado mecanismos para inspecionar as outras barragens da empresa, mas não só dela. Endurecer as regras apenas para barragens não adianta, precisa mudar a cultura de fiscalização e controle geral para valer, quase que um ministério de prevenção de tragédias.

...como de costume

Há um outro ponto que exige visão de profundidade. Como na aviação, nada acontece sozinho, é sempre uma sucessão de eventos, e são eles que causam o desenlace final. Essa parte é mera consequência dos erros ou omissões em série. Por último, cadê nosso glorioso Congresso Nacional? Neste momento, em férias coletivas. Como dizia o Barão de Itararé: de onde menos se espera, dali mesmo que não sai nada.

O grande ausente

Certo, plástico polui, canudo de plástico polui, copo de plástico polui, sacola de supermercado polui, tudo que é derivado de hidrocarbonetos polui. Só que ninguém se dá conta que usa 24 horas por dia produtos da maior poluidora do planeta: a indústria têxtil.

Número, onde estás?

Enquanto essa interminável novela de relógios de rua não chega ao fim, a prefeitura poderia, ao menos, fazer uma ação que não custaria nada ao contribuinte: obrigar condomínios ou donos de casas a colocar o número bem visível para quem olha da rua. É uma dificuldade enorme para quem procura um imóvel quando o número não é bem visível.

Estamos aqui

Mesmo que as novas placas não informem o Estado e a cidade de origem, alguma coisa sempre se tira. Se a primeira letra for Q, é indicativo de que o carro foi emplacado em Minas Gerais; as com a letra A são do Paraná; no Rio Grande do Sul, a letra é I, por enquanto.

Amigo meu

A propósito do relato de jornalista que conseguiu dar curva em um garoto que pedia dinheiro para comprar crack, o leitor Antônio Sadi Ribas, da Rádio Ceres de
Não-Me-Toque, conta que já se desvencilhou de mordedores desse tipo fingindo que também era viciado. É uma boa, para quem tem o poder de convencimento.

Miúdas

  • ANTIGA expressão "fundir a cuca" é definição perfeita para quem enfrenta os calores recentes.
  • PARECE que o cérebro vai desligando funções não vitais para não fundir de vez. Daí que você vira zumbi.
  • CELULARES da Vivo andam estranhos. Liga para um e vem a informação "este número não existe".
  • DESLIGA o bicho, espera um tempo, religa e ele passa a existir.
  • O QUE se nota nos ambientes mais fechados é que as pessoas estão parando de tomar banho.
  • TRAVESSA Mário Cinco Paus, no Centro, poderia ser rebatizada para Travessa do Xixi, tal o fedor. Dispensa-se piada pronta.

Finais

ESCRITÓRIO Souza Berger participou da operação que resultou na compra da Diletto e da Grano Comércio pela Gran Coffee. FARROUPILHA pretende concluir ainda em 2019 o projeto Prefeitura sem Papel. REDE Z Café inaugurou sua primeira franquia takeaway em Porto Alegre/avenida Senador Tarso Dutra, 565.