Beijo nas nuvens

Por onde quer se passe e escute com ouvidos de escutar, só se fala em Jair Bolsonaro (PSL). É em roda de cafezinho, no clube, nas rodinhas de papo, mesmo entre pedestres o capitão é onipresente. Se não pela militância, pelos adversários. Até nos programas de TV Bolsonaro aparece mais que Fernando Haddad (PT). Para um ET recém-chegado parece que a eleição tem candidato único.

Um dos aspetos negativos da coincidência nas eleições é que tanto governadores quanto o futuro presidente da República começam o mandato do zero. No início do ano, 2019 no caso, as máquinas estão frias, a temperatura do óleo não está no ideal e o motor inteiro geme para pegar.

Então, o primeiro ano lá e cá é para tomar pé e ver a fundura da água. O cafezinho recém está sendo aquecido. Mesmo pleitos mais urgentes têm que entrar na fila da decolagem. Se o novo presidente for do ramo, acelera o processo. Governar mesmo só no segundo e terceiro anos.

A não ser que Lula (PT) tenha feito voto de silêncio, dificilmente deixará de se manifestar antes de domingo. E se a gente conhece bem o seu estilo, deve ser algo bombástico. Ou tentará ser.

De janeiro a agosto deste ano, o Estado registrou R$ 59 milhões em indenizações referentes ao seguro residencial. Destes, 54% correspondem a prejuízos de danos elétricos, 24% de incêndios e 22% de vendavais. Os sinistros mais comuns envolvem curto-circuito com secador de cabelo e os chamados Ts. As informações são do vice-presidente do Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul, Alberto Muller.

Aproximar arquitetos e urbanistas da sociedade, discutindo políticas públicas voltadas ao planejamento urbano e conectadas com os interesses gerais da população. Esse é o foco do Seminário Olhares Sobre a Cidade, promovido pelo Sindicato dos Arquitetos. O evento ocorre no dia 30/Memorial Luiz Carlos Prestes, em Porto Alegre, a partir das 8h.